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Baú das Recordações!

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Este tópico destina-se aos saudosistas que adoram recordar velhos tempos cercados por marcas de produtos que marcaram a sua infância e juventude. Tempos que não voltam atrás, mas deixam sem dúvidas saudades desses momentos deliciosos e emotivos.
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Pasta Medicinal Couto

Quem é que nunca ouviu falar na Pasta Medicinal Couto?
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A Pasta Medicinal Couto contribuiu decisivamente para a mudança dos hábitos de higiene oral dos portugueses e foi igualmente pioneira ao apostar – há várias décadas atrás – numa actividade chamada publicidade, sector que, nos dias que correm, é indispensável à promoção e visibilidade de uma empresa. Desde os spots para televisão, aos outdoors e cartazes alusivos ao produto, a Pasta Medicinal Couto marcou a sociedade portuguesa do século XX.
[video=youtube_share;Py783WOfJWs]http://youtu.be/Py783WOfJWs[/video]
Era a pasta que andava na boca de toda a gente. A imagem publicitária de um homem a fazer andar
à roda uma cadeira presa pelos seus dentes – só possível graças à Pasta Medicinal Couto – ficou
guardada no baú de recordações de todos os portugueses.

As origens.


Foi na década de 30 que Alberto Ferreira Couto, auxiliado por um amigo dentista, quis desenvolver um produto para reduzir os casos de infecção gengival e limitar o fenómeno crescente da retracção das gengivas. Assim, após várias experiências, criou a primeira fórmula da pasta, registada pela primeira vez no Porto, a 13 de Junho de 1932.
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Alberto Ferreira
Couto.

O sucesso foi quase imediato, a Pasta Medicinal Couto entrou nas casas portuguesas e começou a fazer parte do dia-a-dia da população.
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A Pasta Medicinal Couto foi o dentífrico da maioria dos portugueses, e ainda hoje é
sinónimo de qualidade e reconhecida como a pasta de dentes por excelência. Passados
vários anos desde a sua criação, ainda hoje é produzida de forma semi-artesanal, sem
recurso a ingredientes de origem animal, mantém o design e a famosa embalagem rectro
original e continua a ser recomendada para limpeza diária dos dentes e da boca.

Desde Outubro de 2001, devido a directrizes comunitárias que limitavam o uso da palavra medicinal, o produto passou a denominar-se Pasta Dentífrica Couto.
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Das 500.000 bisnagas de pasta Couto produzidas anualmente a partir de uma antiga farmácia de Vila Nova de Gaia, no Porto, 10% dessa produção segue para exportação: Itália e E.U.A. são os principais destinos estrangeiros do dentífrico. Em Portugal, a tradicional pasta de dentes está à venda nas farmácias, mas também em drogarias, supermercados, lojas exclusivas de produtos nacionais e até em lojas de chineses.

O produto, que nasceu para lavar os dentes, foi também importante para combater os malefícios da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, que maltratava os dentes e as gengivas.

A Couto é elaborada com 15 ingredientes:
- Água;
- Glicerina;
- Sódio;
- Cálcio;
- Eugenol (desinfectante com qualidades bactericidas);
- Hortelã-Pimenta;
- Mentol;
- Cloreto de Potássio.
Pode ser utilizada por todas as pessoas, excepto pelas crianças.

Ao longo de 80 anos, a marca nacional "Couto - O dentífrico que evita afecções da boca", teve um momento menos bom quando foi obrigado a alterar, por causa de regras da União Europeia, o nome "Pasta Medicinal" por "Pasta Dentífrica".

A pasta Couto existe na versão bisnaga de 60 gramas, bisnaga de 120 gramas (só vendida em Itália) e 25 gramas (amostras gratuitas). Há hotéis de luxo, como da Quinta do Lago, no Algarve, ou o Hotel da Lapa, em Lisboa, que oferecem aos seus clientes pastas de dentes Couto, ajudando a divulgar a marca internacionalmente e a aumentar as vendas nacionais.
 
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Pirolito - A Garrafa Berlinde!

