billshcot
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Um relatório elaborado pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) detectou várias irregularida-des na gestão do Lusocord, Centro de Histocompatibilidade do Norte.
Uma das situações apontada no documento tem que ver com o facto de a ex-directora Helena Alves, – que entretanto foi afastada do cargo – ter contratado o filho várias vezes, e de ela própria auferir um salário de 12 mil euros, o que só foi possível devido à acumulação de horas extraordinárias. O documento foi enviado para a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), que está a investigar a ocorrência de todas estas eventuais irregularidades.
Uma das falhas apontadas no relatório, ao que o CM apurou, é que houve um incumprimento dos limites máximos anuais de trabalho extraordinário.
Além disso, o mesmo documento relata alguma desorganização que se verificava no Lusocord, como por exemplo o facto de não ser dada entrada às facturas de fornecedores e de o arquivo se encontrar desorganizado e amontoado por várias áreas dispersas do Centro.
O relatório do IPST refere também que os registos de cerca de oito mil dadores apresentavam-se manuscritos, mas não estavam sequer informatizados.
É também mencionado no documento que dos 30 a 40 kits para colheita de sangue do cordão, cujo valor aproximado totaliza os 700 euros (engloba custos com material, pessoal e logística), há dez que nunca são devolvidos ao centro. Esta situação obriga a colocar um trabalhador a fazer telefonemas para conseguir reaver os kits para recolha de sangue do cordão.
Em termos financeiros, o relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação levanta muitas dúvidas em relação a um montante de cerca de dois milhões de euros, referentes a dívidas e a receitas, para as quais não foram encontrados documentos.
VIOLADAS REGRAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA
O relatório do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) detectou infracções graves de violação directa da contratação pública. As despesas não estavam devidamente autorizadas, e há uma previsível reacção contenciosa por parte dos fornecedores e eventual dever de indemnizar por parte do Centro. Em Setembro, o Instituto do Sangue suspendeu a recolha de novas unidades para o banco público de células do cordão por um período previsível de 60 a 90 dias.
cm
Uma das situações apontada no documento tem que ver com o facto de a ex-directora Helena Alves, – que entretanto foi afastada do cargo – ter contratado o filho várias vezes, e de ela própria auferir um salário de 12 mil euros, o que só foi possível devido à acumulação de horas extraordinárias. O documento foi enviado para a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), que está a investigar a ocorrência de todas estas eventuais irregularidades.
Uma das falhas apontadas no relatório, ao que o CM apurou, é que houve um incumprimento dos limites máximos anuais de trabalho extraordinário.
Além disso, o mesmo documento relata alguma desorganização que se verificava no Lusocord, como por exemplo o facto de não ser dada entrada às facturas de fornecedores e de o arquivo se encontrar desorganizado e amontoado por várias áreas dispersas do Centro.
O relatório do IPST refere também que os registos de cerca de oito mil dadores apresentavam-se manuscritos, mas não estavam sequer informatizados.
É também mencionado no documento que dos 30 a 40 kits para colheita de sangue do cordão, cujo valor aproximado totaliza os 700 euros (engloba custos com material, pessoal e logística), há dez que nunca são devolvidos ao centro. Esta situação obriga a colocar um trabalhador a fazer telefonemas para conseguir reaver os kits para recolha de sangue do cordão.
Em termos financeiros, o relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação levanta muitas dúvidas em relação a um montante de cerca de dois milhões de euros, referentes a dívidas e a receitas, para as quais não foram encontrados documentos.
VIOLADAS REGRAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA
O relatório do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) detectou infracções graves de violação directa da contratação pública. As despesas não estavam devidamente autorizadas, e há uma previsível reacção contenciosa por parte dos fornecedores e eventual dever de indemnizar por parte do Centro. Em Setembro, o Instituto do Sangue suspendeu a recolha de novas unidades para o banco público de células do cordão por um período previsível de 60 a 90 dias.
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