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Avião interceptado e perseguido não foi ameaça para Portugal

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Avião interceptado e perseguido não foi ameaça para Portugal

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou hoje que o avião ligeiro que foi perseguido domingo por dois caças F-16 da Força Aérea e depois desapareceu do radar não constituiu ameaça sobre o território português.
"A verdade é que não constituiu uma ameaça sobre o território português, não constituiu uma ameaça em Portugal. A operação depois tem contornos técnicos que estão a ser apurados, mas a verdade é que, dentro daquilo que era a ameaça que constituiu, foram feitas as operações que tinham que acontecer", afirmou.
Questionado pelos jornalistas à margem de uma conferência no Instituto de Defesa Nacional, Lisboa, o ministro sublinhou que existiu uma "boa cooperação" quer com as autoridades espanholas quer com a NATO.
Questionado sobre se foi aberto algum inquérito, Aguiar Branco respondeu que "inquérito não há", precisando que foi feita a verificação dos procedimentos "que em termos de Força Aérea tinham que ocorrer" e que a "resposta é positiva".
"Tanto que houve, seguramente, a manobra de dissuasão suficientemente relevante para que estejamos aqui a falar sobre alguma coisa que em termos de ameaça não se concretizou", afirmou.
Dois aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) perseguiram domingo um avião ligeiro não identificado na zona da Guarda, junto à fronteira, após um alerta das autoridades espanholas.
De acordo com o porta-voz da FAP, tenente-coronel Rui Roque, o alerta das autoridades espanholas foi dado às 04:50 da madrugada, após Espanha ter interceptado uma aeronave ligeira, de dois lugares, não identificada.
No âmbito do sistema de defesa aérea, um avião militar espanhol acompanhou a aeronave ligeira a partir das imediações do Golfo de Cádis, no extremo sul do país, até à zona de fronteira com Portugal, mas teve de abandonar a missão, por falta de combustível.
Cerca das 06h18, segundo o porta-voz, a FAP decidiu enviar dois aviões F-16 da base área militar de Monte Real, no concelho de Leiria, no encalço da aeronave não identificada, que seguia para norte, sempre junto à fronteira entre Espanha e Portugal.
O tenente-coronel Rui Roque indicou à Lusa que os aviões portugueses chegaram a ter contacto por radar e visual com a aeronave, mas foi subitamente perdido a dez quilómetros da fronteira, na zona do Sabugal, distrito da Guarda.
"Os dois F-16 fizeram várias passagens pelo local onde a aeronave deixou de ser avistada, não voltando a localizá-la, e depreenderam que terá aterrado no campo", indicou o porta-voz da FAP.
A Força Aérea decidiu então dar por terminada a missão de defesa do espaço aéreo e notificar a GNR para tentar averiguar a situação no terreno, "porque havia suspeita de transporte de estupefacientes".
Na segunda-feira, o porta-voz da Força Aérea afirmou que é impossível determinar se o avião aterrou em Portugal porque voou sempre entre um lado e o outro da fronteira com Espanha.
A GNR disse segunda-feira que a operação de patrulhamento prossegue nas áreas propícias à aterragem de aeronaves na zona da Guarda.

Fonte: Lusa/SOL
 
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