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Os Estados Unidos estão a enfrentar a pior epidemia de gripe dos últimos três anos, que atingiu o expoente máximo no estado de Nova Iorque, com quase 20.000 casos. O Governador Andrew Cuomo decretou no sábado o estado de emergência sanitária.
"Estamos a enfrentar a pior epidemia de gripe desde meados de 2009 e o vírus está ativo em todo o Estado de Nova Iorque, com o registo de casos nos 57 condados e nos cinco bairros da cidade de Nova Iorque" declarou Cuomo em comunicado.
Apesar de o número de mortes ter já atingido o estado epidémico e de a doença estar espalhada em 47 estados, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) defende que a doença pode já ter atingindo o seu pico máximo, com cerca de 30.000 casos em todo o país. O CDC enfatiza no entanto a necessidade de vacinação, método que, refere, pode não ser infalível.
Um estudo preliminar realizado às vacinas distribuídas este ano mostram uma eficácia de 62%. Em média apenas 37% dos americanos se vacinam contra a gripe, uma prática que pode afetar o número de doentes.
O jornal New York Times cita Thomas Frieden, diretor do CDC, que afirma que "grande parte do país está a sofrer com a gripe" e que esta situação pode durar semanas.
A epidemia já vitimou vinte crianças, apesar de este número poder estar longe da realidade uma vez que a análise do vírus não é feita em todas as mortes. O número oficial de mortes devido à gripe em adultos só será revelado no final da temporada.
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