O pirolito foi uma bebida muito apreciada durante a primeira metade do século XX. Ficou no imaginário dos que a conheceram não só pelo seu gosto, mas também pela forma da garrafa.
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Era uma bebida gaseificada, feita à base de um xarope com açúcar, água, ácido cítrico e essência de limão, a que posteriormente era adicionado gás carbónico. A receita deste xarope base variava de fábrica para fábrica, constituindo esse o seu segredo.
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Apesar do pirolito ser uma bebida tipica-
mente portuguesa, a sua origem é inglesa.
Na realidade, o pirolito com sua forma de
garrafa, foi inventada por um inglês, Hiram
Codd, que registou a patente em 1872.
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O Pirolito foi criado com o fim de ser usada para
bebidas gaseificadas, como a soda, águas minerais,
limonadas e foi usada em toda a Europa e Estados
Unidos da América.

O formato da garrafa, também conhecida por «frasco de bola», distinguia-a de todas as outras bebidas gaseificadas. Tinha uma forma cilíndrica na base, encimada por um gargalo cónico, com um aro de borracha na extremidade superior, que se destinava a fechar hermeticamente a bebida por intermédio de uma bola de vidro. Esta bola de vidro transformava-se num berlinde, apreciado pelos rapazes, quando se partiam as garrafas, usados depois no jogo do berlinde. Um estreitamento bilateral no gargalo, como se fosse feito por dois dedos, permita fixar o berlinde, depois de aberta. Para abrir a garrafa bastava carregar no berlinde e este descia para a sua cavidade própria no gargalo. Ao pegarmos numa garrafa de pirolito ouvimos o som inconfundível do berlinde a bater nas paredes da garrafa.
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Existiram inúmeras fábricas de pirolitos de norte a sul de Portugal, o que revela que se tratava de uma produção familiar e cuja distribuição era normalmente regional:
- Em Aveiro, em 1922, existiam 2 fábricas de pirolitos, de acordo com os jornais regionais.
- Em Caria existiu uma fábrica de pirolitos.
- No Barreiro há referência, em 1927, a uma fábrica de Pirolitos de José Gouveia e o mesmo se passou em Estremoz com a Fábrica do Massano.
- Em Guetim (Espinho) existiu uma fábrica de pirolitos, feitos com a água da Gruta da Lomba.
- Na baixa de Coimbra, há cerca de 80 anos existia uma fábrica de pirolitos, no local onde hoje se encontra o restaurante Carmina de Matos.
- Nos Açores existiram várias fábricas de pirolitos: a de Francisco Pereira de Vasconcelos, cerca dos anos 30, na Ilha Terceira, a Fábrica da Rua dos Canos Verdes e a de Melo Abreu, em Ponta Delgada.
- Há igualmente referência a fábricas em São Jorge da Panasqueira, no Louriçal, no Alandroal e em Perafita.
- Em Sesimbra existiu em 1935, a Marítima, de Jorge Amaro Reis Neves.
- No Redondo existiram pelo menos duas fábricas: a do Botas, que utilizava a água da Fonte da Bicha e a Fábrica de refrigerantes da Serra d’ Ossa.
- Na Marinha Grande existiu a Fábrica de pirolitos e gasosas de Antunes & Reis, em 1929.
- Em Castelo de Vide a fábrica de Olímpio Gonçalves Novo (1899-1960).
Esta última com uma referência especial pelo estudo que foi feito sobre esta empresa, e que se encontra disponível no site do Museu de Castelo de Vide.

Também na Venda do Pinheiro, em 1926, Francisco Alves começou a produzir pirolitos, para além de outros refrigerantes. Esta empresa então designada Francisco Alves e Filhos, viria também a produzir a Laranjina C e mais tarde, nos anos 70, a Trinaranjus. Em 1990, foi adquirida pelo grupo Cadbury-Schweppes Portugal, SA.

Na Lourinhã existiu uma fábrica que era propriedade de José Maria de Carvalho e há referência à existência de duas fábricas de pirolitos no Concelho do Cadaval, uma na própria vila do Cadaval, cerca dos anos 30 e outra no Vilar, no final dos anos 40.

Em comum existiam as garrafas fabricadas na Marinha Grande. Do que nos foi possível constatar existiam vários tipos de garrafas. Embora o modelo seja o mesmo, os tamanhos e o tipo de vidro variam ligeiramente. Isto deve-se a que eram fabricadas em várias fábricas. Algumas garrafas não tinham qualquer identificação na base, enquanto outras apresentam as marcas das fábricas em que eram produzidas.

Algumas das seguintes marcas:
- SB: Vidreira Santos Barosa;
- RG: Fábrica de Ricardo Santos Gallo;
- CV: Companhia Industrial Vidreira;
- P: Patais;
- D ou DS: Damaso dos Santos;
- CV: Centro Vidreiro;
- VP: Vidreira Portuguesa;
- BA: Barbosa e Almeida;
- FC: Ferreira Custódio;
- CB: Cabo Mondego;
- CIP: Companhia Industrial Portuguesa;
- FL: Fábrica Lusitânia.

