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GF Platina
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Os Palestiniano agruparam-se em frente a aparelhos de televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que pedia o reconhecimento da chamada Palestina como um Estado observador não membro da ONU (Organização das Nações Unidas). O objectivo era esperar pelo nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino.
Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas foram à praça da cidade com bandeiras palestinianas, soltaram fogos-de-artifício, buzinaram e dançaram pelas ruas. "Pela primeira vez, vai haver oficialmente um Estado chamado Palestina, com o reconhecimento do mundo inteiro", diz Amir Hamdan, um dentista de 35 anos que mora no campo de refugiados de Kalandia. "Hoje, o mundo vai ouvir nossa voz."
Ele levou a mulher, Nevine, e os dois filhos para uma praça central de Ramallah, juntando-se a mais de 2.000 pessoas que assistiam à votação numa tela montada ao ar livre. Algumas pessoas batiam palmas, outras dançavam e levantavam bandeiras palestinas.
Na cidade bíblica de Betel, centenas de pessoas assistiram ao discurso do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, na tela projectada no muro que é parte da barreira montada por Israel na Cisjordânia. Os sinos da Igreja da Natividade também soaram para lembrar a votação.
Além do carácter simbólico, o reconhecimento traz vantagens reais. Os palestinianos dizem que vão ter mais poder nas futuras negociações com Israel, que encara o facto como uma tentativa palestina de dificultar essas relações entre eles.
"Agora nós podemos levar Israel às cortes internacionais por crimes cometidos contra palestinianos em Gaza. Isso é importante para nós", afirmou Mohammad Issaem Ramalah, durante o discurso de Abbas.
O status de Estado observador não membro na ONU dará aos palestinianos um meio de acesso às agências da organização e principalmente ao TPI (Tribunal Penal Internacional) para começar uma guerra jurídica contra Israel.
Os palestinianos poderiam perseguir Israel no TPI pela política de colonização na Cisjordânia ocupada e no leste de Jerusalém, segundo o embaixador palestino na ONU Riyaf Mansour. Eles pretendem também accionar o TPI se conseguirem provar que Iasser Arafat (1929-2004) foi envenenado, afirma Taoufiq Tiraoui, que preside a Comissão de Investigação Palestina sobre a morte do líder histórico.
Nasser Abdel Hadi, dono de uma famosa pizzaria de Ramalah, fez uma pizza de cores vermelha, branca, verde e preta em homenagem à bandeira palestina. "O que Israel fez nos últimos 60 anos foi criminoso. Eles tiraram-nos as nossas terras, nossas crianças, e nosso futuro. A batalha agora é nas Nações Unidas."
Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas foram à praça da cidade com bandeiras palestinianas, soltaram fogos-de-artifício, buzinaram e dançaram pelas ruas. "Pela primeira vez, vai haver oficialmente um Estado chamado Palestina, com o reconhecimento do mundo inteiro", diz Amir Hamdan, um dentista de 35 anos que mora no campo de refugiados de Kalandia. "Hoje, o mundo vai ouvir nossa voz."
Ele levou a mulher, Nevine, e os dois filhos para uma praça central de Ramallah, juntando-se a mais de 2.000 pessoas que assistiam à votação numa tela montada ao ar livre. Algumas pessoas batiam palmas, outras dançavam e levantavam bandeiras palestinas.
Na cidade bíblica de Betel, centenas de pessoas assistiram ao discurso do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, na tela projectada no muro que é parte da barreira montada por Israel na Cisjordânia. Os sinos da Igreja da Natividade também soaram para lembrar a votação.
Além do carácter simbólico, o reconhecimento traz vantagens reais. Os palestinianos dizem que vão ter mais poder nas futuras negociações com Israel, que encara o facto como uma tentativa palestina de dificultar essas relações entre eles.
"Agora nós podemos levar Israel às cortes internacionais por crimes cometidos contra palestinianos em Gaza. Isso é importante para nós", afirmou Mohammad Issaem Ramalah, durante o discurso de Abbas.
O status de Estado observador não membro na ONU dará aos palestinianos um meio de acesso às agências da organização e principalmente ao TPI (Tribunal Penal Internacional) para começar uma guerra jurídica contra Israel.
Os palestinianos poderiam perseguir Israel no TPI pela política de colonização na Cisjordânia ocupada e no leste de Jerusalém, segundo o embaixador palestino na ONU Riyaf Mansour. Eles pretendem também accionar o TPI se conseguirem provar que Iasser Arafat (1929-2004) foi envenenado, afirma Taoufiq Tiraoui, que preside a Comissão de Investigação Palestina sobre a morte do líder histórico.
Nasser Abdel Hadi, dono de uma famosa pizzaria de Ramalah, fez uma pizza de cores vermelha, branca, verde e preta em homenagem à bandeira palestina. "O que Israel fez nos últimos 60 anos foi criminoso. Eles tiraram-nos as nossas terras, nossas crianças, e nosso futuro. A batalha agora é nas Nações Unidas."
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