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[h=2]Chimpanzé


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Pan troglodytes - O chimpanzé é o animal mais semelhante ao ser humano. É provado cientificamente que 99,4% DNA deste animal é igual o nosso. A semelhança é tão grande que é possível realizar uma transfusão de sangue entre as duas espécies. Além disso, o chimpanzé é extremamente inteligente, utilizando ferramentas para alimentação, comunicação sonora complexa entre os membros do bando, cumprimento com toques de mãos e facilidade em aprender com os outros.


Mesmo sendo nosso “parente” mais próximo, o tratamento dado a esse animal não é nada familiar. Hoje esta espécie está ameaçada de extinção, sofrendo com o desmatamento, a caça e o pior, a retirada desse animal das selvas para ser utilizado na indústria do entretenimento e em experiências científicas.

O chimpanzé é originário das florestas tropicais da África central ocidental. Vive em grandes bandos de até 100 indivíduos, que são organizados e liderados pelo macho mais velho e forte. Aquele que desrespeita as regras do grupo é repreendido e, muitas vezes, agredido pelo macho alfa. A disputa pela liderança do bando também é muito violenta, com demonstração de força dos machos, gritos e lutas.

A vida no grupo, no entanto, não é composta apenas por lutas. Catação de parasitas, cuidado com os filhotes e com os doentes, e até mesmo carinho entre eles é muito comum.

Pode medir até 1,40 metro de altura e pesar até 60 quilos (os machos são maiores do que as fêmeas). Sua força física equivale a de dez homens adultos. Tem o corpo coberto por pêlos negros, menos na face e nas patas. Tem polegar opositor, o que permite que segure objetos com facilidade.

Locomove-se no solo sobre as quatro patas, mas ocasionalmente pode andar de forma bípede. Move-se com excelência nas árvores.

A gestação dura oito meses, nascendo, em média, apenas um filhote (casos de gêmeos são raros).

Tem hábitos diurnos e costuma construir ninhos nas árvores para dormir durante a noite.

É um animal onívoro. Alimenta-se de frutas, raízes, folhas, sementes, insetos e outros pequenos animais. Costuma caçar macacos de outras espécies, principalmente se estiverem em seu território.
 

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[h=2]Jabuti-piranga
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Chelonoidis carbonaria - Presente nas regiões nordeste, centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, além de outros países da América do Sul, como Colômbia e Bolívia, o jabuti-piranga é um quelônio terrestre que habita florestas, caatingas e campos.

Pode medir até 50 centímetros de comprimento e pesar até 18 quilos. O plastrão (parte inferior do casco) é côncavo nos machos e plano nas fêmeas.

Possui carapaça relativamente alongada e as escamas da cabeça e das patas são vermelhas (piranga significa vermelho em tupi-guarani). Há subespécies que apresentam escamas amarelas, laranjas e bicolores.

Assemelha-se muito ao jabuti-tinga, que é maior, com escamas amareladas e carapaça em formato diferente.

É um animal onívoro e sua dieta é constituída por folhas, flores, frutos, invertebrados e carniça.

Assim como em todos os jabutis, a carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas que são revestidas com placas córneas que funcionam como uma armadura. Ao ser ameaçado, recolhe a cabeça e as patas para dentro da estrutura.

Os machos são territorialistas e costumam brigar sempre que algum outro invade seu território. Na época da reprodução, os machos se confrontam para chamar atenção das fêmeas. O vencedor ganha o direito de acasalar-se.

Após a cópula, a fêmea cava um buraco e bota, em média, seis ovos que são incubados por 36 semanas. A mãe não permanece próxima ao ninho e, quando nascem, os filhotes se viram por conta própria.

Não é uma espécie ameaçada, mas sofre com o tráfico, já que é um animal comumente comercializado como pet.
 

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[h=2]Tigre-branco

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Panthera tigris tigris – O tigre-branco não é uma subespécie de tigre e sim uma variação genética do tigre-de-Bengala. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, também não são animais albinos e sim possuidores de um gene recessivo para a cor branca. Apenas um em cada 10 mil nasce branco.

