billshcot
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Quando Jaime Ambrósio Pereira, de 63 anos, recebeu em casa, em Armação de Pêra, duas cartas das Finanças de Silves a exigirem o pagamento do imposto de circulação de dois pesados de mercadorias, relativo a 2008, ficou em estado de choque: é que os camiões, ambos Mercedes, foram vendidos a sucateiros, na zona de Sacavém, em 1978. Desde então, "nunca mais soube nada deles", assegurou ao CM.
O valor exigido pelas Finanças, já com coimas (por ter passado a data limite de pagamento, a 21 de dezembro de 2012), ascende ao total de 784,79 euros. "Há 34 anos que não os tenho [os camiões]. Um, com a matrícula ER-76-09, era de 1964 e vendi--o para comprar o outro, que depois ficou destruído num acidente. Este tinha a matrícula GE-36--51", esclareceu Jaime Pereira, que garante ter dado baixa das viaturas na então Direcção Geral de Viação, em Lisboa. "Na altura, paguei cerca de três contos", recordou.
Motorista profissional na Frota Azul, em Portimão, há 25 anos, Jaime protestou junto das Finanças e, a conselho da Deco, solicitou ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) o cancelamento (mais uma vez) das matrículas, com data retroativa até 1979. Não obteve resposta.
O CM não conseguiu, ontem, obter esclarecimentos do IMTT sobre a situação.
FISCO COBRA IMPOSTO A MORTO E CRIANÇA
Nos últimos tempos têm sido conhecidos vários casos de cobrança indevida do imposto de circulação de 2008. Entre eles está o de Francisco Botelho, de Porches, Lagoa, morto há 13 anos na EN125, num acidente de mota, a qual ficou destruída. O caso, que o CM noticiou, foi denunciado pelo pai da vítima.
Já o imposto de um camião pertencente a um residente em Almancil foi remetido pelo Fisco a um menino de 4 anos, de Santa Comba Dão. A Deco avisa a quem vender o carro que verifique nas conservatórias de registo automóvel se o comprador altera o registo de propriedade. E, se o abater, confirme o cancelamento da matrícula no IMTT.
cm
O valor exigido pelas Finanças, já com coimas (por ter passado a data limite de pagamento, a 21 de dezembro de 2012), ascende ao total de 784,79 euros. "Há 34 anos que não os tenho [os camiões]. Um, com a matrícula ER-76-09, era de 1964 e vendi--o para comprar o outro, que depois ficou destruído num acidente. Este tinha a matrícula GE-36--51", esclareceu Jaime Pereira, que garante ter dado baixa das viaturas na então Direcção Geral de Viação, em Lisboa. "Na altura, paguei cerca de três contos", recordou.
Motorista profissional na Frota Azul, em Portimão, há 25 anos, Jaime protestou junto das Finanças e, a conselho da Deco, solicitou ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) o cancelamento (mais uma vez) das matrículas, com data retroativa até 1979. Não obteve resposta.
O CM não conseguiu, ontem, obter esclarecimentos do IMTT sobre a situação.
FISCO COBRA IMPOSTO A MORTO E CRIANÇA
Nos últimos tempos têm sido conhecidos vários casos de cobrança indevida do imposto de circulação de 2008. Entre eles está o de Francisco Botelho, de Porches, Lagoa, morto há 13 anos na EN125, num acidente de mota, a qual ficou destruída. O caso, que o CM noticiou, foi denunciado pelo pai da vítima.
Já o imposto de um camião pertencente a um residente em Almancil foi remetido pelo Fisco a um menino de 4 anos, de Santa Comba Dão. A Deco avisa a quem vender o carro que verifique nas conservatórias de registo automóvel se o comprador altera o registo de propriedade. E, se o abater, confirme o cancelamento da matrícula no IMTT.
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