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Plantas Aquáticas

Luz Divina

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Plantas Aquáticas - Flutuantes




Marrequinha – Salvinia sp




salvinia_sp.jpg





  • Nome Científico: Salvinia sp
  • Nomes Populares: Marrequinha, Salvínia
  • Família: Salviniaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Flutuantes
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa
  • Altura: menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





A marrequinha é uma planta aquática flutuante muito utilizada em aquarismo. Sua beleza delicada é mais ressaltada quando vegeta sobre laguinhos e fontes pequenas.

Multiplica-se muito rapidamente e por este motivos também é considerada daninha, sendo que o seu controle pode ser muito difícil, dependendo da extensão da lâmina de água.

Suas folhas são ovais, pilosas e sulcadas. Despoluidora, cresce em ambientes aquáticos bem contaminados. Sua remoção periódica é necessária para que não sombreie completamente a água.

Devem ser cultivadas em sol pleno nos mais diversos tipos de recintos de água doce, sendo que não são necessárias adubações. Multiplica-se por divisão da planta, preservando as raízes.



Alerta:

Esta planta pode se tornar invasiva em determinadas situações.



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Plantas Aquáticas - Flutuantes



Alface-d’água – Pistia stratiotes




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  • Nome Científico: Pistia stratiotes
  • Nomes Populares: Alface-d'água, Erva-de-santa-luzia
  • Família: Araceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Daninhas, Plantas Flutuantes
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
  • Altura: menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




Planta aquática muito rústica e pouco exigente. Muitas vezes torna-se até uma planta daninha, devido à sua rápida multiplicação. No paisagismo é utilizada em aquários, fontes, lagos e espelhos d’água.

Suas folhas são verdes-claras, com uma textura aveludada, muito ornamentais.


Aprecia o calor e o sol e deve ser cultivada em água livre de cloro e outros produtos químicos. Como é flutuante não necessita substrato algum. Se a água for fertilizada com matéria orgânica se espalha rapidamente.

Multiplica-se por separação das mudas que se formam em torno da planta mãe.




Alerta:

Planta daninha em algumas situações.



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Plantas Aquáticas - Flutuantes


Aguapé – Eichhornia crassipes




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  • Nome Científico: Eichhornia crassipes
  • Nomes Populares: Aguapé, Baroneza, Camalote, Jacinto-d'água, Murumuru, Mururé, Pareci, Pavoa, Rainha-dos-lagos
  • Família: Pontederiaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Flutuantes
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema em lagos.

De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente. Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.


No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d’agua, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes.

Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente fértil. Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante.

Evitar o uso de fertilizantes do tipo NPK e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes e provocar uma explosão no crescimento da planta.

O próprio ciclo natural de um lago com peixes já é suficiente como adubação. Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.




Alerta:

Jamais introduzir esta planta em reservas, rios ou lagos naturais, pois rapidamente se espalha, tornando-se uma planta invasiva de difícil controle.


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Plantas Aquáticas - Flutuantes



Mureré – Eichhornia paniculata




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  • Nome Científico: Eichhornia paniculata
  • Nomes Populares: Mureré, Aguapé, Jacinto-d'água, Rainha-dos-lagos
  • Família: Pontederiaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Flutuantes, Plantas Marginais
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América do Sul
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




Esta espécie de Mureré, destaca-se por apresentar flores menores e delicadas, dispostas em longas inflorescências do tipo panícula, diferente de Eichhornia crassipes que apresenta inflorescência densa e espigada, com flores grandes. E. paniculata é uma planta herbácea florífera, aquática e anual, habitante natural de margens de rios e lagos do norte e nordeste do Brasil.


Seu caule é estolonífero e suas raízes ficam fixas no lodo, mas é possível que se desprendam no caso de ocorrerem cheias. Desta forma elas se tornam flutuantes até que possam encontrar fixação novamente.

Suas folhas são verdes, cordiformes, brilhantes, sésseis, e surgem dispostas em roseta basal ou em pecíolos emergentes. As inflorescências são eretas e longas, aparecendo acima da folhagem, e podem conter mais de cem flores arroxeadas e hermafroditas. A floração ocorre na primavera e verão.


Deve ser cultivada sob sol pleno, nas margens de tanques, lagos ou córregos, plantadas diretamente no solo ou em vasos preparados, fertilizados com abundante matéria orgânica.