Esse gene substitui a cor alaranjada do tigre-de-Bengala pelo branco e também faz com que seja maior e tenha olhos azuis. Pode medir até três metros de comprimento e pesar até 280 quilos. Alguns exemplares podem nascer sem as listras negras.

A pelagem branca faz com que esse animal não sobreviva por muito tempo na natureza, já que prejudica sua camuflagem. Por isso é tão raro em seu habitat. Em zoológicos, parques e circos, no entanto, o número de tigres brancos tem aumentado muito.

Por ser um gene recessivo, criadores costumam cruzar parentes, já que são necessários dois genes recessivos para que o tigre nasça branco, mas isso causa alguns problemas de saúde. É muito comum que estes animais sofram com problemas de visão, como estrabismo. Além disso, podem apresentar problemas de coluna e pescoço, tendões encurtados das patas dianteiras, pé torto e problemas nos rins.

Esse gene recessivo está presente apenas no tigre-de-Bengala, mas alguns criadores têm cruzado este animal com outra subespécie, o tigre-siberiano.

Todos os tigres-brancos hoje são descendentes de um único exemplar, capturado nas selvas da Índia e mantido em cativeiro para procriar com fêmeas de coloração normal – assim surgia a primeira geração de tigres-brancos em cativeiro. Com o tempo, os descendentes diretos deste tigre se espalharam pelo mundo e deram origem a todos os exemplares conhecidos na atualidade.

Tendo em vista todos os problemas de saúde causados pela endogamia, muitos zoológicos têm proibido essa atividade e realizado trabalho de conscientização sobre esse ato.
 

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[h=2]Calao-rinoceronte


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Buceros rhinoceros – Recebe este nome devido a uma formação acima do bico, semelhante ao chifre do rinoceronte. Apesar do colorido (do amarelo ao vermelho), o bico é na verdade branco. A mudança de cor se deve a uma glândula localizada abaixo da cauda que secreta uma substância alaranjada. O calao-rinoceronte costuma esfregar o bico nesta glândula, tingindo assim o bico. Pode medir até 1,30 metro de comprimento e pesar até três quilos. As penas do corpo são negras, com exceção de parte da cauda, que é branca. Os machos têm olhos alaranjados e as fêmeas brancos.

Habita as florestas tropicais e montanhas de Bornéu, Sumatra, Java, Singapura, Malásia e Tailândia.

É um animal onívoro, e sua dieta consiste em frutas (especialmente o figo), insetos e pequenos vertebrados. Tem hábitos diurnos e devido ao seu tamanho, faz muito barulho ao bater as asas para voar.

Uma curiosidade sobre essa ave é a sua reprodução. O ninho é construído em um oco de uma árvore alta e a fêmea é mantida presa dentro do tronco, já que a saída é fechada com barro pelo macho. Apenas um pequeno buraco, suficiente para entrada de ar e para receber o alimento, é deixado. O macho leva alimento ao ninho e, através de um pequeno orifício, o oferece à fêmea e aos filhotes. O ninho é forrado com as penas da mãe, que caem totalmente. Esse “cativeiro” é uma maneira de preservar a vida da família, já que evita a aproximação de predadores. O pai liberta a família assim que a plumagem dos filhotes estiver completa.

É uma espécie criticamente ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat e a caça.
 

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[h=2]Ema


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Rhea americana – A maior e mais pesada ave do continente Americano, a ema pode medir até 1,70 metro de altura, 1,50 metro de envergadura e pesar até 35 quilos (os machos são maiores do que as fêmeas). Incapaz de voar, é uma excelente corredora – pode atingir até 60 quilômetros por hora. Utiliza as asas como um leme, auxiliando no equilíbrio e na realização de curvas. A plumagem, longa e macia no corpo e nas asas, é cinza ou marrom (os machos apresentam penas negras em algumas regiões do corpo). Alguns indivíduos nascem com a plumagem completamente branca, mas essa mutação é rara. Não possui cauda e tem três dedos em cada pé.

