delfimsilva
GForum VIP
- Entrou
- Out 20, 2006
- Mensagens
- 31,228
- Gostos Recebidos
- 153
Mais de 60 mil pessoas foram mortas desde o início do conflito na Síria em março de 2011, anunciou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
O Alto Comissariado reuniu uma lista com 59.648 pessoas mortas na Síria desde o início do conflito e até ao final de novembro de 2012.
"Dado que o conflito continuou sem abrandar desde o final de novembro, podemos concluir que mais de 60 mil pessoas foram mortas até ao início de 2013", declarou a Alta Comissária da ONU, Navi Pillay, em comunicado.
O maior número de mortos foi registado em Homs (12.560), na periferia rural de Damasco (10.862), em Idleb (7.686), em Alepo (6.188), em Deraa (6.034) e em Hama (5.080).
"O número de mortos é bastante mais elevado do que o esperado e verdadeiramente chocante", acrescentou.
"O fracasso da ação da comunidade internacional, em particular do Conselho de Segurança, para travar este banho de sangue envergonha-nos a todos", escreveu Pillay.
O balanço das Nações Unidas é superior ao do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental próxima da oposição, que indicou recentemente que a guerra civil fez mais de 46 mil mortos.
A análise estatística divulgada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas foi feita pela Benetech, uma instituição com sede nos Estados Unidos e, segundo a ONU, com "grande experiência na análise estatística de dados relativos a violações dos direitos humanos".
Os números indicam que no verão de 2011 registaram-se em média mil mortes por mês, mas a partir de julho de 2012 passaram a ser de mais de 5 mil mortes por mês, de acordo com a análise feita ao longo de cinco meses.
A lista foi feita com dados provenientes de sete fontes diferentes, incluindo o Governo sírio.
Na maior parte dos casos documentados, os mortos são homens, mas a análise não permitiu fazer uma distinção clara entre combatentes e não combatentes.
"Assistimos a uma proliferação de crimes graves cometidos pelas duas partes (forças do Governo e rebeldes), incluindo crimes de guerra e muito provavelmente crimes contra a humanidade", denunciou Pillay.
Há vários meses que as Nações Unidas não publicavam dados sobre o número de mortos na Síria.
Em dezembro de 2011, a Alta Comissária dos Direitos Humanos disse no Conselho de Segurança da ONU que perto de 5 mil pessoas tinham sido mortas pelas forças de segurança sírias, mas em janeiro de 2012 declarou que a ONU não estava em condições de atualizar o número de vítimas.
lusa
O Alto Comissariado reuniu uma lista com 59.648 pessoas mortas na Síria desde o início do conflito e até ao final de novembro de 2012.
"Dado que o conflito continuou sem abrandar desde o final de novembro, podemos concluir que mais de 60 mil pessoas foram mortas até ao início de 2013", declarou a Alta Comissária da ONU, Navi Pillay, em comunicado.
O maior número de mortos foi registado em Homs (12.560), na periferia rural de Damasco (10.862), em Idleb (7.686), em Alepo (6.188), em Deraa (6.034) e em Hama (5.080).
"O número de mortos é bastante mais elevado do que o esperado e verdadeiramente chocante", acrescentou.
"O fracasso da ação da comunidade internacional, em particular do Conselho de Segurança, para travar este banho de sangue envergonha-nos a todos", escreveu Pillay.
O balanço das Nações Unidas é superior ao do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental próxima da oposição, que indicou recentemente que a guerra civil fez mais de 46 mil mortos.
A análise estatística divulgada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas foi feita pela Benetech, uma instituição com sede nos Estados Unidos e, segundo a ONU, com "grande experiência na análise estatística de dados relativos a violações dos direitos humanos".
Os números indicam que no verão de 2011 registaram-se em média mil mortes por mês, mas a partir de julho de 2012 passaram a ser de mais de 5 mil mortes por mês, de acordo com a análise feita ao longo de cinco meses.
A lista foi feita com dados provenientes de sete fontes diferentes, incluindo o Governo sírio.
Na maior parte dos casos documentados, os mortos são homens, mas a análise não permitiu fazer uma distinção clara entre combatentes e não combatentes.
"Assistimos a uma proliferação de crimes graves cometidos pelas duas partes (forças do Governo e rebeldes), incluindo crimes de guerra e muito provavelmente crimes contra a humanidade", denunciou Pillay.
Há vários meses que as Nações Unidas não publicavam dados sobre o número de mortos na Síria.
Em dezembro de 2011, a Alta Comissária dos Direitos Humanos disse no Conselho de Segurança da ONU que perto de 5 mil pessoas tinham sido mortas pelas forças de segurança sírias, mas em janeiro de 2012 declarou que a ONU não estava em condições de atualizar o número de vítimas.
lusa