Nos anos 50, preocupações com a higiene levaram a uma legislação que obrigou os fabricantes a melhoramentos nas suas fábricas e à proibição de utilizar este tipo de garrafa de bola, por ser de difícil lavagem. Com resultado muitas fábricas de pirolitos foram obrigadas a fechar.

Algumas fábricas poderão no entanto, ter continuado a produzir refrigerantes noutro tipo de garrafa e com tampa de carica. Como curiosidade, refira-se que o custo de uma garrafa de pirolito terá variado de 5 tostões, nos anos 40, e os 12 tostões, nos anos 50.
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Ainda se venderam Pirolitos em garrafas fechadas mas com
caricas, tendo dado origem ao pirolito bilas.
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O famoso berlinde do Pirolito usado nos
jogos pelos meninos da época.
 
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As Famosas Pastilhas Piratas!

Não eram as melhores pastilhas elásticas de todos os tempos. Mas aquele cor-de-rosa, atulhada de corantes, cheia de brindes e coleccionáveis, tornava-as mágicas. De facto eram bastante duras, mas também duravam mais que as pastilhas Gorila. Entre uma mordida no lábio e outra a medo para não magoar os dentes, o tempo ia passando e sempre traziam brindes e com direito a revista.
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Os brindes e as revistas eram os meios promocionais usados para vender estas afamadas pastilhas, produzidas pela fábrica "Diana" em Évora. O primeiro número foi editado em 1965 e durante 14 anos teve uma publicação mensal tendo o seu ocaso em finais dos anos 70, com mais de 150 revistas publicadas. O Clube Pirata foi outra promoção paralela, que atingiu um enorme êxito, chegou aos 90.000 sócios.
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As pastilhas Piratas, Piratinhas, Super Chupetas, Pirata Gigante, entre
outros produtos eram fabricados pela fábrica "Diana" em Évora, uma
empresa que pertencia ao Fomento Eborense Lda.
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Cromos de Comboios: 1976, 190 cromos, 16pp, 23,5x33cm.
Foram editadas duas colecções com algumas diferenças.
Na compra de uma pastilha elástica ofereciam o cromo.
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Cromos de Aviões a Jacto: 80's, 100 cromos, 12pp,
31x29,5cm. Com uma excelente qualidade gráfica,
esta colecção para além de ter a imagem dos aviões
também faz referência às suas características técnicas.
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Cromos EUROPA Geográfica, Política e Económica: Colecção de 99 cromos,
estes eram apresentados tipo fichas com as características de cada país
que compunham a Europa em finais de 70, inícios de 80. Como as outras
colecções, o cromo era oferecido na compra das pastilhas.
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Cromos Truques de Magia: Colecção de 100 cromos.
Oferecida na compra das pastilhas elásticas, ensina
a fazer truques de magia e brincadeiras. Cromos de
grande qualidade na arte e impressão.
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Últimas pastilhas a serem
vendidas nos anos 80.




 
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Os Célebres Kalkitos!

Para muita gente, os Kalkitos foram o melhor divertimento que marcaram a sua infância, deixando profundas recordações agradáveis. Compravam-se em quiosques e papelarias, a preço módico, e consistiam numa série de figuras decalcáveis numa folha com um cenário previamente desenhado.
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Havia sempre um pequeno texto sobre o tema, de uma ingenuidade épica e comovente: «Colecciona-os e vive sempre
que queiras as mais excitantes aventuras», prometiam.

E era verdade. Com a ajuda de um simples lápis ou de uma esferográfica, qualquer menor de idade teve oportunidade de sentar-se à mesa com Os Vikings, voar com o Barão Vermelho, alimentar os Animais Pré-Históricos, entrar na Cidade Troglodita ou participar no Desembarque na Normandia.
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História dos Kalkitos!
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Os Kalkitos foram um passatempo infantil muito popular na década de 70 e 80. Kalkitos era o
nome comercial usado em Portugal e no Brasil. Nos E.U.A. eram conhecidos por Action Transfers.

A britânica Letraset criou este passatempo na década de 60, com o nome comercial Action Transfers; virado para um público infanto-juvenil.

