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Romney acusa Obama de colocar EUA "no caminho da Grécia"

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RoterTeufel

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Segundo debate presidencial nos Eestados Unidos
Romney acusa Obama de colocar EUA "no caminho da Grécia"


O candidato presidencial republicano, Mitt Romney, acusou esta quarta-feira o presidente norte-americano, Barack Obama, de ter permitido um aumento do défice público que coloca o país "no caminho da Grécia".

No segundo debate presidencial entre os candidatos, em Hempstead (Nova Iorque), Obama pôs em causa a "as contas de somar" do plano de Romney para diminuir o défice e cortar impostos ao mesmo tempo, ao que o republicano respondeu com o seu historial de "equilibrar orçamentos" de empresas ou do Massachusetts, de que foi governador.

"Já que falamos de contas que não dão certo, que tal o défice atual de 14 mil milhões de dólares?", perguntou Romney, lembrando que o presidente prometeu cortá-lo, mas no entanto este duplicou desde que tomou posse. Na actual trajectória, disse Romney, o défice irá escalar para 20 mil milhões de dólares se Obama for reeleito, o que coloca o país "no caminho da Grécia", que teve de pedir um resgate internacional.

Barack Obama considerou ainda uma "afronta" o facto de Romney ter feito "jogos políticos" em torno do atentado terrorista que vitimou o embaixador na Líbia. "A insinuação de que alguém na minha equipa, a Secretária de Estado [Hillary Clinton], a embaixadora na ONU [Susan Rice], ou outra pessoa faria jogos políticos ou ludibriaria o público quando perdemos quatro dos nossos é ofensiva", disse. "Não é aquilo que fazemos, não é que eu faço como presidente ou comandante em chefe das Forças Armadas", adiantou, salientando que ele próprio participou nas homenagens às vítimas norte-americanas e no luto das famílias.

A administração Obama inicialmente disse que o incidente de 11 de Setembro, em que morreu o embaixador Chris Stevens, resultou de protestos de rua anti-americanos e mais tarde assumiu ter-se tratado de um atentado terrorista planeado.

No debate, Obama afirmou ainda que vai "lutar" pelos "47 por cento" de norte-americanos que o seu rival na corrida presidencial, Mitt Romney, desqualificou como dependentes do Estado. Num vídeo de Maio, captado em segredo e novamente divulgado durante a campanha, Romney afirma que os 47 por cento dos norte-americanos que não pagam impostos preferem a dependência do Estado à "responsabilidade pessoal", esperando do governo saúde, alimentação, habitação.

A percentagem inclui os mais pobres, mas também idosos ou os militares que prestam serviço no Afeganistão ou Iraque. Barack Obama foi muito criticado por não ter explorado estes comentários, que o próprio Romney e o seu candidato a vice-presidente já reconheceram serem infelizes, no debate anterior, que perdeu perante mais de 70 milhões de espetadores.

"Acredito que Mitt Romney é um bom homem, que ama sua família e cuida da sua fé. Mas quando diz que 47 por cento dos americanos se consideram vítimas e não têm responsabilidade pessoal, está a falar de veteranos", além de estudantes, soldados no ativo e trabalhadores. "Quero lutar por eles. É o que tenho feito nos últimos anos", disse o presidente democrata. Esta campanha, disse, é sobre criar empregos, mas é preciso que "todos joguem pelas mesmas regras" e Romney não acredita no mesmo e as suas políticas favorecem os mais ricos, defendeu.


C. da Manha
 
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