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billshcot

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AS BORBOLETAS

Borboleta é um termo comum da zoologia, denominação recorrente que designa os exemplares da ordem de insectos dos lepidoptera. As características das borboletas em seu estado adulto são três pares de patas (como grande parte dos insecto) e dois pares de ases cobertas de escamas de cores variadas dependendo das espécies.

As borboletas põem ovos que dão origem a larvas chamadas pupas. Estas ultimas produzem a seda e formão depois um casulo ou crisálida, que se transformará numa borboleta.

Para os mais pequenos preparámos desenhos para colorir de borboletas e para os maiores temos fotos bonitas de várias imagens. Como vês, temos um pouco de tudo para todos. Esperemos que gostes desta nossa secção de borboletas.


A VIDA DAS BORBOLETAS

A duração da vida das borboletas é muito variável. Pode durar várias semanas ou poucos dias, dependendo das espécies. Um claro exemplo desta última é o caso do bicho-da-seda que vive tão pouco tempo que não chega a alimentar-se quando é adulta. Outras espécies vivem muito mais tempo, em particular aquelas que hibernam já na forma adulta. Mas qualquer que seja a sua duração de vida, estes insectos devem atravessar quatro fases sucessivas, duas das quais são passivas e as outras duas, activas.

O desenvolvimento das borboletas

A primeira etapa é o estado ovo, que dura entre 3 a 8 dias. É um período passivo durante o qual se forma as larvas. As fêmeas colocam centenas de ovos na Primavera ou no Verão.

A segunda fase é a da larva, que é activa e a mais longa do ciclo, (se não houver hibernação). Neste período, pode-se observar a mudança mais notável de tamanho, passando de um ovo que ocupa 1 mm para uma larva que facilmente alcançará os 4 cm. Para conseguir este excepcional crescimento, as larvas devem consumir quantidades consideráveis de alimentos. Este crescimento obriga-as a efectuar várias mudanças. O seu último papel é encontrar um lugar seguro para a fase da metamorfose.

A fase seguinte é a da crisálida, também chamada pupa ou casulo. Durante esta fase passiva, efectua-se uma transformação total dentro do insecto. As células que formam uma substância amarelada estão encarregues para a reorganização da anatomia do animal, do ponto de larva a borboleta. Este processo é muito complexo e ainda um pouco desconhecido para o humano. Estas crisálidas têm formas e cores diversas para facilidade a camuflagem. Esta camuflagem é importante em muitas espécies pois hibernam nesta fase da sua evolução.

Depois da saída da crisálida começa a curta e ultima fase: a do insecto perfeito. A vida de insecto alado pode então começar. Quando não estão a descansar, as borboletas voam em buscar de alimento. Certas espécies migram em direcção a vários milhares de kilometros.

A sua vida adulta dura algumas semanas. Durante esse período, o seu objectivo principal é encontrar um companheiro para acasalar e assegurar assim a regeneração da espécie. As borboletas passam o resto do seu tempo defendendo o seu território e fugindo de eventuais predadores.


AS ASAS

Formas das asas e de voo :

Quando a borboleta sai da crisálida, as suas asas são macias e mais pequenas do que o seu corpo. O adulto tem então cerca de uma hora para esticá-las e dar-lhes a sua forma definitiva, antes de elas endurecerem. Para isso, a borboleta absorve ar para inchar as suas asas que se estendem graças ao aumento da pressão sanguínea que pode ser multiplicada por quinze.

O tipo de voo depende da forma das asas. Assim, borboletas com maiores asas têm a possibilidade de fazer voos mais longos e podem ir a grandes distâncias sem agitar as asas. Outras espécies com asas muito mais pequenas ou menos amplas são obrigadas a agitar as asas mais rapidamente. Falamos de inclusive 80 agitar de asas por segundo. Mas estas asas pequenas lhes permitirem fugir rapidamente, mantendo-se quietas no ar e inclusive voar para trás, dependendo de como colocam as suas asas.

As escamas das asas :

As asas de algumas espécies de borboletas têm a particularidade de estar coberta de escamas, que são basicamente pêlos esmagados e juntos às asas. Estas escamas estão fixadas à membrana e colocadas em fila que se sobrepõem, como as telhas de um telhado. Quando estas se desprendem, não são substituídas.

