O problema de Portugal não é de hoje. Sempre fomos um país pobre, carente de formaçäo escolar, profissional, inovação científica e tecnológica. Isso traduziu na fraca competitividade com países europeus mais evoluídos economicamente.
Dadas as circunstâncias, criou-se um ambiente de oportunismo, corrupção, que permitiu a certos demagogos ocuparem cargos para os quais não reunem competências.
Com o decorrer do tempo, exigiu-se a Portugal desenvolvimento económico e social, que poderiamos ter aproveitado com os fundos europeus antes da introdução do euro.
Na realidade o que aconteceu?
- Cursos de formação profissional à pressão, com os empresários a meter ao bolso os fundos europeus.
- Uso do subsídio de gasóleo, não para o tractor agricola lavrar a terra, mas para compra de jeeps de luxo.
- A somar a estas facilidades, temos as famosas Novas Oportunidades e cursos similares para facilitar a obtenção do tão desejado certificado.
Ex°: É mais fácil expor no papel a sua vida pessoal e profissional do que estudar ciências, matemática, português ou idiomas.
A iletracia, a má formação profissional, e o atraso económico do país agravou-se com a Crise Mundial.
O problema não está só vivendo acima das possibilidades, mas sim dos Bancos terem concedido crédito sem avaliar os rendimentos do devedor.
Um país desenvolvido deve conceder ao cidadão condições de vida incluindo TV Cabo, Internet, Telemóvel ou férias no estrangeiro.
Porque se contribuimos para a economia do país e para alimentar chorudos salários dos administradores, o povo tem direito a uma metade desses rendimentos, só assim seria o caminho ideal para uma sociedade feliz, útil, instruída e saudável.
Infelizmente, os interesses do Capital com o seu sistema financeiro especulativo, agravado com a corrupção, leva aos próprios cidadãos a apertar o cinto e a viver dentro dos seus limites.
Esperarmos que no futuro longínquo, as futuras gerações não vivam com este drama!
Ass: MJTC (da minha autoria)