Os primeiros Actions Transfers foram comercializados com imagens monocromáticos, e mais tarde, houve uma evolução na qualidade do produto com a produção de imagens coloridas.

Na década de 70, a Letraset autorizou o seu parceiro italiano, a Sodecor, a explorar o produto sob a marca Transferii. Com a popularidade dos Kalkitos, a Letraset vendeu a licença a outras empresas, como a Waddingtons, Patterson Blick e Gillette. Em Portugal, os Kalkitos eram comercializados pela Gillette Portuguesa.
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Quem se lembra da Telescola?

A telescola, sistema de ensino via televisão, arrancou em Portugal a 6 de Janeiro de 1965, com programação produzida nos estúdios da Radiotelevisão Portuguesa do Monte da Virgem, no Porto. Os alunos eram acompanhados nos postos de recepção por monitores. A intenção era permitir o cumprimento aos alunos da escolaridade obrigatória, na altura constituída pelos quatro anos da Escola Primária e os dois Ciclo Preparatório. A nível geográfico a telescola pretendia servir as zonas rurais isoladas e zonas suburbanas com escolas superlotadas.
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Nesta época, havia cerca de mil alunos matriculados, mas toda a população tinha acesso através da televisão às emissões que ocupavam parte da programação da tarde da RTP.

A Telescola Portuguesa foi um dos ensinos mais bem sucedidos na Europa!

No início da década de 70, a reforma do ensino ditou o alargamento da escolaridade obrigatória para oito anos. Na realidade, ficou por 6 anos ou seja, o 6º ano de escolaridade. Nos casos em que não fosse possível proporcionar ensino directo aos alunos este podia ser substituído pela telescola.
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Na década de 80, com a chegada e vulgarização dos videogravadores, a telescola deixou de ser transmitida pela televisão, libertando assim essas horas para outros programas. Os conteúdos apresentados nas videocassetes tinham um complemento de informação prestado por um tutor.
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Já na década de 90, o recurso às novas tecnologias e ao multimédia levou a que o ensino à distância passasse a funcionar em simultâneo como forma complementar do ensino regular e como modalidade alternativa da educação escolar. Nesta altura, já se dirigia principalmente a quem não se encontrasse na idade normal de frequência da escola.

Ao longo dos anos, a telescola foi mudando a sua designação do inicial Curso Unificado Telescola, para Ciclo Preparatório TV e Ensino Básico Mediatizado (EBM).

Em Julho de 2003 foi anunciado que a partir do ano lectivo 2003/2004 iriam começar a ser extintas as escolas do EBM, na altura cerca de 320, dedicadas ao ensino do 5.º e 6º ano. Em 2001/2002 havia cerca de 5200 alunos inscritos em EBM, com uma taxa de sucesso na ordem dos 90%.

Disciplinas ensinadas no Ciclo Preparatório TV –Telescola da minha época (1980/1982):

- Português;

- Matemática;

- Francês;

- Estudos Sociais;

- Ciências da Natureza;

- História de Portugal;

- Educação Física;

- Educação Religiosa;

- Educação Visual;

- Educação Musical;

- Trabalhos Manuais.

Aqui está a escola de Pêro Pinheiro, onde em tempos esteve instalado o Ciclo Preparatório TV - Telescola. A escola onde eu frequentei no ano lectivo de 1980/82.
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Recordações:
- Saudades dos Trabalhos Manuais, especialmente teares que eu adorava;
- Notas máximas a Francês e História de Portugal;
- O prazer que tinha em rebentar pacotes de leite pequenos com palhinha, com os pés mais a malta (nessa época teve início a distribuição de leite nas escolas em 1981).
- A pior recordação: ter partido a clavicula ao fazer ginástica nas paralelas, na aula de Educação Física (as paralelas ainda lá estão).
- Ir para os lados dos pegos e campo de Futebol de Pêro Pinheiro, efectuar uma visita de estudo a fósseis de animais marinhos com milhões de anos, encontrados em rochas (uma aula interessante proporcionada pela professora D. Rosalinda).

