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Sexo virtual

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Maiores de 65 anos são os que mais usam a net para procurar parceiros sexuais ocasionais

Nas últimas semanas, o semanário Expresso tem vindo a publicar os resultados do maior estudo sobre o sexo dos portugueses, alguma vez feito na imprensa nacional, incluindo o sexo virtual. Os resultados foram surpreendentes: 19% dos homens portugueses já tiveram sexo com alguém que conheceram na net e 9% dos quem têm internet já tiveram "sexo virtual".

Namorar à distância

É à distância que Carla Ameida fala com o namorado Mark, natural e residente nos Estados Unidos. A internet permite abrir uma janela entre continentes que está sempre aberta ao longo do dia. Habituada a usar a web por questões profissionais há duas décadas, para esta publicitária de 40 anos é normal falar com amigos e colegas virtualmente e agora, embora com maior dificuldade, também manter uma relação amorosa. "Emocionalmente consegue-se uma ligação forte até porque não tendo a parte física, somos obrigados a falar mais, é um estímulo muito intelectual, muito emocional e a componente física, quando há passa pelo estímulo psicológico" explica Carla acrescentando que "mesmo o desenrolar de uma situação física online tem algumas nuances que não se colocam quando estamos na presença da pessoa: ninguém pensa como vai ficar despido perante uma câmara porque é essa a forma que nós temos de chegar ao outro lado, isso quando estamos fisicamente com a pessoa ninguém pensa como está a imagem para o outro".

Sexting

Enviar fotografias e mensagens eróticas, o sexting, poderá ser uma das formas de se manter uma relação amorosa à distância, podendo mesmo ser encarada como uma nova dimensão da sexualidade praticada por cada vez mais portugueses. O problema é que o sexting pode ter efeitos colaterais perigosos. Um dos casos mais extremos foi o de uma adolescente americana que enviou fotografias ousadas para um rapaz com quem mantinha uma relação. O suposto namorado reenviou as imagens para toda a escola, e a vergonha e a humilhação social levaram a jovem a suicidar-se.

Sexo dos portugueses

Em Portugal o fenómeno do sexting foi quantificado: um quinto dos portugueses que usam a web já enviou fotos suas com alguma nudez. Estes resultados fazem parte do maior estudo alguma vez publicado na imprensa nacional que espelha a vida sexual dos portugueses.
"Tivemos uma enorme preparação prévia, falámos com vários especialistas: sociólogos, psicólogos, sexólogos que nos ajudaram a construir um inquérito "perfeito" que depois foi feito a 1220 inquiridos representativos da população portuguesa, portanto com uma grande abrangência, e a ideia é de facto perceber o que se passa debaixo dos lençóis nas casas dos portugueses" explica Mafalda Anjos, diretora darevista Única do Expresso.

O Sexo e a Internet

No que toca ao uso das novas tecnologias para fins sexuais, 19% dos homens portugueses já tiveram sexo com alguém que conheceram no ciberespaço e 9% dos quem têm internet já tiveram "sexo virtual".
Para Ana Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica são várias as motivações: "desde obter satisfação sexual de uma forma rápida e fácil, até encontrar pessoas para encontros offline, o cibersexo pode ser uma plataforma de seleção e de escolha de um parceiro com os mesmos interesses, com as mesmas preferências e daí sair para o real, ou melhor, sair para o contexto offline, para um encontro sexual sem consequências, até aliviar o stress, divertimento e também encontrar pessoas para uma relação mais séria".
Na verdade, à distância de um clique, encontram-se pessoas com os mesmos gostos e preferências que de outra forma levaria muito tempo a conhecer. E especialmente para alguns grupos sociais, como pessoas com mais de 65 anos, a web está a tornar-se numa ferramenta preciosa, sendo este grupo etário o que mais a usa para procurar parceiros sexuais ocasionais. Mas à parte da busca de novas relações, a internet é também um novo espaço de equívocos e traições, havendo portugueses a omitir dos seus parceiros alguns dados que publicam no Facebook.
As redes sociais são hoje na verdade ferramentas rápidas e económicas para fazer amigos, encontrar parceiros sexuais ou até para o resto da vida. O imediatismo poderá ser sinal dos tempos onde cada vez se dá menos importância ao espaço privado.

Fonte: expresso
 
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