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Advogado condenado a cinco anos de prisão por burlar clientes

florindo

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Out 11, 2006
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O Tribunal de Paredes condenou, esta quinta-feira, a cinco anos de prisão um advogado daquela praça, acusado de burla num processo de seguradoras.
A pena fica suspensa à condição de o causídico pagar 71500 euros aos lesados.
O advogado, que nunca compareceu em Tribunal, tem um ano para devolver o dinheiro a duas famílias e indemnizá-las por danos morais (cinco mil euros a uma e 12500 a outra). Caso contrário, terá de cumprir a sentença na cadeia.
O caso remonta há dez anos. Um casal sofreu um acidente em Outubro de 2001 e sete anos depois descobriu que o advogado tinha recebido da seguradora um cheque de seis mil euros e outro de três mil euros. Os cheques foram depositados numa conta titulada pelo causídico e por uma funcionária, tendo sido falsificadas as assinaturas.
Em Janeiro de 2003, um homem faleceu num acidente de viação, na A3 - Maia. Amândio Ribeiro ofereceu à família os seus serviços e disse à viúva que a seguradora estava disposta a um acordo pelo valor de quarenta mil euros, proposta que esta não aceitou. No início do ano de 2006, o arguido acordou com a companhia de seguros, à revelia da família, o pagamento de uma indemnização de 45 mil euros. Só no final de 2007 é que a família descobriu que o advogado tinha recebido da seguradora.
O Tribunal deu como provado quatro crimes de falsificação de documento e dois de burla.
Amândio Ribeiro foi absolvido do crime de prevaricação de advogado. O acórdão será enviado para a Ordem dos Advogados, onde já decorre um processo contra o causídico.

Fonte: Jornal de Notícias




 
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