Habita planícies, campos, cerrado e pantanal em toda a América do Sul. Vive em bandos e tem hábitos diurnos. Gosta de banhar-se e dorme com o pescoço esticado no chão ou dobrado em cima do corpo.

Alimenta-se de capim, sementes, insetos e pequenos vertebrados. Ingere pequenas pedras para auxiliar na digestão.

Os machos duelam entre si na época de reprodução. Antes do combate físico, se enfrentam com vocalizações (semelhantes a um mugido), saltos e exibições das asas e do pescoço. O vencedor pode formar um “harém” de até seis fêmeas. Ele é o responsável pela construção do ninho – um único local para todas as fêmeas. Assim que a postura se encerra, o macho se responsabiliza também pela incubação, que dura seis semanas. Enquanto ele choca os ovos, as fêmeas se reproduzem com outros (uma mesma fêmea pode procriar com até três machos diferentes). O ovo da ema é grande, podendo pesar até 600 gramas.

A espécie está quase ameaçada de extinção, já que sofre com a destruição de seu habitat, caça e atropelamentos. Emas também são capturadas para a retirada de suas penas, que são utilizadas em espanadores e adereços.
 

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[h=2]Pavó

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Pyroderus scutatus - O pavó é considerado um dos maiores passarinhos da América do Sul. O macho pode medir até 46 centímetros de comprimento e a fêmea até 39 centímetros. Seu corpo é coberto por penas negras azuladas, exceto por um triangulo de penas alaranjadas no peito. O bico do macho é azul claro, quase branco, enquanto o bico das fêmeas é acinzentado.

Habita áreas de florestas altas e regiões montanhosas. Pode ser encontrado em quase todos os estados brasileiros e em outros países da América do Sul, como Peru, Equador e Argentina

Alimenta-se de sementes e frutos, especialmente os da embaúba (é inclusive um disseminador de sementes). Pode comer também insetos e pequenos anfíbios.

É um animal solitário, mas no período reprodutivo, reúne-se em grupos de até dez aves, com os machos se exibindo para as fêmeas, inchando o papo e vocalizando (um som semelhante ao assoprar de garrafas vazias). O ninho é construído com gravetos, em forma de plataforma. A fêmea bota dois ovos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com o desmatamento e o tráfico.
 

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[h=2]Gralha-de-crista-negra
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Cyanocorax chrysops - Apresenta penas na cor azul-marinho nas asas e no dorso, a garganta e a nuca são negras e as penas do peito, da barriga e da ponta da cauda são brancas. Além disso, apresenta manchas em azul claro acima e abaixo dos olhos e na nuca. Os olhos são amarelos e o bico e as pernas são negros. No topo da cabeça, penas negras formam uma pequena crista. Pode medir até 34 centímetros de comprimento.

Além da vocalização própria (um som alto e estridente), é capaz de imitar os sons de outras aves e até mesmo de alguns mamíferos.

Vive em grupos de até 20 indivíduos, exceto na época da reprodução, quando os casais se separam do bando. Constrói o ninho no topo de altas árvores e a fêmea bota, em média, seis ovos, que são chocados por 17 dias.

É encontrada na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Bolívia. No Brasil, habita os estados do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Tem preferência por florestas em locais altos, como matas de auracárias, pinheirais e Mata Atlântica. Raramente desce ao solo, apenas quando derruba seu alimento.

Sua dieta é onívora e consiste em insetos, frutos, sementes, pequenos répteis e anfíbios, ovos e filhotes de outras aves.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Búfalo-murrah
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Bubalus bubalis - O búfalo-murrah é uma raça descendente do búfalo-d água-indiano, tendo sua origem na antiga província de Déli e também no Paquistão. Assim como seu ascendente, que habita áreas de florestas tropicais e regiões alagadas, o búfalo-murrah adora a água e costuma passar horas se refrescando dentro dela.

