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Processa os pais por perseguição

billshcot

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Nov 10, 2010
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Uma jovem norte-americana colocou os pais em tribunal e obteve uma ordem de restrição que os impede de a contactarem até 23 de Setembro. David e Julie Ireland controlavam a vida da filha 24 horas por dia, apesar de estudar a 900 quilómetros de casa.

A vida de Aubrey, de 21 anos, tornou-se um inferno quando entrou para a faculdade. Apesar de ter propostas para várias universidades, os pais obrigaram a jovem a inscrever-se no prestigiado Conservatório Musical da Universidade de Cincinnati.
Audrey aceitou iniciar a formação na área das Artes, mas o que não sabia é que, mesmo a 900 quilómetros de casa, iria ter a companhia dos pais, durante 24 horas. Além de fazerem visitas frequentes, David e Julie instalaram um sistema electrónico no computador e no telemóvel da filha, que permitia vigiar tudo que Audrey fazia. E a própria faculdade chegou a contratar seguranças para o casal durante as actuações da jovem.

Quando a jovem quis cortar relações com os pais, estes não perderam tempo e acusaram-na de promiscuidade e consumo de drogas. Chegaram mesmo a avisar a direcção do Conservatório para os alegados distúrbios mentais que Audrey sofreria.

Esta foi a gota de água para a jovem estudante, que processou os pais por perseguição. “É realmente embaraçoso e perturbador ver os meus irem até à minha universidade, quando sou uma adulta só para me perseguirem e para me difamarem”, declarou Audrey em tribunal, acrescentando que se sentia como “um cão com uma coleira electrónica”. Os pais alegaram ter receio que a filha se desviasse do percurso universitário.

Ao longo do processo, a universidade apoiou a jovem, oferecendo-lhe as propinas para terminar o curso. O juiz também decidiu a seu favor: os pais estão proibidos de se aproximarem a menos de 150 metros e ainda de a contactarem até Setembro de 2013.

Mas, mesmo após a sentença, David e Julie prosseguiram as calúnias contra a filha, acusando-a de ser “uma boa actriz e uma mentirosa”. E ainda exigem a devolução do dinheiro investido nos três primeiros anos de formação da filha.

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