billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
Dulce Rodrigues, de 60 anos, denunciou que os netos, Flávia, de 7 anos, e Felipe, de 9 anos, alunos da Escola Básica Ducla Soares, em Lisboa, foram impedidos de almoçar na escola durante dois meses por causa de uma dívida de 60 euros das refeições.
A direcção da escola desconhecia o caso. "Não foi feita nenhuma queixa por parte da família, nem nenhum funcionário reportou o caso. Esta carência não estava sinalizada, tendo a família optado por as crianças almoçarem em casa. Estamos a averiguar o caso, mas não há registo de dívidas", garantiu ao CM João Paulo Leonardo, presidente do Agrupamento de Escolas Baixa Chiado (ver caixa).
A mãe das crianças, Priscila Rodrigues, de 29 anos, reconheceu ontem ao CM que, após deixar de pagar os almoços, a situação se arrastou. "Não tinha como pagar os almoços e optei, em Outubro, por o pai ir buscá-los para lhes dar comida, porque sem o pagamento eles não podiam almoçar. Muitas das vezes, ele adormecia", afirmou Priscila, que pagou a dívida este mês, mas que nunca se queixou à escola. Priscila separou-se do marido pouco depois do nascimento de Gustavo, de 7 meses. A família, oriunda do Brasil, está em situação ilegal.
ALUNOS VÃO BENEFICIAR DA REFEIÇÃO ESCOLAR
João Paulo Leonardo, director do Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado, considera estranho que não tenha havido nenhum contacto directo dos pais com a escola. "Poderá tratar-se de uma disputa familiar, para onde a escola foi arrastada. Neste caso, há que alertar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. Quando as aulas recomeçarem, os alunos podem beneficiar de apoio da refeição escolar", refere. O presidente da Junta de Freguesia de São José denunciou o caso ao vereador da Educação da autarquia.
cm
A direcção da escola desconhecia o caso. "Não foi feita nenhuma queixa por parte da família, nem nenhum funcionário reportou o caso. Esta carência não estava sinalizada, tendo a família optado por as crianças almoçarem em casa. Estamos a averiguar o caso, mas não há registo de dívidas", garantiu ao CM João Paulo Leonardo, presidente do Agrupamento de Escolas Baixa Chiado (ver caixa).
A mãe das crianças, Priscila Rodrigues, de 29 anos, reconheceu ontem ao CM que, após deixar de pagar os almoços, a situação se arrastou. "Não tinha como pagar os almoços e optei, em Outubro, por o pai ir buscá-los para lhes dar comida, porque sem o pagamento eles não podiam almoçar. Muitas das vezes, ele adormecia", afirmou Priscila, que pagou a dívida este mês, mas que nunca se queixou à escola. Priscila separou-se do marido pouco depois do nascimento de Gustavo, de 7 meses. A família, oriunda do Brasil, está em situação ilegal.
ALUNOS VÃO BENEFICIAR DA REFEIÇÃO ESCOLAR
João Paulo Leonardo, director do Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado, considera estranho que não tenha havido nenhum contacto directo dos pais com a escola. "Poderá tratar-se de uma disputa familiar, para onde a escola foi arrastada. Neste caso, há que alertar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. Quando as aulas recomeçarem, os alunos podem beneficiar de apoio da refeição escolar", refere. O presidente da Junta de Freguesia de São José denunciou o caso ao vereador da Educação da autarquia.
cm