billshcot
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Alyanna, de seis anos, ficou com parte do dedo anelar da mão esquerda amputado no dia 8 de Outubro no Externato Marista de Lisboa. Os pais acusam a escola de negligência e vão apresentar queixa judicial "para que se faça justiça e não aconteça com outros".
Na origem do acidente esteve a mudança do bengaleiro das crianças para trás de uma porta. "O cabide da minha filha era o primeiro e estava mesmo encostado à porta. Nunca podia estar ali, era inevitável um acidente. Ela pôs a mão na dobradiça, alguém fechou a porta e saltou parte do dedo", afirma o pai de Alyanna, Rahim Bhanji, empresário de 38 anos.
A escola ligou para Sandra, mãe da menina. "Disseram que ela tinha ficado sem um bocado do dedo, mas pensei que fosse um corte. Quando lá cheguei, era sangue por todo o lado e disseram-me: ‘Está aqui a sua filha e, está aqui o dedo.' E dão-me uma caixa. Fiquei em choque, deviam ter chamado logo o INEM". No Hospital dos Lusíadas, os médicos não conseguiram aproveitar a falange, e o dedo ficou mais curto. "Não sabemos se a unha vai crescer, o dedo vai ficar sempre lesado, pode precisar de mais reconstrução e fisioterapia", lamenta a família.
EXTERNATO NEGA INDEMNIZAÇÃO
Alguns dias após o acidente, numa reunião entre o director Luís Virtuoso, os pais da aluna e respectivos advogados, foi exigida uma indemnização de 25 mil euros e revisão de questões de segurança. O externato contrapôs um valor de dez mil euros. Os pais aceitaram, mas um mês depois a escola disse que não pagava e admitia processar o casal por difamação. "Foi um volte-face baixo. Pensavam que estávamos aflitos, mas enganaram-se. Só aceitámos o dinheiro para o caso terminar. Tenho capacidade financeira e agora vou até ao fim. Não vão sair impunes", disse Rahim. Ao CM, o director disse tratar-se de "um infeliz incidente" e negou responsabilidades.
cm
Na origem do acidente esteve a mudança do bengaleiro das crianças para trás de uma porta. "O cabide da minha filha era o primeiro e estava mesmo encostado à porta. Nunca podia estar ali, era inevitável um acidente. Ela pôs a mão na dobradiça, alguém fechou a porta e saltou parte do dedo", afirma o pai de Alyanna, Rahim Bhanji, empresário de 38 anos.
A escola ligou para Sandra, mãe da menina. "Disseram que ela tinha ficado sem um bocado do dedo, mas pensei que fosse um corte. Quando lá cheguei, era sangue por todo o lado e disseram-me: ‘Está aqui a sua filha e, está aqui o dedo.' E dão-me uma caixa. Fiquei em choque, deviam ter chamado logo o INEM". No Hospital dos Lusíadas, os médicos não conseguiram aproveitar a falange, e o dedo ficou mais curto. "Não sabemos se a unha vai crescer, o dedo vai ficar sempre lesado, pode precisar de mais reconstrução e fisioterapia", lamenta a família.
EXTERNATO NEGA INDEMNIZAÇÃO
Alguns dias após o acidente, numa reunião entre o director Luís Virtuoso, os pais da aluna e respectivos advogados, foi exigida uma indemnização de 25 mil euros e revisão de questões de segurança. O externato contrapôs um valor de dez mil euros. Os pais aceitaram, mas um mês depois a escola disse que não pagava e admitia processar o casal por difamação. "Foi um volte-face baixo. Pensavam que estávamos aflitos, mas enganaram-se. Só aceitámos o dinheiro para o caso terminar. Tenho capacidade financeira e agora vou até ao fim. Não vão sair impunes", disse Rahim. Ao CM, o director disse tratar-se de "um infeliz incidente" e negou responsabilidades.
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