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“Pensei que me iam dar um tiro no peito”

billshcot

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Nov 10, 2010
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Uma hora de terror acabou para Norberto Rosa, de revólver encostado à cabeça, com o então vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos a ter de revelar os códigos dos cartões multibanco aos assaltantes Filipe Frestas e Nuno Barros. Na noite de 29 de Novembro do ano passado ficou sem 1200 euros, ao ser sequestrado pela dupla no seu Mercedes S320.

Os dois assaltantes começaram ontem a ser julgados no Campus de Justiça, em Lisboa, pelos nove carjackings e sequestros para roubar dinheiro das contas bancárias. Os juízes ouviram quatro agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP e oito vítimas. "Estacionei o carro perto de casa [na Pontinha] e quando dei conta já tinha o revólver encostado à cabeça. Eles deram-me um empurrão para dentro do carro", começou por contar o bancário ao tribunal.

"Fiquei no banco traseiro com a cabeça entre os joelhos. Fizeram três levantamentos em sítios diferentes e depois largaram-me numa rotunda onde pedi boleia até à esquadra da PSP", disse ainda Norberto Rosa.

Outra das vítimas que ontem testemunhou foi o ex-membro da direcção de Programas da RTP, Fernando Alexandre, que teve a arma apontada ao peito no seu Volkswagen Passat. "Saí do ginásio e vi os dois homens a vir na minha direcção, que apontaram a arma ao meu peito e me mandaram calar. Fiquei aflito, pensei que me iam dar um tiro, principalmente depois de já terem o dinheiro nas mãos", disse.

Depois de mês e meio a assaltar, os dois homens foram capturados a 20 de Dezembro, numa operação da DIC da PSP de Lisboa, sob a coordenação da unidade especial do DIAP. Actualmente, estão ambos em prisão preventiva e ontem não quiseram prestar declarações.

cm
 
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