Também pode ser cultivada em terrenos baixos, encharcados, como várzeas. Não tolera o frio, ou correntes de água muito fortes, que podem desenterrar as plantas.

É considerada invasiva, devido à facilidade de propagação, sendo proibido seu cultivo em alguns lugares, como no estado da Florida nos Estados Unidos. Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras.




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Plantas Aquáticas - Marginais


Banana-d’água – Typhonodorum lindleyanum




typhonodorum_lindleyanum.jpg





  • Nome Científico: Typhonodorum lindleyanum
  • Nomes Populares: Banana-d'água, Bananeira-d'água, Tifonodoro
  • Família: Araceae
  • Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
  • Origem: África, Madagascar
  • Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





A banana-d’água é uma planta arbustiva, perene, aquática, de textura herbácea, que chega a atingir 4 metros de altura. O caule aparente da planta é na verdade um falso-caule, formado pelos pecíolos da folhas.

O rizoma submerso e horizontal é o caule verdadeiro. As folhas são grandes, sagitado-cordiformes, coriáceas, com margens inteiras e dispostas em roseta.

Com o tempo elas amarelecem e pendem, ficando ao longo do pseudocaule, à semelhança de palmeiras. Suas inflorescências são pedunculadas, do tipo espádice, com espata grande na cor branco-creme e espádice amarela, com as flores masculinas na porção superior e as femininas na inferior.

Elas exalam aroma desagradável que atraem besouros, seus polinizadores. Os frutos são pequenas bagas amarelas e contêm uma semente cada.


Esta planta aquática apresenta grandes dimensões e um aspecto impressionante e escultural. Desta forma ela se torna um elemento imponente no paisagismo tropical, seja plantada isolada ou em pequenos grupos, ao longo de espelhos-d’água, riachos calmos ou nas margens de lagos e tanques.

Seu porte avantajado limita sua utilização em áreas pequenas, como em laguinhos, onde facilmente ficará desproporcional. Cuidado: Todas as partes desta planta são tóxicas e podem causar irritação na pele e mucosas. As sementes são comestíveis depois de torradas e são apreciadas pelos nativos de Madagascar.


Deve ser cultivada sob sol pleno em terreno permanentemente molhado, enriquecido com matéria orgânica, ficando a planta com o rizoma submerso. A banana-d’água não é tolerante ao frio intenso ou geadas.

Multiplica-se por divisão do rizoma e por sementes postas a germinar na água ou lodo. Ao colher as sementes e cortar os rizomas se deve utilizar luvas, protegendo as mãos da seiva e da mucilagem irritante dos frutos. As mudinhas devem ser manejadas e transplantadas no lodo do tanque.




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Plantas Aquáticas - Marginais


Vitória-régia – Victoria amazonica




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  • Nome Científico: Victoria amazonica
  • Nomes Populares: Vitória-regia, Aguapé-assú, Cará-d'água, Forno-d'água, Forno-de-jaçanã, Jaçanã, Milho-d'água, Nanpé, Rainha-dos-lagos, Rainha-dos-nenúfares
  • Família: Nymphaeaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Equatorial, Tropical
  • Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil, Guiana, Guiana Francesa, Suriname
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





A vitória-régia é uma planta aquática gigante e rizomatosa, nativa da Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada.

Esta face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.


Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão, durando apenas 48 horas.

No primeiro dia da floração elas se mostram brancas e no segundo dia, o da polinização, elas se tornam róseas. O besouro responsável pela polinização da Vitória-régia entra na flor no primeiro dia, após o desabrochar, que ocorre no final da tarde, e acaba prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor se fecha durante a noite.

Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.


O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelo índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.


Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC.

Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.



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Ninféia-vermelha – Nymphaea rubra





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  • Nome Científico: Nymphaea rubra
  • Nomes Populares: Ninféia-vermelha, Nenúfar, Ninféia-rosa
  • Família: Nymphaeaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Continental, Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: Ásia, Índia
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





Planta de folhagem e florescimento bastante ornamental, a ninféia-vermelha acrescenta beleza e misticismo aos jardins com lagos.

Suas folhas flutuantes são grandes, arredondadas e com bordas serrilhadas. As flores, elevadas acima do nível da água, são formadas no verão, e se abrem brancas, tornando-se róseas com o passar do tempo.

Os estames amarelos são elevados em bloco. A ninféia-vermelha pode ser plantada em vasos ou diretamente no lodo em cursos de água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Sua folhagem e flores desaparece no inverno.


Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário.

Tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.


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Ninféia-branca – Nymphaea alba




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  • Nome Científico: Nymphaea alba
  • Nomes Populares: Ninféia-branca, Lírio-branco, Lírio-d'água, Nenúfar-branco
  • Família: Nymphaeaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
  • Origem: África, Ásia, Europa
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





A ninféia-branca é uma planta aquática adaptada às margens de rios calmos ou lagos, em regiões de clima temperado.

Suas folhas são grandes, emersas, semi-flutuantes, cordiformes, coriáceas, brilhantes, de coloração verde-escura na página superior e avermelhada na inferior.

Elas são sustentadas por longos pecíolos que ligam-se ao rizoma, carnoso e horizontal, enterrado no fundo do lago. As flores solitárias surgem em longos pedúnculos, são brancas com muitos estames de anteras amarelas.

São hermafroditas e podem se autopolinizar, assim como podem ser polinizadas por insetos. O fruto formado é do tipo aquênio, com sementes que se dispersam pela água.


É uma planta belíssima para adornar espelhos d’água, principalmente em regiões de clima temperado e subtropical, onde outras ninféias mais populares podem não se adaptar muito bem. Durante o inverno, a ninféia-branca perde suas folhas e entra em dormência, auxiliando na iluminação do lago. Na primavera sua folhagem rebrota e ela pode fornecer sombra e abrigo para os animais aquáticos durante os períodos mais quentes.

Exige pouca manutenção, apenas a retirada de folhas mortas para manter a boa qualidade da água. Adapta-se a ambientes bastante poluídos, auxiliando na recuperação ecológica do lago.


Deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques, sendo plantadas diretamente no lodo de lagos naturais ou em vasos dentro de tanques. O nível de água para o cultivo da ninféia-branca deve estar entre 40 e 50 cm.

Planta originária de clima temperado, a ninféia tolera baixas temperaturas e aprecia o clima ameno. Adubações orgânicas leves estimulam seu crescimento. Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma.




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Ninféia-azul – Nymphaea caerulea





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  • Nome Científico: Nymphaea caerulea
  • Nomes Populares: Ninféia-azul, Lírio-d'água
  • Família: Nymphaeaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: África, África do Sul
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




Excelente para espelhos de água e laguinhos ornamentais, a niféia-azul apresenta uma bela folhagem flutuante. As folhas são grandes, lisas e com as bordas irregulares e levemente enroladas.

As flores solitárias são muito vistosas, de coloração azul, com o centro amarelo e são elevadas por longos pedúnculos acima da superfície da água.

A ninféia-azul pode ser plantada em vasos ou diretamente no lodo em cursos lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Sua folhagem e flores desaparece no inverno. A floração ocorre na primavera e verão.


Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário.

Tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.



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Lótus – Nelumbo nucifera





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  • Nome Científico: Nelumbo nucifera
  • Nomes Populares: Lótus, Flor-de-lótus, Lótus-da-índia, Lótus-sagrado
  • Família: Nymphaeaceae
  • Categoria: Medicinal, Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
  • Clima: Oceânico, Subtropical, Tropical
  • Origem: Ásia, Oceania
  • Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene





O lótus é uma planta aquática repleta de significados religiosos e míticos. No budismo, devido ao seu ciclo de vida, simboliza a vida eterna e a renovação.

Suas folhas são grandes, arredondadas e levemente onduladas em direção as bordas. O pecíolo é longo, espinhento e eleva as folhas acima da superfície da água.

As flores, formadas no verão, são muito belas, e podem ser brancas ou róseas. Produz frutos com sementes comestíveis.

O lótus prefere cursos de água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Se enraiza no fundo lodoso por um rizoma vigoroso. Sua folhagem e flores desaparece no inverno.


Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário.

Aprecia o frio leve, florescendo mais em climas amenos. Multiplica-se pela divisão da planta e por sementes.



