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Preocupação com crime itinerante

billshcot

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Nov 10, 2010
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Com 68 anos, João Cabarrão carrega consigo um recorde que dispensava. A sua ourivesaria na rua São Tiago, no centro de Castelo Branco, é a mais assaltada da cidade. Nos últimos 13 anos, já teve de lidar com assaltantes por cinco vezes. "Houve alturas em que desanimei, mas a vida faz-se a trabalhar, e há que continuar", diz.



O assalto mais violento ocorreu em 2009: "Entraram dois indivíduos armados por aqui dentro e partiram tudo", recorda. Durante o roubo, um dos ladrões pousou a arma no balcão para retirar ouro da montra.

Nessa altura, o filho entrou no estabelecimento, e os dois ladrões fugiram num carro que os aguardava no exterior. O produto do roubo, avaliado em dezenas de milhares de euros, nunca foi recuperado. A viatura usada na fuga tinha sido roubada por carjacking em Setúbal.

"Esta criminalidade itinerante, de indivíduos que se deslocam desde os grandes centros para assaltarem em zonas do Interior, está a acentuar-se nos últimos anos", diz Gomes Belo, subintendente do Comando Distrital da PSP, adiantando que o fenómeno é nacional e chegou à região com a A23.

Discurso directo

Gomes Belo, Comandante da PSP de Castelo Branco



"Crime mais frequente é o furto"

Correio da Manhã - Que tipo de crime é mais comum em Castelo Branco?

Gomes Belo - Não temos um padrão definido, mas os mais frequentes serão o furto em estabelecimento e em viaturas. Também a violência doméstica. Felizmente, hoje em dia, as mulheres nesta situação têm menos pudor em recorrer às autoridades.

- A crise económica alterou o tipo de crime?

- Aqui não se nota muito. A criminalidade passa quase sempre pelo pequeno furto. No entanto, já tivemos um ou outro caso de roubo de produtos alimentares.

- O dispositivo de que dispõe é suficiente?

- Todos os comandos gostariam de ter sempre mais meios. Mas neste momento, para esta cidade, o dispositivo é adequado e permite-nos dar resposta às solicitações, fazer um policiamento de proximidade e de visibilidade.

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