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Os cinco principais bancos a operar em Portugal registaram prejuízos de 488,4 milhões de euros até setembro, o que se traduz em perdas médias diárias de 1,78 milhões.
Apesar de três dos cinco bancos terem apresentado lucros nos primeiros nove meses deste ano (BES, BPI e Santander Totta), os prejuízos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e sobretudo do BCP penalizaram os resultados da banca na generalidade.
O BCP foi a instituição financeira que registou maiores perdas nos primeiros nove meses do ano, de 796,3 milhões. Este resultado foi afetado por mais de 500 milhões de euros reservados para perdas que podem vir a acontecer com a operação do banco na Grécia.
Prejuízos, ainda que menores, teve também o banco público. A CGD obteve resultados negativos de 130 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor penalizado pelos mais de mil milhões de euros em provisões e imparidades que o banco constituiu, para fazer face sobretudo a perdas em créditos, mas também nas participações financeiras que detém.
Em sentido contrário, o Santander Totta foi o banco que mais lucros registou, de 230,4 milhões de euros até setembro, quase quatro vezes mais do que o registado no mesmo mês de 2011. No entanto, mais de metade deste valor foi conseguido com a venda do risco da carteira de seguros vida do banco.
No BPI os lucros cresceram 15% para 117,1 milhões de euros, enquanto no BES cederam 47% para 90,4 milhões de euros.
Os prejuízos deste ano contrastam com os lucros que os cinco bancos tiveram nos primeiros nove meses do ano passado, de 387,4 milhões de euros. No entanto, haveriam de fechar o ano de 2011 com prejuízos históricos de cerca de 1.500 milhões de euros, com apenas o Santander Totta a reportar lucros. A exposição à dívida grega justificou parte importante dessas perdas.
JN
Apesar de três dos cinco bancos terem apresentado lucros nos primeiros nove meses deste ano (BES, BPI e Santander Totta), os prejuízos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e sobretudo do BCP penalizaram os resultados da banca na generalidade.
O BCP foi a instituição financeira que registou maiores perdas nos primeiros nove meses do ano, de 796,3 milhões. Este resultado foi afetado por mais de 500 milhões de euros reservados para perdas que podem vir a acontecer com a operação do banco na Grécia.
Prejuízos, ainda que menores, teve também o banco público. A CGD obteve resultados negativos de 130 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor penalizado pelos mais de mil milhões de euros em provisões e imparidades que o banco constituiu, para fazer face sobretudo a perdas em créditos, mas também nas participações financeiras que detém.
Em sentido contrário, o Santander Totta foi o banco que mais lucros registou, de 230,4 milhões de euros até setembro, quase quatro vezes mais do que o registado no mesmo mês de 2011. No entanto, mais de metade deste valor foi conseguido com a venda do risco da carteira de seguros vida do banco.
No BPI os lucros cresceram 15% para 117,1 milhões de euros, enquanto no BES cederam 47% para 90,4 milhões de euros.
Os prejuízos deste ano contrastam com os lucros que os cinco bancos tiveram nos primeiros nove meses do ano passado, de 387,4 milhões de euros. No entanto, haveriam de fechar o ano de 2011 com prejuízos históricos de cerca de 1.500 milhões de euros, com apenas o Santander Totta a reportar lucros. A exposição à dívida grega justificou parte importante dessas perdas.
JN