Opinião de Emília Ribeiro sobre a Telescola:

A Telescola foi durante vários anos a única hipótese de alfabetização no nosso país, abrangendo inúmeras crianças que de outra forma nunca teriam oportunidade de evoluir. Para além de aperfeiçoarem e adquirirem novos conhecimentos de Língua Portuguesa, Ciências e Matemática, aprenderam uma língua estrangeira, Francês, que foi uma mais valia indiscutível. O facto de as aulas serem com o apoio da televisão também foi um enorme impulso no ensino, pois dotava os profissionais de material muito bem estruturado e evoluído, naturalmente para privilégio dos alunos. Os benefícios destas crianças do interior reflectiram-se positivamente e despertou-as para um futuro não tão escuro como seria sem a Telescola. A dinâmica destas escolas também gerou nas comunidades, uma proximidade mais responsável e de sã-intercâmbio. Reconheçamos este ensino, a Telescola que afinal contribuiu para que todos os alunos que por lá passaram despertassem para o mundo maravilhoso do conhecimento.

P.S.: Adorei a opinião desta senhora que saquei de um forum, sem dúvida uma das melhores opiniões sobre este tipo de ensino.
 
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A Famosa Licença de Uso de Isqueiro!

Em Portugal, durante o regime de Salazar, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros.
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A licença para uso de isqueiro era um pequeno papel oficial emitido pela Repartição das Finanças,
custando 10 escudos e deveria ser transportado pelo dono do isqueiro.
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Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos, por um fiscal ou polícia. Sendo também apreendido o isqueiro ou outro tipo de acendedor. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.

O dinheiro recolhido das multas, tal como da venda de licenças, era repassado à Fosforeira Nacional. Sendo que, no caso das multas, 30% era destinado ao autuante. Essa percentagem poderia ser divida com o delator, caso esse existisse.

Essas directrizes foram instituídas pelo Decreto-lei 28219 de Novembro de 1937 e foram abolidas em Maio de 1970.

Os motivos de ter de pagar para usar este tipo de licença, destinava-se a incentivar o uso dos fósforos da nossa indústria nacional, que os fabricava, e assim protegê-la da concorrência exterior. Ao contrário do isqueiro, que era fabricado no estrangeiro.
 
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Os Desenhos Animados dos anos 70 e 80.

Uma das boas nostalgias do meu tempo de criança prende-se com a rubrica televisiva, "Cinema de Animação", apresentada pelo inesquecível e carismático Vasco Granja.

O programa "Cinema de Animação" teve o seu início em 1974, logo após a revolução do 25 de Abril e aguentou-se durante 16 anos, até 1990, tendo sido apresentados cerca de um milhar de edições. Este programa da RTP, iniciado ainda no tempo da televisão a preto e branco, primava pela variedade de desenhos animados que passava, apesar do apresentador, especialista de cinema de animação, mostrar uma preferência especial pelas produções dos países de leste, nomeadamente da Polónia, Jugoslávia e Checoslováquia, muitas vezes de caracter experimental, em contraponto às clássicas séries dos Estados Unidos, nomeadamente da Disney e da Looney Tunes.
[video=youtube;6xEZjtPUcSQ]https://www.youtube.com/watch?v=6xEZjtPUcSQ[/video]
Vasco Granja seleccionava filmes de vários países, desde a Europa até ao Japão, incluindo filmes oriundos do Canadá, então muito forte no cinema de animação experimental, nomeadamente de autoria de Norman McLaren, um dos confessos realizadores preferidos do apresentador.

Ao Vasco Granja e ao seu Cinema de Animação deve-se também a divulgação e popularidade da série "A Pantera Cor-de-Rosa", de Friz Freleng e David DePatie, sendo à custa disso, apelidado de "O Pai da Pantera Cor-de-Rosa". A Pantera Cor-de-Rosa é uma co-produção norte-americana e britânica de 1963, do género comédia, dirigida por Blake Edwards.
[video=youtube;T84wQXve9AI]https://www.youtube.com/watch?v=T84wQXve9AI[/video]

Outra série que marcou a geração de 70 e 80, foi os famosos "The Muppet Show", conhecidos em Portugal pelo nome de "Os Marretas". Este programa de televisão infanto-juvenil foi produzido por Jim Henson e a sua equipa, entre 1976 e 1981.
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A célebre série dos Marretas é apresentado pelo carismático
sapo Cocas, que na realidade é apenas uma rã.
[video=youtube_share;V76GrbEfVqI]http://youtu.be/V76GrbEfVqI [/video]

O famoso rato Topo Gigio!

O Topo Gigio foi criado pela italiana Maria Perego em 1969. Topo Gigio tornou-se rapidamente um sucesso em Itália, sendo exportado para diversos países, entre os quais, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, E.U.A., Equador, Alemanha, Japão, México, Holanda, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e Portugal. Topo Gigio foi trazido para Portugal pelo pianista Rui Guedes mas já era presença habitual no programa anual "Sequim d'Ouro".
[video=youtube;l9Aw0dGyR6A]https://www.youtube.com/watch?v=l9Aw0dGyR6A[/video]
O Programa estreou em 1981 e fazia companhia aos mais pequenos ao final das tardes de Domingo.