É um animal forte e de grande porte, porém de temperamento dócil. Mede em média 1,70 metro de altura, 2,50 metros de comprimento e pode pesar até uma tonelada.

A pele e os pêlos do corpo são negros, podendo apresentar pequenas manchas brancas na face e nas patas. Chifres, cascos, focinho e olhos também são negros. Distingue-se das demais raças pela forma da cabeça (a testa é larga e saliente enquanto a face é estreita) e dos chifres (curtos e curvados para trás e para cima).

Assim como os demais bovinos, se alimenta de capim e gramíneas, mas apresenta digestão mais eficiente e se adapta a uma maior gama de vegetais.

A gestação dura mais de 330 dias, nascendo apenas um filhote (que pode pesar até 50 quilos).

Búfalos no Brasil - foram introduzidos no século XIX para a produção de leite, carne e couro, inicialmente na Ilha de Marajó, no Estado do Pará. Hoje o país conta com o maior rebanho de búfalos das Américas. O leite da búfala é rico em gordura e proteínas. Além disso, são mais resistentes e menos suscetíveis às doenças. Foram introduzidos também na África, na Oceania e na Europa.

Como todo animal exótico introduzido, os búfalos também causam impactos ambientais. Animais que fugiram das fazendas ou foram abandonados por seus criadores têm causado sérios danos ao ecossistema. Como são animais pesados e que vivem em grandes grupos, podem compactar o solo, danificar margens de igarapés e até mesmo criar canais artificiais e alterar a dinâmica de lagos.
 

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[h=2]Ararajuba
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Guaruba guarouba - Endêmica do Brasil, esta ave vive exclusivamente na Floresta Amazônica. A ararajuba tem penas das cores da bandeira nacional, amarela e verde (o corpo é todo amarelo e as pontas das asas são verdes). O nome, em tupi-guarani, significa “papagaio amarelo”. Suas pernas são cor de rosa. Pode medir até 34 centímetros de comprimento e pesar até 300 gramas. A cauda é longa e composta por penas de tamanhos diferentes. Não há dimorfismo sexual.

Vive em grupos de até 10 indivíduos e o casal é monogâmico.

Alimenta-se de sementes, frutas e frutos, sendo o coco de açaí seu alimento favorito. Costuma segurar a comida com as patas e utiliza o forte bico para quebrar as cascas de castanhas.

O ninho é construído em ocos de árvores altas e a fêmea bota até três ovos, que são incubados por aproximadamente 30 dias. A responsabilidade com os cuidados dos filhotes, como alimentação e proteção, é dividida pelo casal.

É uma espécie ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat e ao tráfico, já que é muito procurada como pet.
 

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Garça-branca-grande
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Ardea alba - Facilmente reconhecida pela sua elegância e penas brancas, a garça-branca-grande pode medir até 90 centímetros de comprimento. Sua plumagem é totalmente branca, as pernas são negras e o bico é amarelo. Sempre próxima à água, é encontrada em todo o continente americano.

Alimenta-se de insetos, peixes, anfíbios, répteis, crustáceos, moluscos e até pequenos mamíferos. Em centros urbanos, pode procurar alimento no lixo e em córregos poluídos. Para caçar, permanece imóvel, com o corpo abaixado e o longo pescoço recolhido. Quando a presa se aproxima, da um bote esticando rapidamente o pescoço e acertando o animal com o bico.

Durante o período de reprodução, tanto machos como fêmeas, sofrem alterações físicas. O bico fica esverdeado e surgem longas e delicadas penas no dorso, chamadas de egretas (foi, inclusive, muito caçada no passado para a utilização dessas penas como itens decorativos e adornos). Durante a corte, essas egretas se eriçam e a ave parece maior.

