billshcot
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Carl Michael von Hausswolff, um artista plástico sueco, recolheu cinzas de um crematório do campo de concentração nazi de Majdanek, na região oeste da Polónia, em 1989 e utilizou-as recentemente para criar um quadro. O Ministério Público polaco abriu um inquérito para apurar se Hausswolff pode ser processado caso se confirme a veracidade da sua história.
A obra do artista esteve exposta no final do ano numa galeria de arte, o que revoltou a comunidade judaica, tendo sido a exposição cancelada.
Segundo o site da BBC, o artista sueco publicou num texto que o quadro era constituído com cinzas recolhidas no campo de concentração de Majdanek que visitou na década de 80.
As cinzas têm estado guardadas num frasco até há dois anos, altura em Von Hausswolff decidiu misturá-las com água e criar a pintura na qual disse querer lembrar as vítimas do Holocausto.
A exposição acabou por ser cancelada após uma denúncia e protestos da comunidade judaica de Malmoe e do Centro Simon-Wiesenthal.
Foi feito um pedido de investigação por parte do museu de Majdanek, que pretende esclarecer, a confirmar-se que o artista utilizou as cinzas num dos seus trabalhos, que estas não foram obtidas de forma ilegal.
O responsável do Centro Simon Wiesenthal, Shimon Samuels, classificou o quadro de Von Hausswolff como uma “profanação”.
“Talvez algumas das cinzas sejam de familiares meus. Ninguém sabe para onde foram deportados todos os irmãos da minha mãe e os seus filhos e os meus avós”, disse Samuels, citado pela BBC.
cm
A obra do artista esteve exposta no final do ano numa galeria de arte, o que revoltou a comunidade judaica, tendo sido a exposição cancelada.
Segundo o site da BBC, o artista sueco publicou num texto que o quadro era constituído com cinzas recolhidas no campo de concentração de Majdanek que visitou na década de 80.
As cinzas têm estado guardadas num frasco até há dois anos, altura em Von Hausswolff decidiu misturá-las com água e criar a pintura na qual disse querer lembrar as vítimas do Holocausto.
A exposição acabou por ser cancelada após uma denúncia e protestos da comunidade judaica de Malmoe e do Centro Simon-Wiesenthal.
Foi feito um pedido de investigação por parte do museu de Majdanek, que pretende esclarecer, a confirmar-se que o artista utilizou as cinzas num dos seus trabalhos, que estas não foram obtidas de forma ilegal.
O responsável do Centro Simon Wiesenthal, Shimon Samuels, classificou o quadro de Von Hausswolff como uma “profanação”.
“Talvez algumas das cinzas sejam de familiares meus. Ninguém sabe para onde foram deportados todos os irmãos da minha mãe e os seus filhos e os meus avós”, disse Samuels, citado pela BBC.
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