Rui Guedes mantinha conversas com o pequeno rato amoroso e traquina, sempre acompanhado por música, desde versões a canções escritas por Rui Guedes e José Cid. Alguns dos temas foram editados em single, e inclusive foi criada uma canção para os meninos irem para a cama. Gigio também contava com a companhia da menina Paulinha, a sua paixão. A voz portuguesa do Topo Gigio foi sempre interpretada pelo actor António Semedo. Passados vários anos, Topo Gigio voltou à TV portuguesa, sem contar com as aparições no "Sequim d' Ouro", pela mão do produtor Ediberto Lima. Desta vez o ratinho mantinha conversas com João Baião no programa "Big Show Sic". A Nippon Animation produziu em 1988, uma série de desenhos animados do Topo Gigio. Essa série estreou em Portugal na SIC.
 
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Outras Personagens de Desenhos Animados que Marcaram uma Época!

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Popeye, o Marinheiro, é uma personagem clássico dos desenhos animados criado por E. C. Segar em 1 de Julho de 1929,
e adaptado para desenhos animados em 1933 pelos irmãos Dave e Max Fleischer.
[video=youtube;S8wlRToAiPU]https://www.youtube.com/watch?v=S8wlRToAiPU[/video]
É um marinheiro carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito, das garras do seu eterno inimigo, Brutus.
Quando come espinafre, Popeye fica muito mais forte e confiante, podendo vencer qualquer desafio.

 
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Abelha Maia

A Abelha Maia foi uma das séries de animação mais emblemáticas que passaram na nossa RTP e ainda hoje é recordada com carinho por todos aqueles que foram crianças nos anos 70, quando passou por cá, mas não só, porque a série na actualidade é frequentemente editada e vendida em DVD e continua a fazer as delícias de muitas crianças.
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Popular série televisiva de animação, produzida pelo Japão e pela Alemanha em 1975. Foi baseada na obra de Waldemar Bonsels, que a publicou pela primeira vez em 1912. Quando adaptada à série animada, nos anos 70, foi dirigida por Seiji Endô e Hiroshi Saitô. Fazendo parte da "anime" japonesa, narra as divertidas aventuras de uma abelha chamada Maia, e dos seus amigos insectos: a abelha Willy, o gafanhoto Flip ou a mosca Puck.
[video=youtube;uCz2MStQlnI]https://www.youtube.com/watch?v=uCz2MStQlnI[/video]
Estreou em Portugal em 1978 e marcou a geração de crianças da época, tendo o seu tema musical
principal, interpretado por Ágata, ficado para a posteridade. Teve continuação em 1982, sendo
exibida um pouco por todo o Mundo.

A letra da música de abertura:

Lá num país cheio de cor
Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p'la amizade
Pela alegria e p'la bondade.

Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.

Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.

E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
 
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Heidi – A Menina Orfã.

Heidi é uma história sobre a vida de uma menina órfã da Suíça escrita como livro infantil em 1880 pela escritora suíça Johanna Spyri. Em Portugal, a história adquiriu tamanho sucesso, que o desenho animado da Heidi foi vendido em cassetes.
[video=youtube_share;zfO--a9tjFs]http://youtu.be/zfO--a9tjFs [/video]
Heidi tinha 5 anos quando perdeu seus pais e foi morar com sua tia. Mais tarde, Heidi foi viver com o avô nas montanhas. A princípio, com receio do seu misterioso e solitário avô, eles vão entender-se as mil maravilhas e a montanha vai oferecer a Heidi uma vida feliz e livre.
 
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Marco: Dos Apeninos aos Andes!

Esta Animação clássica de 52 episódios estreou em Portugal a 22 de Maio de 1977. Foi produzido pelos estudios Nippon Animation em 1976, e emocionou crianças por todo mundo. A história de Marco é uma adaptação de um conto do Livro "Cuore" do autor italiano Edmond de Amicis, um dos mais populares textos da literatura italiana para as crianças, juntamente com o Pinóquio de Carlo Collodi.
[video=youtube_share;Fv5tErSocdg]http://youtu.be/Fv5tErSocdg [/video]
[video=youtube_share;iXi7zAXh2fw]http://youtu.be/iXi7zAXh2fw [/video]
Abertura de desenho animado de 1976. O jovem Marco, menino italiano que sai da Itália em busca
da mãe, que foi trabalhar para a Argentina. Versão em espanhol.