Nidifica em colônias, dividindo os ninhais com aves de outras espécies. O ninho é grande e construído com gravetos. A fêmea bota de três a cinco ovos, que são incubados pelo casal por um período de três a quatro semanas.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, já que as populações são amplamente distribuídas e é um animal extremamente adaptável.
 

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Macaco-prego



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Cebus apella - Considerado o macaco mais inteligente do continente americano, o macaco-prego utiliza ferramentas e estratégias para obtenção de alimento, como pedras para quebrar castanhas e galhos para pegar insetos. É encontrado da Venezuela até o Rio Grande do Sul.


Mede 55 centímetros de comprimento, mais 55 centímetros de cauda (que é preênsil). Pode pesar até 3,50 quilos. Possui pêlos amarelados na região do pescoço. A pelagem do resto do corpo é em tons de marrom, variando do mais claro ao mais escuro. Os membros, a cauda e o topete são mais escuros.

Tem hábitos diurnos e gregários. O bando, liderado por um macho alfa, pode conter até 40 animais, que se movimentam entre as copas das árvores. Raramente desce ao solo, exceto para obter alimento e beber água. Onívoro, alimenta-se de frutas, sementes, castanhas, insetos, ovos e pássaros.

A gestação dura seis meses, nascendo apenas um filhote (gêmeos são raros). O filhote permanece agarrado à mãe por até oito meses, quando é desmamado.

É uma espécie ameaçada devido ao desmatamento e ao tráfico de animais, já que muitas pessoas adquirem esse animal como pet. Por ser muito inteligente, o macaco-prego aprende alguns truques e entende algumas ordens, mas por ser um animal muito ativo e que precisa gastar energia, costuma quebrar coisas e tenta fugir do cativeiro sempre que possível – por isso nunca deve ser comprado como animal de estimação. Além disso, ao atingir maturidade sexual, torna-se agressivo e pode atacar.
 

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[h=2]Surucuá-de-barriga-vermelha
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Trogon curucui - Apesar da beleza e do colorido das penas, o surucuá-de-barriga-vermelha é mais ouvido do que visto, já que canta durante todo o ano (especialmente durante a época de reprodução), mas mantém-se “escondido” em galhos e cipós nas copas das árvores. Sua vocalização se caracteriza por piados curtos e canto melancólico.

Pode medir até 25 centímetros de comprimento e apresenta dimorfismo sexual. O macho é mais colorido, tendo, além da barriga vermelha, a cabeça azul, o dorso verde, a cauda branca com listras pretas e pálpebras amarelas. A fêmea tem a cabeça e o pescoço cinzentos e a barriga vermelha.

Alimenta-se de invertebrados, como lagartas, aranhas, cigarras e besouros, que captura durante o voo. Come também alguns frutos, como o da embaúba.

O ninho é construído dentro de cupinzeiros que se encontram nos troncos das árvores ou em árvores mortas. A fêmea bota de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal durante 18 dias.

Habita florestas, matas ciliares e regiões de cerrado da América Latina, em países como Argentina, Paraguai, Bolívia e Colômbia. No Brasil, pode ser encontrado em quase todos os estados. Tem hábitos diurnos e é um animal solitário.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat.
 

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[h=2]Ariramba-de-cauda-ruiva
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Galbula ruficauda - Devido ao bico fino e comprido e as penas verdes metálicas, a ariramba-de-cauda-ruiva é muito confundida com o beija-flor. As penas das asas, do dorso e do peito são verdes e amarelas, a barriga e a cauda são vermelhas. Os machos têm o pescoço branco enquanto nas fêmeas a coloração é cor de ferrugem. Mede 22 centímetros de comprimento e pesa 23 gramas.

Alimenta-se de insetos, de pequenas abelhas e até libélulas e mariposas. A ariramba pousa em um galho e, quando avista alimento, voa em alta velocidade direto em direção à presa. Capturado o alimento, retorna ao ponto de partida e, com o bico, bate o inseto repetidamente contra a árvore para arrancar as asas e quebrar a carapaça. Pode repetir essa rotina várias vezes ao dia.

