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Europa e EUA: com Obama, será melhor?

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Na União Europeia há um sentimento generalizado de que as relações entre europeus e norte-americanos serão melhores, ou menos «fechadas», se o vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos for Barack Obama, consideram analistas, «apoiados» por sondagens.
Uma sondagem internacional realizada em Setembro passado mostrou que, tal como em 2004, quando Barack Obama defrontou John McCain, os europeus também estão agora claramente do lado do candidato democrata na «corrida» à Casa Branca, frente ao republicano Mitt Romney, que poderia fazer a «reputação» dos Estados Unidos na Europa regressar aos níveis de impopularidade da «era» de George W. Bush.
A consulta, realizada pelo YouGov, mostrou que apenas um entre 20 inquiridos no Reino Unido, França e Alemanha tinham uma opinião positiva do candidato republicano, com uma clara maioria a indicarem que teriam um sentimento menos positivo em relação aos Estados Unidos se o seu futuro Presidente for Romney.
Em declarações à Lusa, um analista do ‘think tank’ Bruegel, um dos mais prestigiados grupos de reflexão com sede em Bruxelas, especialmente dedicado a assuntos económicos, comentou que, se Mitt Romney for eleito, há fortes possibilidades de ser menos «internacionalista» na prática do que Obama foi no seu primeiro mandato.
«Os europeus sempre se queixaram do unilateralismo dos Estados Unidos, mas a verdade é que a actual administração tem tido o cuidado de evitar conflitos», afirmou Nicolas Veron.
O analista acrescentou, todavia, que também é verdade que, ao mesmo tempo, a administração Obama foi «relutante» em avançar para iniciativas transatlânticas de larga escala.
Além de a União Europeia não parecer estar no topo da agenda norte-americana em termos de política externa, tal como confirmou o último debate entre Obama e Romney, as posições dos dois lados sobre questões como a crise financeira e económica, um dos temas inevitáveis que partilham, nem sempre estão em sintonia e até vão suscitando troca de «recados» de parte a parte.
Em Junho passado, e já depois de Obama ter «exigido» à Europa soluções rápidas para a crise do euro, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse, no México, à margem de uma reunião do G20, que a Europa não aceita lições de economia de ninguém.
Respondendo a uma questão de um jornalista sobre por que razão haveria a América do Norte de ajudar a Europa, pondo assim em risco os seus bens, o presidente do executivo comunitário lembrou que «esta crise não foi originada na Europa», mas sim, precisamente, na América do Norte, tendo «boa parte do sector financeiro europeu sido contaminado por práticas em nada ortodoxas de alguns sectores dos mercados financeiros».

Fonte: Lusa/SOL
 
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