billshcot
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Os seis jovens angolanos detidos após uma manifestação em Luanda, há uma semana, foram esta sexta-feira libertados por "falta de provas" e queixam-se de "tratamento cruel" por parte da polícia, disse à Lusa um activista.
Os jovens - seis e não quatro, como antes tinha sido noticiado - "foram todos postos em liberdade provisória", após audiência com um juiz, já que "não havia provas suficientes para avançar com a acusação", de acordo com Américo Vaz, contactado telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa.
Os seis activistas foram detidos na sequência de uma manifestação realizada no dia 22 - autorizada pelas autoridades de Luanda -- para exigir a libertação, ou pelo menos mais informação sobre dois ex-militares desaparecidos em maio passado.
Alves Kamulingue e Isaías Kassule foram raptados por desconhecidos nos dias 27 e 29 de maio, quanto tentavam organizar uma manifestação de ex-militares.
Segundo as autoridades angolanas, as investigações para apurar o paradeiro dos dois homens ainda não permitem saber o que de facto aconteceu.
Os seis jovens foram detidos pela polícia "na altura da dispersão" dos manifestantes e um deles chegou mesmo a "desmaiar com o efeito do gás que a polícia lançou", segundo conta Américo Vaz.
Libertados hoje, os seis detidos queixam-se de terem sido alvo de "excessos por parte da polícia", nomeadamente de falta de assistência médica -- um deles estava doente com paludismo e passou sete dias sem medicação, segundo Américo Vaz -- e de alimentação adequada.
"É aquele tratamento cruel a que as autoridades angolanas normalmente habituam as pessoas quando estão a reivindicar os seus direitos", descreve o activista.
Os seis jovens ficaram detidos "quase sete dias" e passaram o Natal na prisão. "Vamos agora festejar, mais aliviados", disse Américo Vaz, acreditando que estava em curso uma "manobra" para fazer com que os seus companheiros "passassem também o fim de ano" na cadeia.
"Valeu a pressão que foi feita a nível da sociedade civil e advogados", realçou o activista angolano.
cm
Os jovens - seis e não quatro, como antes tinha sido noticiado - "foram todos postos em liberdade provisória", após audiência com um juiz, já que "não havia provas suficientes para avançar com a acusação", de acordo com Américo Vaz, contactado telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa.
Os seis activistas foram detidos na sequência de uma manifestação realizada no dia 22 - autorizada pelas autoridades de Luanda -- para exigir a libertação, ou pelo menos mais informação sobre dois ex-militares desaparecidos em maio passado.
Alves Kamulingue e Isaías Kassule foram raptados por desconhecidos nos dias 27 e 29 de maio, quanto tentavam organizar uma manifestação de ex-militares.
Segundo as autoridades angolanas, as investigações para apurar o paradeiro dos dois homens ainda não permitem saber o que de facto aconteceu.
Os seis jovens foram detidos pela polícia "na altura da dispersão" dos manifestantes e um deles chegou mesmo a "desmaiar com o efeito do gás que a polícia lançou", segundo conta Américo Vaz.
Libertados hoje, os seis detidos queixam-se de terem sido alvo de "excessos por parte da polícia", nomeadamente de falta de assistência médica -- um deles estava doente com paludismo e passou sete dias sem medicação, segundo Américo Vaz -- e de alimentação adequada.
"É aquele tratamento cruel a que as autoridades angolanas normalmente habituam as pessoas quando estão a reivindicar os seus direitos", descreve o activista.
Os seis jovens ficaram detidos "quase sete dias" e passaram o Natal na prisão. "Vamos agora festejar, mais aliviados", disse Américo Vaz, acreditando que estava em curso uma "manobra" para fazer com que os seus companheiros "passassem também o fim de ano" na cadeia.
"Valeu a pressão que foi feita a nível da sociedade civil e advogados", realçou o activista angolano.
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