Tem hábitos diurnos e vive em casal. O ninho é construído na terra, seja na beira de rios, ou em cupinzeiros ou em torrões de terra nas raízes de árvores caídas. A fêmea bota quatro ovos que são incubados pelo casal.

O canto da ariramba se assemelha a uma gargalhada aguda e acelerada. O casal canta junto, um respondendo ao chamado do outro.

É encontrada do México até a Argentina. No Brasil, habita quase todos os estados, de preferência em bordas de matas, cerrado e pantanal. Não é uma ave migratória.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat.
 

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[h=2]Flamingo-chileno


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Phoenicopterus chilensis - No Brasil há duas espécies de flamingos, o chileno e o americano. O flamingo-chileno é menor, suas penas são em tons de rosa claro e é encontrado no sul do país, enquanto o americano nidifica no extremo norte e possui plumagem vermelha.

O flamingo-chileno mede 1,20 metro de altura, 1,30 metro de envergadura e pode pesar até dois quilos (o macho é um pouco maior do que a fêmea). Seu bico curvo tem a base branca e o restante negro. Os indivíduos juvenis têm plumagem acinzentada. Possui longo pescoço e três dedos ligados por uma membrana interdigital.

É um animal de hábitos gregários (vive em grandes colônias, que podem variar de algumas dezenas de indivíduos até milhares de aves) e migratório, podendo voar até 500 quilômetros em apenas um dia.

Habitante da América do Sul, pode ser encontrado na Bolívia, Peru, Chile, Argentina e sul e sudeste do Brasil (migra para o Brasil durante o inverno).

A reprodução ocorre em grupo. Os ninhos ficam no solo e são construídos lado a lado com lama. A fêmea bota apenas um ovo, que é incubado por até um mês. Os pais se dividem com a incubação e os cuidados com o filhote.

Vive próximo a lagos e lagoas de água rasa e lamacenta (e de preferência salina ou alcalina), de onde tira seu alimento filtrando a superfície com o seu bico. Entre seus alimentos preferidos, estão algas e pequenos invertebrados. A coloração das penas do flamingo se deve à ingestão de alguns crustáceos que contém caroteno em sua composição química. Na falta deste alimento, as penas ficam mais claras e esbranquiçadas.

É uma espécie classificada como quase ameaçada de extinção, já que o número de indivíduos tem diminuído devido à destruição de seu habitat, poluição e caça.
 

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[h=2]Lobo-guará


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Chrysocyon brachyurus - Maior canídeo brasileiro, o lobo-guará mede até 1,30 metro de comprimento, 80 centímetros de altura, 45 centímetros de cauda e pode pesar até 25 quilos. É muito semelhante à raposa-vermelha, mas tem as pernas mais longas. A pelagem é longa, grossa e avermelhada. A ponta da cauda e as patas são negras. Apresenta uma crina de longos pêlos negros no dorso. O pescoço, parte da cauda e interior das orelhas são brancos. As orelhas são grandes, eretas e funcionam como um radar, movimentando-se na direção do som.

De hábitos noturnos e crepusculares, é territorialista e vive solitário (exceto na época da reprodução). No Brasil, habita áreas de campo, pantanal, caatinga, Mata Atlântica e cerrado. Pode ser encontrado também no Paraguai, Peru, Argentina e Bolívia.

Caça roedores, aves, répteis e invertebrados, mas também se alimenta de frutas. Uma de suas comidas favoritas é a fruta-do-lobo (ou lobeira), da qual é um importante dispersor de sementes.

A gestação dura 65 dias, nascendo de um a cinco filhotes. A pelagem dos recém-nascidos é negra. Todos os cuidados com a cria são realizados pela mãe.

É uma espécie ameaçada de extinção principalmente pelo desenvolvimento urbano e consequente perda de seu habitat, pela caça, atropelamentos e por doenças transmitidas por animais domésticos.
 