Letra da canção do Marco:


É num porto italiano
mesmo ao pé das montanhas
que vive o nosso amigo Marco
numa humilde casinha.
Ele acorda muito cedo
para ajudar a sua querida mamã.

Mas um dia a tristeza
chega ao seu coração.
A mamã tem que partir
cruzando o mar p'ro outro país.

Vais-te embora mamã!?
Não me deixes aqui.
Adeus mamã.
Pensaremos em ti.
E tu vais recordar
como eu gosto de ti.

Se não voltas eu irei
à procura em toda a parte;
não importa se for longe,
hei-de encontrar-te.
 
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As Aventuras de Tom Sawyer!

Baseado no famoso livro do escritor norte-americano, Mark Twain, a série passa-se nos finais do século XIX em S. Petersburg (E.U.A.). Tom Sawyer é um rapaz muito traquina que desde a morte dos seus pais, vive em casa da sua tia Polly com seu irmão mais novo, Cid. Tom não gosta de ir á escola e adora brincar e viver aventuras com o seu amigo, Huckleberry Finn. Huck é um pequeno vagabundo, abandonado pelo pai. Tom é apaixonado por Becky que também tem um fraquinho por ele. Ele e os seus amigos vivem aventuras emocionantes.
[video=youtube;7NEs0xBKtaw]https://www.youtube.com/watch?v=7NEs0xBKtaw[/video]
A série estreou em Portugal em 1981 e repetiu várias vezes na RTP.

Letra da canção de Tom Sawyer:

Vês passar o barco
Rumando p'ró o sul
Brincando na proa
gostavas de estar.

Voa lá no alto
Por cima de ti,
Um grande falcão
És o rei és feliz.

E quando tu
Vês o Mississípi
Tu saltas pela ponte
E voas com a mente.

Nuvens de tormenta
Que estão por aqui
Cobrem todo o céu
Por cima de ti.

Corre agora corre
E te esconderás
Entre aquelas plantas
Ou te molharás.

E sonharás
Que és um pirata
Tu sobre uma fragata,
Tu sempre à frente de um bom grupo
De raparigas e rapazes.

Tu andas sempre descalço,
Tom Sawyer
Junto ao rio a passear,
Tom Sawyer
Mil amigos deixarás,
aqui, além
Descobrir o mundo,
viver aventuras.

Tu andas sempre descalço,
Tom Sawyer
Junto ao rio a passear,
Tom Sawyer
A aventura te dará o que quiseres
Muitas emoções,
eternos amores.
 
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Dartacão e os Três Mosqueteiros!

A série foi criada por Claudio Biern Boyd. Os 26 episódios foram produzidos em 1981 pela espanhola BRB internacional e a japonesa Nippon animation.
[video=youtube_share;gxcky2Z7Pak]http://youtu.be/gxcky2Z7Pak [/video]
Dartacão é uma adaptação fiel do romance de Alexandre Dumas, "Os Três Mosqueteiros", embora
tenha alguns pormenores diferentes tais como os protagonistas serem cães, ou a amada do protagonista
chamar-se Julieta em vez de Constance.
[video=youtube_share;QsyCldyox8U]http://youtu.be/QsyCldyox8U [/video]
A série teve uma continuação com "O Regresso de Dartacão", produzida em 1989.

Letra da série:

Eram uma vez os três
Os famosos moscãoteiros
Do pequeno Dartacão
Tão bons companheiros.

Os melhores amigos são
Os três moscãoteiros
Quando em aventuras vão
São sempre os primeiros.

Quando eles vão combater
Já não há rival algum
O seu lema é um por todos
E todos por um.

O amor de Julieta
É o Dartacão
E ela é a predilecta
Do seu coração.

Dartacão, Dartacão
Correndo grandes perigos
Dartacão, Dartacão
Perseguem os bandidos
Dartacão, Dartacão
E os três moscãoteiros longe
Vão chegar.

Dartacão, Dartacão
És tu e os teus amigos
Dartacão, Dartacão
Em jogos divertidos
Dartacão, Dartacão
Vocês são moscãoteiros
A lutar.
 
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Conan: O Rapaz do Futuro!