Medicinal:



  • Indicações: afecções respiratórias, estomacais, intestinais, uterinas, alívio da menopausa
  • Propriedades: antidiarréica, antiinflamatória, antitussígena, emoliente catarral
  • Partes Utilizadas: toda planta





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Agrião – Nasturtium officinale





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  • Nome Científico: Nasturtium officinale
  • Nomes Populares: Agrião, Agrião-aquático, Agrião-da-água, Agrião-da-europa, Agrião-da-fonte, Agrião-da-ponte, Agrião-da-ribeira, Agrião-das-fontes, Agrião-do-rio, Agrião-d’agua-corrente, Agrião-oficinal, Berro, Cardamia-jontana, Cardomo-dos-rios, Mastruço-dos-rios, Rabaça-dos-rios
  • Família: Brassicaceae
  • Categoria: Folhas e Flores, Plantas Aquáticas, Plantas Hortícolas, Plantas Marginais
  • Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
  • Origem: Ásia, Europa
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, menos de 15 cm
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Anual, Perene





O agrião é uma planta herbácea, perene, de rápido crescimento e utilizada há muito tempo como salada e medicinal. De caule tenro, verde, carnoso, glabro e fistuloso (oco), o agrião pode alcançar facilmente 70 cm de altura.

Suas folhas são alternadas, pinadas e pecioladas com cerca de 3 a 11 folíolos ovais a lanceolados, sendo que o folíolo terminal é maior que os demais. Possui raízes principais e adventícias, que surgem nos nós do caule submerso.

As inflorescências em rácemos terminais, despontam no verão, e são compostas por numerosas e pequenas flores brancas, de quatro pétalas cada.


O agrião tem sabor picante, e pode ser consumido cru, em saladas ou cozido, em sopas, refogados e outros pratos salgados. Também é muito visado como planta medicinal, entrando na composição de diversos fitoterápicos populares, como xaropes com mel e outras plantas terapêuticas.

O agrião é uma verdura rica em minerais, como o iodo, ferro, manganês e cálcio, assim como vitaminas A, C e do complexo.

No paisagismo pode ser cultivada em rios e laguinhos ornamentais, de forma sustentável, fornecendo alimento e remédio para as pessoas e excelente abrigo para a vida aquática. Nestes casos deve ter seu crescimento controlado, pois pode se espalhar rapidamente.


Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, irrigado diariamente ou permanentemente inundado.

Aprecia água corrente e limpa, além de adubações periódicas. Pode-se iniciar a colheita com cerca de 50 dias no verão e 70 dias no inverno, suportando até 4 cortes seguidos, quando então o canteiro deve ser reformado.

Multiplica-se por sementes e por estaquia.




Medicinal:



  • Indicações: afecções respiratórias, amenorréia, bócio, desnutrição, atonia muscular, anorexia, inflamações, afecções da pele
  • Propriedades: adstringente, antiescorbútica, antiinflamatória, antitérmica, antitussígena, cicatrizante, descongestionante, diurética, hidratante, expectorante, fluidificante
  • Partes Utilizadas: toda planta




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Junco – Juncus effusus





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  • Nome Científico: Juncus effusus
  • Nomes Populares: Junco, Junco-solto
  • Família: Juncaceae
  • Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais, Plantas Palustres
  • Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
  • Origem: África, África do Sul, América do Norte, Ásia, Austrália, Europa, Nova Zelândia, Oceania
  • Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




O junco apresenta desenvolvimento vertical, criando um belo contraste de formas com as outras plantas. Quando plantada isolada, em vasos dentro de espelhos d’água, têm sua beleza valorizada refletindo suas folhas na água. Ele possui folhas afiladas e cilíndricas, em forma de pequenas lanças de verde intenso.

A variedade spiralis também é muito utilizada nos países temperados como planta ornamental e tem as folhas em forma de espiral, como sugere seu nome.


O junco é planta marginal de crescimento rápido, contudo, se plantada juntamente com outras plantas ou em solo com pouca umidade, pode não se desenvolver satisfatoriamente.

É conhecida pela sua utilização na fabricação de ‘tatamis’ no Japão e suas raízes são eventualmente utilizadas como medicamento homeopático.


Desenvolve-se a sol-pleno ou meia-sombra, não suportando geadas ou sol muito forte. Seu tamanho depende das condições locais, podendo ficar entre 30cm a 120cm de altura.

Prefere substrato rico em matéria orgânica, sempre úmido ou submerso com coluna d’água entre 5 a 10cm. É planta resistente a pragas e não é exigente quanto ao pH da água.


Em lagos ornamentais, serve de refúgio aos alevinos. Neste caso, deve ser colocada uma camada de seixo-de-rio sobre o substrato para evitar que os peixes o revirem, deixando a água turva.

Em lagos naturais, pode ser plantado na zona marginal. Sua propagação geralmente se dá por divisão de rizoma na primavera, mas pode ser por sementes.




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