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[h=2]Mutum-cavalo

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Pauxi tuberosa - Encontrado na Amazônia meridional, do sul do rio Amazonas até o Mato Grosso, o mutum-cavalo é a maior espécie de mutum do Brasil, podendo medir até 90 centímetros de comprimento e pesar até 3,80 quilos. Pode ser encontrado também na Colômbia, no Peru e na Bolívia.

As penas do corpo são negras, exceto na ponta da cauda, que são brancas. Possui crista de penas lisas, ao contrário das demais espécies que têm cristas com penas crespas. O bico vermelho apresenta a parte superior elevada, como uma grande protuberância. Não apresenta dimorfismo sexual, o macho é apenas um pouco maior do que a fêmea. É também conhecido como mutum-da-várzea.

Procura o seu alimento no solo e sua dieta consiste em frutos, folhas, invertebrados e pequenos vertebrados.

Constrói o ninho nas árvores e a fêmea bota de um a três ovos, que são incubados por, em média, 26 dias.

Por muitos anos consideraram que o mutum-cavalo e o mutum-de-Alagoas (Pauxi mitu) eram o mesmo animal, mas foi comprovado que são duas espécies distintas. O de Alagoas é o mutum mais criticamente ameaçado de extinção, enquanto que o mutum-cavalo não corre risco (mas sofre com a caça, tanto pela carne como para a utilização penas).
 

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[h=2]Cabeça-seca


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Mycteria americana - A menor das três espécies de cegonhas brasileiras (as outras são o tuiuiú e o maguari), o cabeça-seca pode medir até um metro de comprimento e pesar até três quilos. A cabeça e o pescoço são desprovidos de penas e apresentam coloração acinzentada. O bico (levemente curvado para baixo) e as pernas são escuros. As penas do corpo são brancas, exceto na cauda e na ponta das asas, que são negras. Os indivíduos juvenis possuem a cabeça e o pescoço emplumados e o bico mais claro. O macho é um pouco maior do que a fêmea.
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Tuiuiú
É encontrado em todo o Brasil, principalmente no Pantanal. No continente americano, habita do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Sempre próximo à água, vive em manguezais, pantanais e alagados. É uma ave gregária (vive em bandos) e de hábitos diurnos.
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Maguari
Alimenta-se de peixes, anfíbios, répteis e insetos, que captura movimentando o fundo de rios e lagos com os pés e deixando metade do bico entreaberto e submerso. Ao sentir o alimento, fecha rapidamente o bico, o retira da água e engole a presa. Costuma realizar a pescaria em grupo, muitas vezes cercando os peixes em locais mais rasos.

Constrói o ninho com gravetos em árvores, muitas vezes em ninhais junto a outras espécies. A fêmea bota de três a cinco ovos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas o número de indivíduos tem diminuído devido ao desmatamento e à caça.
 

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[h=2]Pombão


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Patagioenas picazuro - O pombão é o famoso Asa-branca da música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Também é conhecido como pombo-do-ar e pomba-trocal. É uma das maiores pombas brasileiras, podendo medir até 34 centímetros de comprimento. Cada parte do corpo apresenta um colorido diferente. A cabeça é marrom-avermelhada, o dorso é cinza escuro, as asas são marrons com faixa branca na parte superior, a cauda é preta e a nuca é azulada. As cores da fêmea são mais pálidas do que as do macho.

O canto é grave e rouco. Habita campos, região de cerrado, caatinga e florestas, mas pode ser facilmente avistado na zona rural e em centros urbanos, incluindo grandes cidades. No Brasil, pode ser encontrado do nordeste ao sul do país, no sudeste e região central. Vive também na Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

Alimenta-se no solo e sua dieta consiste de frutos, sementes e grãos. Na zona rural, costuma se alimentar de milho e feijão que caem no chão após a colheita.

