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INE divulga novo 'rombo' no mercado laboral

florindo

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INE divulga novo 'rombo' no mercado laboral

Organismo apresenta amanhã dados trimestrais.
Taxa de desemprego deve subir para mais de 15,5%, um máximo históricoO Instituto Nacional de Estatística (INE) vai voltar a dar más notícias ao país. O organismo divulga amanhã os dados trimestrais do mercado de trabalho e a taxa de desemprego deverá subir para um novo máximo histórico. Os analistas contactados pelo SOL antevêem que o valor suba dos actuais 15% para mais de 15,5%.
De acordo com a previsão do departamento de research do Millennium bcp, a taxa de desemprego trimestral deve subir para 15,6%. Ao SOL, o banco justifica a evolução com «os efeitos da sazonalidade, a queda de actividade trimestral, insolvências e o clima de aversão ao risco».
Já o Montepio aponta para uma subida da taxa de desemprego para 15,5%. «O mercado de trabalho permanece numa tendência de degradação, constituindo-se como um dos principais constrangimentos para a economia portuguesa. Deve continuar a agravar-se neste ano e no próximo, tendo em consideração o conjunto de medidas de ajustamento com que a economia se está a confrontar», sustenta Rui Bernardes Serra, do departamento de research do Montepio. De resto, o banco reviu em alta as projecções de desemprego com as medidas do Orçamento do Estado para 2013, e antevê que a taxa de desemprego seja de 16,8%, face aos 16,4% antes do orçamento.
O BPI não tem previsões trimestrais, mas o banco também antevê uma taxa de desemprego de 15,6%, porém, para o conjunto do ano. Isto significa que, em termos trimestrais, o valor pode ser ainda mais elevado. «A tendência de agravamento das condições no mercado de trabalho deverá manter-se nos próximos meses, reflexo das alterações estruturais no tecido económico português», diz ao SOL Paula Gonçalves Carvalho, do departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI. A responsável explica que o comportamento positivo das exportações «não é ainda suficiente para contagiar o resto da economia» e alerta para dois fenómenos «preocupantes»: o desemprego de longa duração e os inactivos desencorajados.

Fonte: SOL
 
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