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Arguido do "gangue de Valbom" retirado de sala de audiências após incidente com procurador
Juízes do Porto que julgam o "gangue de Valbom", acusado por assaltar ourives e balear um agente da PJ, ordenaram, esta quarta-feira à tarde, à polícia que retirasse da sala de audiências um arguido envolvido em incidente com o procurador.
A altercação começou quando o procurador Jorge Gonçalves interrompeu o normal decurso da audiência para se dirigir a um dos 11 arguidos, questionando-o sobre os olhares alegadamente ameaçadores que aquele lhe dirigia.
"Está a olhar para mil porquê?", perguntou, em tom agastado.
"Não estou a olhar para si. Por que é que está a falar assim para mim?", retorquiu o arguido.
O juiz Elias Tomé, que preside ao coletivo da 2.ª Vara Criminal do Porto responsável por este julgamento, sanou de imediato o incidente, ordenando à polícia que retirasse da sala de audiências o arguido, que se encontra preso preventivamente à ordem do processo.
O julgamento está a decorrer sob fortes medidas de segurança, sendo os arguidos vigiados por forças da PSP e das forças especiais da Guarda Prisional.
Já julgado em 2010 por vários crimes, o "gangue de Valbom" responde agora por outros atos violentos, incluindo assaltos a ourivesarias e a tentativa de homicídio do inspetor da PJ Carlos Castro, em 16 de abril de 2008.
Na audiência desta quarta-feira, o tribunal ouviu a inspetora da PJ Carla Pinto explicar que foi necessário realizar 50 vigilâncias e "centenas de horas" de escutas telefónicas para a investigação poder associar estes arguidos "extremamente cautelosos" aos crimes que lhes são imputados.
"Estamos a falar de pessoas que usavam carros furtados, que os destruíam posteriormente, atuavam encapuzados e não levavam telefones", assinalou.
O julgamento prossegue dia 15, com uma tentativa de clarificar a posição de um ajudante de ourives que, já em audiência, deu o dito por não dito, quanto ao reconhecimento de um dos arguidos.
A testemunha-chave terá descrito à PJ, em 03 de setembro de 2008, o arguido Hélder Ribeiro como sendo o condutor de um veículo usado num assalto a um ourives da região centro.
Terá confirmado essa informação 15 dias depois num reconhecimento presencial, mas na sessão deste julgamento de 26 de setembro disse que só o fez porque foi "condicionado" e "pressionado" pela PJ.
Fonte: Jornal de Notícias
Juízes do Porto que julgam o "gangue de Valbom", acusado por assaltar ourives e balear um agente da PJ, ordenaram, esta quarta-feira à tarde, à polícia que retirasse da sala de audiências um arguido envolvido em incidente com o procurador.
A altercação começou quando o procurador Jorge Gonçalves interrompeu o normal decurso da audiência para se dirigir a um dos 11 arguidos, questionando-o sobre os olhares alegadamente ameaçadores que aquele lhe dirigia.
"Está a olhar para mil porquê?", perguntou, em tom agastado.
"Não estou a olhar para si. Por que é que está a falar assim para mim?", retorquiu o arguido.
O juiz Elias Tomé, que preside ao coletivo da 2.ª Vara Criminal do Porto responsável por este julgamento, sanou de imediato o incidente, ordenando à polícia que retirasse da sala de audiências o arguido, que se encontra preso preventivamente à ordem do processo.
O julgamento está a decorrer sob fortes medidas de segurança, sendo os arguidos vigiados por forças da PSP e das forças especiais da Guarda Prisional.
Já julgado em 2010 por vários crimes, o "gangue de Valbom" responde agora por outros atos violentos, incluindo assaltos a ourivesarias e a tentativa de homicídio do inspetor da PJ Carlos Castro, em 16 de abril de 2008.
Na audiência desta quarta-feira, o tribunal ouviu a inspetora da PJ Carla Pinto explicar que foi necessário realizar 50 vigilâncias e "centenas de horas" de escutas telefónicas para a investigação poder associar estes arguidos "extremamente cautelosos" aos crimes que lhes são imputados.
"Estamos a falar de pessoas que usavam carros furtados, que os destruíam posteriormente, atuavam encapuzados e não levavam telefones", assinalou.
O julgamento prossegue dia 15, com uma tentativa de clarificar a posição de um ajudante de ourives que, já em audiência, deu o dito por não dito, quanto ao reconhecimento de um dos arguidos.
A testemunha-chave terá descrito à PJ, em 03 de setembro de 2008, o arguido Hélder Ribeiro como sendo o condutor de um veículo usado num assalto a um ourives da região centro.
Terá confirmado essa informação 15 dias depois num reconhecimento presencial, mas na sessão deste julgamento de 26 de setembro disse que só o fez porque foi "condicionado" e "pressionado" pela PJ.
Fonte: Jornal de Notícias