billshcot
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Cada cirurgião faz, em média, uma operação por semana, mas há hospitais onde os cirurgiões nem entram no bloco operatório. É o que acontece no São João, no Porto, onde há 30 cirurgiões que não operam, segundo o administrador da unidade, António Ferreira.
O responsável admitiu à TVI 24 ser "pouquíssimo" uma cirurgia por semana – a média de produção dos 3854 cirurgiões no País – e revelou ainda ter cirurgiões que fazem duas operações/ano, enquanto outros profissionais fazem 543 cirurgias por ano, o que dá uma média de 12 por semana.
"Temos uma taxa de abstencionismo de onze por cento. Dos 5600 funcionários, 660 faltam todos os dias", garantiu António Ferreira.
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, critica o gestor, alegando que tem a obrigação de explicar por que razão os profissionais não operam. "Se há recusas, tem de assumir a responsabilidade", afirmou. Solari Allegro, administrador do Hospital de Santo António, no Porto, considera ser "estranho" um número tão elevado de especialistas que não operam. "Só se for por doença, acumularem funções de direcção ou investigação", disse.
Já o ministro da Saúde, Paulo Macedo, garante não haver redução de cirurgias, porque o hospital fez mais cirurgias do que as que estavam contratadas.
cm
O responsável admitiu à TVI 24 ser "pouquíssimo" uma cirurgia por semana – a média de produção dos 3854 cirurgiões no País – e revelou ainda ter cirurgiões que fazem duas operações/ano, enquanto outros profissionais fazem 543 cirurgias por ano, o que dá uma média de 12 por semana.
"Temos uma taxa de abstencionismo de onze por cento. Dos 5600 funcionários, 660 faltam todos os dias", garantiu António Ferreira.
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, critica o gestor, alegando que tem a obrigação de explicar por que razão os profissionais não operam. "Se há recusas, tem de assumir a responsabilidade", afirmou. Solari Allegro, administrador do Hospital de Santo António, no Porto, considera ser "estranho" um número tão elevado de especialistas que não operam. "Só se for por doença, acumularem funções de direcção ou investigação", disse.
Já o ministro da Saúde, Paulo Macedo, garante não haver redução de cirurgias, porque o hospital fez mais cirurgias do que as que estavam contratadas.
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