billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
"Acho impossível manipular processos para favorecer empresas, mas ao longo da minha vida ainda não vi nada que não pudesse ser manipulado." António Almeida, antigo ‘chairman’ da EDP, respondeu desta forma às perguntas que ontem lhe foram colocadas sobre Paiva Nunes no Tribunal de Aveiro.
O também ex-administrador da empresa pública é acusado de ajudar a O2, de Manuel Godinho, em processos de adjudicação.
Durante o julgamento do caso ‘Face Oculta', António Almeida lamentou a situação mas admitiu que pudessem ocorrer fraudes, mesmo havendo conselhos de supervisão e embora todas as decisões tivessem de passar por António Mexia, presidente da EDP.
Apesar de ter sido arrolado pela defesa de Armando Vara - com quem referiu ter uma boa relação, principalmente profissional -, o antigo ‘chairman' da eléctrica nacional falou essencialmente sobre o ex--quadro da empresa e afirmou que todas as decisões foram tomadas por "um órgão colegial de acordo com os documentos cedidos por Paiva Nunes".
Ontem, foram ainda ouvidos Tomás Correia e Fernando Gomes. O presidente do Montepio afirmou ao colectivo de juízes que sempre viu Armando Vara como um "óptimo profissional". Já o presidente da Federação Portuguesa de Futebol referiu que foi através de Armando Vara que conseguiu financiar o pavilhão Dragão Caixa.
"NUNCA OUVI TAL COISA"
Arrolada por Armando Vara, Edite Estrela também testemunhou ontem no Tribunal de Aveiro. A eurodeputada socialista disse conhecer o ex-ministro desde a década de 60, tendo acompanhado todo o seu percurso pessoal e profissional. Edite Estrela acabou também por revelar que as alegadas pressões do ex-ministro Mário Lino sobre Ana Paula Vitorino nunca foram comentadas. Nem pelo ex-primeiro-ministro, José Sócrates. "Tenho grande proximidade com Sócrates, mas nunca ouvi tal coisa", disse.
Questionada sobre a seriedade da ex-secretária de Estado, que garante ter sido pressionada pelo antigo ministro das Obras Públicas, Edite Estrela atestou que aquela "não mente", dizendo o mesmo, porém, de Lino.
cm
O também ex-administrador da empresa pública é acusado de ajudar a O2, de Manuel Godinho, em processos de adjudicação.
Durante o julgamento do caso ‘Face Oculta', António Almeida lamentou a situação mas admitiu que pudessem ocorrer fraudes, mesmo havendo conselhos de supervisão e embora todas as decisões tivessem de passar por António Mexia, presidente da EDP.
Apesar de ter sido arrolado pela defesa de Armando Vara - com quem referiu ter uma boa relação, principalmente profissional -, o antigo ‘chairman' da eléctrica nacional falou essencialmente sobre o ex--quadro da empresa e afirmou que todas as decisões foram tomadas por "um órgão colegial de acordo com os documentos cedidos por Paiva Nunes".
Ontem, foram ainda ouvidos Tomás Correia e Fernando Gomes. O presidente do Montepio afirmou ao colectivo de juízes que sempre viu Armando Vara como um "óptimo profissional". Já o presidente da Federação Portuguesa de Futebol referiu que foi através de Armando Vara que conseguiu financiar o pavilhão Dragão Caixa.
"NUNCA OUVI TAL COISA"
Arrolada por Armando Vara, Edite Estrela também testemunhou ontem no Tribunal de Aveiro. A eurodeputada socialista disse conhecer o ex-ministro desde a década de 60, tendo acompanhado todo o seu percurso pessoal e profissional. Edite Estrela acabou também por revelar que as alegadas pressões do ex-ministro Mário Lino sobre Ana Paula Vitorino nunca foram comentadas. Nem pelo ex-primeiro-ministro, José Sócrates. "Tenho grande proximidade com Sócrates, mas nunca ouvi tal coisa", disse.
Questionada sobre a seriedade da ex-secretária de Estado, que garante ter sido pressionada pelo antigo ministro das Obras Públicas, Edite Estrela atestou que aquela "não mente", dizendo o mesmo, porém, de Lino.
cm