As imagens coloridas das asas dependem da disposição e da cor das escamas. O outro papel das escamas é a secreção de cheiros para atrair os exemplares do sexo oposto. O tamanho e o número das escamas são variáveis. Existem espécies com mais de um milhão de escamas. Isto explica a complexidade extrema e a grande precisão dos desenhos das asas que fazem das borboletas insectos belíssimos.

A cor das asas :

As borboletas utilizam várias técnicas para que as suas asas tenham cores tão belas. Estas podem utilizar os pigmentos coloridos contidos nas folhas das plantas que as larvas consomem. Outras espécies obtêm as suas cores devido a um fenómeno óptico: as suas escamas estriadas de dobras minúsculas reflectem para os olhos feixes de luz e, portanto, uma só cor devido à difracção da luz do sol.

Certas borboletas são peritas na reciclagem: utilizam os seus próprios excrementos nas suas asas, o que lhes dá uma cor branca muito pura. Esta prática tem uma outra utilidade, pois faz com que se tornem não comestíveis.



As antenas das borboletas têm o mesmo papel que o nariz no caso dos humanos. Mas evidentemente, as antenas das borboletas são muito mais sensíveis aos odores do que os nossos narizes. As antas estão separadas uma da outra de forma a permitir localizar fontes de odores.

As borboletas utilizam os odores para encontrar flores e outros insectos. As borboletas podem detectar feromonas a vários kilometros. Para detecta uma fonte de odores, a borboleta dirige-se até ela detectando a concentração de moléculas de perfume presentes no ar. A concentração torna-se mais forte conforme se aproxima da fonte.

Certas espécies de borboletas têm antenas bipectinadas, o que aumentam a sua sensibilidade. Estas antenas têm centenas de pêlos revestidos com prós e de vesículas sensoriais que transmitem a informação ao sistema nervoso. A longitude das antenas é variável e pode alcançar, em certas espécies, até três vezes a longitude do corpo.

Os olhos :

Os olhos da borboleta estão formados por milhares de pequenas lentes. Os olhos das borboletas são compostos. Cada lente tem o seu nervo óptico. A disposição das lentes sobre os olhos têm inclinações diferentes para que cada lente possa ver numa direcção ligeiramente diferente, o que permite ao insecto ter uma melhor perspectiva do seu redor.

Apesar das milhares de lentes que permitem ter uma visão muito completa, as borboletas não podem detectar movimentos lentos e têm uma vista muito pouco precisa.

A trompa :

A trompa, que é a língua das borboletas, é um tubo composto por dois canos situados ao redor de um tubo central. Quando não está a ser utilizado, o insecto enrola o tubo para uma estrutura protectora situada abaixo da sua cabeça. Os machos se servem da sua trompa para absorver os sais minerais que são indispensáveis para produzir as feromonas.

A trompa permite também aos macho e as fêmeas, aspirar o néctar das flores que contém glicose, proteínas, vitaminas e outras substâncias energéticas indispensáveis para voar. O tamanho da trompa das borboletas também varia. Depende das flores onde as borboletas vão buscar o seu alimento. Podem alcançar ainda um alcance significativo.


O CORPO

O tórax :

O tórax das borboletas está constituído por 3 segmentos quitinosos rígidos. Cada segmento tem um par de patas. As asas anteriores estão fixadas ao anel central enquanto as asas posteriores estão fixadas ao anel traseiro. O tórax é o suporte de todos estes membros, o que explica por que é que o tórax é a parte do corpo mais musculada.

O abdómen :

A última das três partes que constituem o corpo do insecto (cabeça, tórax e abdómen) serve para as borboletas principalmente para a reprodução, contudo também mantém o intestino e o coração. Na maioria das fêmeas, o abdómen dispõe também de um ovipositor que serve para colocar os ovos. O abdómen da fêmea é geralmente mais grosso do que o o do macho, já que mantém os ovos que são numerosos.

Certas espécies têm o aparelho auditivo situado sobre o abdómen. As fêmeas de certas espécies nocturnas têm à sua disposição de glândulas olfácticas muito poderosas, situada atrás do abdómen, cujas secreções têm como papel atrair os machos.
 
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