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Governo revê em baixa crescimento para 2014

florindo

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Governo revê em baixa crescimento para 2014

Pouco muda no cenário macro-económico em relação ao já anunciado pelo Executivo e pela troika.
A recessão de 3% prevista para este ano e de 1% no próximo ano mantém-se, mas a recuperação económica prevista para 2014 - o ano da retoma - vai afinal ser mais fraca.Na conferência de imprensa desta tarde, onde Vítor Gaspar deu a conhecer os resultados «positivos» da sexta avaliação do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, o ministro das Finanças afirmou que a previsão do crescimento para 2014 foi revista em baixa.
A previsão agora é de que a economia cresça apenas 0,8% em 2014 e não 1,2% conforme o previsto no último exame.
O Governo mantém também quase todas as projeções para a taxa de desemprego com excepção da de 2014, que é revista ligeiramente em alta, mantendo-se acima da barreira psicológica dos 16% (era de 15,9% na última avaliação, em Setembro).
De resto, o Governo continua à espera que a taxa de desemprego este ano se fique pelos 15,5%, atingindo o seu máximo nos 16,4% em 2013, baixando para 16% em 2014, para 15,3% em 2015 e 14,8% em 2016.
Mas apesar da revisão da previsão do PIB para 2014, o ministro das Finanças afirmou que «o fundamental do ajustamento terá sido completado no final de 2014», mantendo as metas do défice neste e no próximo ano sem necessidade de mais medidas.
«Quanto à trajectória de 2014 para 2015, a única observação que temos é uma correção de 0,4 pontos percentuais do PIB no défice estrutural, o que sugere que o fundamental do ajustamento terá sido completado no final de 2014. As questões nesse momento serão mais de composição», afirmou Vítor Gaspar.
O governante, que explicava os resultados da sexta avaliação ao programa de assistência português pela 'troika', manteve novamente as metas do défice para este ano e para o próximo, nos 5% e nos 4,5%, lembrando no entanto que o exercício da execução orçamental deste ano é complexo.
«Relativamente ao Orçamento do Estado para 2012 é bem conhecido que a execução orçamental de 2012 foi e continua a ser um exercício difícil, que exige um esforço de controlo orçamental muito considerável. De acordo com as conclusões deste exame regular, este limite de 5% será cumprido e não está contemplado qualquer recurso a medidas adicionais», afirmou o governante.

Fonte: SOL com Lusa
 
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