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CP dá carro novo a sete directores

billshcot

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A CP está a renovar os carros aos seus directores, tendo os veículos começado a chegar quinta-feira à sede da empresa pública que fechou as contas do ano passado com um prejuízo de 289,4 milhões de euros e uma dívida de 3,5 mil milhões de euros. Ao que o Correio da Manhã apurou, são sete automóveis do modelo Renault Fluence, que têm um preço unitário sugerido pela própria marca de 24 850 euros.



A empresa presidida por José Benoliel confirmou ao CM a renovação, esclarecendo que "está a proceder, em regime de renting, à substituição de veículos automóveis que atingiram o seu limite de vida útil e, como tal, têm de ser substituídos".

Questionada, a empresa recusou divulgar o custo da aquisição dos sete novos automóveis. No entanto, o contrato dos veículos novos, com matrícula de Outubro, foi ontem publicado no portal dos ajustes directos (BASE - Contratos Públicos Online) e refere um custo de 134 551,68 euros por quatro anos.

De acordo com a publicação, obrigatória por lei para a efectivação do contrato, o ajuste directo de aluguer operacional de veículos foi efectuado em Outubro com a Arval Service Lease.

Entretanto, a empresa ferroviária contratou à Horwat & Associados uma auditoria completa às contas individuais da CP e das empresas do grupo bem como às contas consolidadas da CP nos exercícios de 2011, 2012 e 2013. O serviço de consultadoria foi contratado por 196 mil euros, apesar do preço-base constante do concurso público apresentar como "valor-base 390 000 euros".

Em 2011, os prejuízos agravaram--se em cerca de 85 milhões de euros, atingindo os 289,4 milhões de euros. De acordo com o Relatório e Contas do Grupo CP referente ao ano passado, a empresa fechou as contas com uma dívida de 3,5 mil milhões de euros, uma subida na ordem dos 200 milhões de euros.

49 MILHÕES GASTOS COM DESPEDIMENTOS

As empresas públicas de transporte gastaram 49 milhões de euros em rescisões por mútuo acordo, em 2011, no âmbito da reestruturação do sector exigida pela troika. Dos cerca de 1800 funcionários que abandonaram as empresas, mais de 60 por cento negociaram a sua saída. O maior número de funcionários saiu das empresas ferroviárias. Na CP, a despesa com indemnizações ascendeu a 20 milhões de euros e na Refer fixou-se em 26,7 milhões de euros.

cm
 

galito

GF Platina
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é por esta e por outras, que estamos na situação atual.
 
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