Constrói o ninho com gravetos nas árvores. A fêmea bota apenas um ovo, que é incubado pelo casal por até 20 dias. Assim como os outros columbiformes (família das pombas) alimenta o filhote com "leite-de-pomba", uma secreção rica em proteínas e gorduras produzida pelo papo da ave adulta para a nutrição dos recém-nascidos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção. Por ser migratória e extremamente adaptável, tem saído de áreas florestadas e migrado para cidades e áreas rurais.
 

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[h=2]Pato-do-mato


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Cairina moschata - O pato-do-mato (ou pato-selvagem) é encontrado do sul dos Estados Unidos até a Argentina, sempre próximo à água. Alguns indivíduos habitam a Europa e o Canadá, mas são animais que foram introduzidos nesses países. Foi domesticado pelos indígenas da América do Sul, que apreciavam o sabor de sua carne. É o ancestral da maioria das espécies domésticas de patos.

O corpo do pato-do-mato é coberto por penas negras, com manchas brancas nas asas (que ficam mais nítidas durante o voo) e o bico também é negro. Indivíduos domesticados apresentam uma maior variação de cores, alguns podendo ser completamente brancos. Apresenta dimorfismo sexual, sendo o macho muito maior do que a fêmea. Ele pode medir até 85 centímetros de comprimento, ter 1,50 metro de envergadura e pesar até quatro quilos, enquanto a fêmea mede, em média, 66 centímetros e pesa 2,50 quilos. Além do tamanho e do peso, outras diferenças entre os sexos são, nos machos, a pele vermelha e sem penas ao redor dos olhos, uma protuberância também vermelha acima do bico e um pequeno topete de penas negras no topo da cabeça.

Alimenta-se de folhas, grãos, plantas aquáticas, vermes e insetos. Quando busca seu alimento, costuma nadar com a cabeça submersa e o resto do corpo para fora da água.

Constrói o ninho em ocos de árvores, especialmente em troncos mortos próximos à água. A fêmea bota de oito a 16 ovos, que são incubados por até 35 dias. Os filhotes seguem a mãe assim que nascem, inclusive na água.

Vive em pequenos grupos e apesar de passar boa parte do dia na água, costuma dormir no alto de árvores. Possui longas e afiadas garras, que são usadas para se segurar nos galhos e, por ser territorialista, para brigar com outros patos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas o pato-do-mato não domesticado sofre com a perda de habitat, com a caça e com a poluição.
 

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Badejo-quadrado


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Mycteroperca bonaci - Maior espécie de badejo, o badejo-quadrado pode medir até 1,30 metro de comprimento e pesar até 90 quilos. É um peixe de escamas, com manchas escuras retangulares e coloração variada, do verde oliva ao cinza e até mesmo alaranjado. Muitas vezes é confundido com o mero, mas são espécies diferentes.

Habita o Oceano Atlântico, dos Estados Unidos até o sul do Brasil. Vive em áreas de costões rochosos, recifes de corais e outros locais que propiciem esconderijos. Indivíduos jovens podem habitar águas mais rasas, mas os adultos preferem uma profundidade superior aos 20 metros. Prefere também águas com alta salinidade.

É um animal de hábitos solitários, que vive recluso em tocas. Reúne-se em cardumes apenas na época de reprodução. São postos milhares de ovos e as larvas se desenvolvem com rapidez. O badejo-quadrado nasce hermafrodita e o sexo é definido quando o animal atinge a idade adulta. Essa mudança ainda não foi totalmente esclarecida. Alguns cientistas acreditam que a escolha do sexo se deve ao ambiente – se o território possuir muitos machos, o indivíduo se tornará fêmea e vice-versa. Outros acreditam que os jovens geralmente são fêmeas, mas se transformam em machos quando crescem (acima de um metro de comprimento).

O badejo-quadrado se alimenta de crustáceos, moluscos e pequenos peixes. Os dentes da frente são semelhantes aos caninos, mas não servem para rasgar a carne da presa e sim para evitar que peixes menores escapem.

É vulnerável à extinção devido à destruição de seu habitat, à poluição e à pesca predatória.
 
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