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Pedidos de ajuda sobem para 5 mil

billshcot

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Nov 10, 2010
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Há cada vez mais portugueses que já não conseguem pagar as contas. Entre Janeiro e Novembro deste ano, a Deco recebeu 5000 pedidos de ajuda por parte de sobreendividados à procura de soluções. São mais mil pedidos do que em igual período de 2011. Em média, cada português que pede ajuda à Deco deve 65 mil euros.

Os sobreendividados que recorrem ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividado apresentam uma média de 65 mil euros do valor total em dívida, com a prestação mensal rondando os 950 euros. Em média, são seis os créditos/dívidas registados em cada processo de sobreendividamento: um crédito à habitação, dois créditos pessoais, dois cartões de crédito e mais um crédito para automóvel e outros. O crédito pessoal é a dívida para a qual é mais solicitada (35% dos casos) a intervenção do GAS, até Novembro de 2012, seguindo-se o cartão de crédito (29% dos casos) e só depois o crédito à habitação (17,9%).

"As subidas têm sido significativas", explica a coordenadora do GAS, Natália Nunes, adiantando que o desemprego e a deterioração das condições laborais, como cortes salariais, redução de horas extraordinárias e atrasos de pagamento dos vencimentos, são a causa de 69% dos processos entrados este ano, seguindo a tendência de anos anteriores.

O desemprego encontra-se em níveis recorde e, segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), 10% dos que procuram trabalho nos centros de emprego eram pessoal administrativo. Gabriela Sales é uma das 66 mil pessoas que tinham um trabalho administrativo – durante duas décadas – até, aos 41 anos, ter ficado desempregada. Sem nada para fazer, distrai-se a fazer bolos para não "ficar em casa a olhar para as paredes". Continua a procurar trabalho.

A crise tem ainda obrigado muitos adultos a regressarem a casa dos pais.

STE CRITICA CORTE NAS PENSÕES DO ESTADO E ADSE

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) considerou ontem que pôr em causa o regime de assistência na doença dos funcionários públicos (ADSE) "só pode interessar a um Governo que não é sério nas contas que faz".

Este comunicado do STE acontece no mesmo dia que o semanário ‘Expresso’ noticiou que o corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado que Passos Coelho prepara inclui cortes no regime de pensões e da ADSE.

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