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ONU pede respeito pela trégua na Síria

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RoterTeufel

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Devido a festa muçulmana do Eid al-Adha
ONU pede respeito pela trégua na Síria


O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu esta segunda-feira às partes envolvidas no conflito sírio que respeitem de imediato a trégua de quatro dias decretada para a festa muçulmana do Eid al-Adha.

"Devemos fazer imediatamente mais esforços para reagir à violência na Síria", disse o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), que esta segunda-feira recebeu o Prémio da Paz de Seul, uma distinção bienal que a Coreia do Sul atribui como reconhecimento pela promoção da coexistência pacífica no planeta.

No discurso, Ban Ki-moon fez "um chamamento ao Conselho de Segurança, aos países da região e a todas as partes para que cumpram as suas obrigações e promovam o cessar-fogo".

As declarações de Ban Ki-moon surgem numa altura em que a trégua acordada entre as forças governamentais e os rebeldes, que deveria vigorar entre sexta-feira e esta segunda-feira, não conseguiu parar a violência no país.

Segundo fontes da oposição ao regime do Presidente Bashar al-Assad, prosseguem os bombardeamentos na periferia de Damasco.

O regime sírio e os comandantes rebeldes tinham-se comprometido a respeitar a partir de sexta-feira uma trégua de quatro dias, por ocasião da festa muçulmana do Eid al-Adha, proposta pelo emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi.

Mas depois de apenas algumas horas, os confrontos recomeçaram. Na sexta-feira, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a violência fez 146 mortos.

A Frente Islâmica al-Nosra, que reivindica numerosos atentados na Síria, rejeitou a trégua.

Na intervenção, Ban Ki-moon defendeu também a melhoria das relações entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, desejando que as duas partes participem conjuntamente nos Jogos Mundiais Universitários de 2015, na cidade sul-coreana de Gwangju.

Instou novamente a Coreia do Norte a renunciar ao desenvolvimento de armas nucleares e a respeitar "os preceitos da comunidade internacional e os direitos humanos dos seus habitantes".

Sobre o prémio recebido esta segunda-feira, Ban Ki-moon disse tratar-se de "uma imensa honra" pessoal e uma homenagem ao "trabalho pela paz" das Nações Unidas.

O secretário-geral das Nações Unidas foi o primeiro sul-coreano a receber o Prémio da Paz de Seul, criado em 1990 para comemorar o êxito dos Jogos Olímpicos organizados pela cidade em 1988.

Entre os distinguidos anteriores, destacam-se o já falecido ex-presidente do Comité Olímpico Internacional, o espanhol Juan António Samaranch e o antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan.


C.da Manha
 
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