amigo nao sei se é o que pretende, mas espero que responda á sua pergunta!
Métodos de controle:
Controle químico
O controle é realizado com a aplicação de iscas tóxicas, que consiste em uma mistura composta por substância atrativa, proteína hidrolisada ou melaço, na diluição de 5% e inseticida. Os inseticidas recomendados para utilização em iscas tóxicas são: chlorpyriphos, deltamethrin, diazinon, dimetoato, ethion, fenthion, parathion methyl e triclorfon.
Quando o tratamento químico é intensificado por observações das armadilhas, utilizam-se intervalos de aplicações de armadilhas de 4 a 7 dias, uma linha em cada 4 e uma planta a cada 4.
Controle cultural
Não deixar nas arvores frutos temporões que não serão aproveitados economicamente, pois nestes frutos o bicho-furão poderá se reproduzir até a chegada dos frutos da florada principal, iniciando-se assim uma safra já com altas populações da praga.
Os frutos atacados presentes nas plantas deverão ser derrubados com ganchos e triturados ou enterrados, interrompendo o ciclo do inseto e a constituição de novas gerações. Se a opção for enterrar os frutos, estes deverão ser enterrados no mínimo a 30 cm de profundidade. Cada larva de fêmea morta poderá significar de 278 a 437 posturas a menos no pomar. No planejamento do pomar é preferível o agrupamento de talhões de variedades precoces, meia estação e tardias. O citricultor poderá notar que as primeiras variedades atacadas pelas moscas são as de maturação precoce. Esta organização também propiciará maiores facilidades para controle de outras pragas, muitas delas atraídas pela coloração do fruto maduro.
Controle biológico
Inimigos naturais:
Em 1994 o parasitóide Diachasmimorpha longicaudata, proveniente da Florida, EUA, foi introduzido no Brasil. O Centro de Energia Nuclear na Agricultura – USP (CENA) vem realizando a criação em massa e a liberação deste parasitóide para controle de moscas-das-frutas. O inimigo natural vem apresentando bom controle e está sendo utilizado em programas de manejo da praga.
O citricultor poderá verificar no pomar a presença de parasitas de larvas, colocando frutos atacados recolhidos somente nas árvores, em caixas de madeiras com visor de vidro nas tampas. As caixas deverão ter uma camada de 3 cm de areia no fundo e capacidade para se colocar de 10 a 40 frutos. Serão observados diariamente a emergência dos insetos que poderão ser coletados em pequenos frascos de vidro. O que se espera é que nem todos as larvas completem o ciclo por causas diversas (parasitismos, doenças, etc). Algumas moscas irão surgir, onde o citricultor poderá identifica-las, comparando com as capturadas nas armadilhas ou fotografias. Se houver vespas parasitas, elas também completarão seu ciclo evolutivo na caixa e logo serão visíveis. Quanto mais alto numero de vespas obtidas por fruto, melhor será o equilíbrio biológico do manejo que se realiza na propriedade.
Machos estéreis
O CENA também possui um laboratório especializado em criação de machos de moscas estéreis. A técnica consiste em liberar machos de C. capitata esterilizados com radiação gama, que por sua vez competirão pelo acasalamento com machos férteis do pomar. As fêmeas que acasalam o fazem uma única vez por toda vida, por isso quando a cópula é feita com um macho estéril não haverá reprodução.
fungos entomopatogênicos
É comum se observar nos anos secos, o aumento das populações de moscas-da-fruta. Devido a baixa umidade de solo e conseqüentemente redução na atividade microbiana nas camadas superficiais, os fungos que infectam larvas de moscas irão estar pouco ou nada ativos.
Dentro do chamado manejo global, é interessante o controle de plantas daninha de maneira a produzir sempre coberturas mortas “mulching”, com herbicidas ou roçadeiras próprias para este fim. Quando as larvas das moscas se lançarem ao solo para empupar, poderão encontrar condições para serem infectadas por fungos.