História:

Julho de 2008: III Guerra Mundial. A Humanidade foi enfrentada com a ameaça de extinção. Uma arma ultra magnética destruiu metade do Mundo num só instante. A crosta terrestre foi agitada por movimentos maciços, a Terra foi desviada do seu eixo, e os cinco continentes foram completamente divididos e afundados nas profundezas do mar. Um número de pessoas tentou fugir sem sucesso para o espaço. As suas naves foram forçadas a regressar à Terra, e desapareceram com as esperanças arrasadas. Mas uma conseguiu escapar à destruição, e despenhou-se numa pequena e escassa ilha que sobreviveu miraculosamente à devastação. 20 anos depois, só Conan e o seu avó adoptivo estão vivos. Conan nasceu e cresceu na ilha. Ele foi uma nova vida no deserto, um raio de luz na escuridão. E é então que a história começa.
[video=youtube_share;Xi_AJ-VppmE]http://youtu.be/Xi_AJ-VppmE [/video]
A animação "Conan: O Rapaz do Futuro", que é um misto de aventura e comédia, foi realizado em
1978, no Japão, pelo realizador Hayao Miyazaki. Passou na RTP em 1983.


 
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Série de Desenhos Animados Educativos!

"Era uma vez o Homem" é uma série de animação francesa criada em 1978, dirigida por Albert Barillé. A série explica a história mundial, desde antes do surgimento da humanidade, no formato projectado para crianças.
[video=youtube_share;-N8OQvuM7tM]http://youtu.be/-N8OQvuM7tM [/video]
A acção gira à volta do grupo que são os mesmos personagens familiares que aparecem em todos os episódios tratando dos seus problemas da sua época.

"Era uma vez o Espaço" é uma série francesa de 26 episódios de 25 minutos, criada por Albert Barillé nos estúdios Procida em 1982. Esta série sucede-se à primeira série do tipo, "Era uma vez o Homem". Quase todas as personagens da 1º série aparecem na 2º série, incorporadas na decoração e cenários de ficção científica. A belíssima banda sonora foi escrita por Michel Legrand.
[video=youtube_share;TAz8YW0AUdM]http://youtu.be/TAz8YW0AUdM[/video]
A história narra o confronto de várias grandes potências da galáctica (a Confederação da Omega, que a Terra é um membro, a República Cassiopeia militar, chefiada pelo general Velhaco, o Grande Computador, uma espécie de super-poderoso computador, à frente de um exército de robôs), com o pano de fundo, o encontro de uma civilização de seres super-poderosos. O fio da história segue as aventuras de Pedrito, o filho do Coronel Pedro, e sua amiga Psi, desde a sua estreia na polícia de Omega.

Depois de "Era uma vez o Homem" e de "Era uma vez o Espaço", Albert Barillé criou e realizou "Era uma vez a Vida".
Desta vez Barillé propôs uma viagem por dentro do corpo humano.
[video=youtube_share;u59Pq3giZLw]http://youtu.be/u59Pq3giZLw [/video]
A série foi produzida nos estúdios Procidis em 1986 e foram produzidos 26 episódios. A música da série foi composta por Michel Legrand e o tema do genérico foi interpretado pela vencedora do Festival da Eurovisão de 1986, a Sandra Kim. A sua realização foi confiada a prestigiados médicos e pedagogos, sendo por isso uma colecção de grande rigor científico e reconhecido valor didáctico que transforma qualquer dúvida numa empolgante descoberta.



 
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Vamos todos dormir

Vamos Dormir!

Em 1965, surgiu o primeiro separador na programação nocturna que alertava as crianças para a hora que chegava, de darem boas-noites aos adultos e irem para a cama. A Animação foi criada por Artur Correia, Mário Neves e Ricardo Neto. A composição musical é de Eugénio Pepe e a letra de Alexandre O'Neil.

No início da década de 1970, quem mandava os meninos para a cama era a Família Pituxa, composta pelos meninos rabinos, João, Joana, Rita, Zé e Pelé, acompanhados pelo cão Pico-Pico e pelo papagaio Seranico.
[video=youtube;xy3-PEMgdKM]https://www.youtube.com/watch?v=xy3-PEMgdKM[/video]
A animação era de Artur Correia, a letra de Maria João Duarte (mãe de Pedro Rolo Duarte) e a música de Eugénio Pepe.

Vitinho

Depois de vários espaços dedicados a levar as crianças para cama, a RTP surgiu com um novo desenho animado em 1986. Juntamente com Milupa foi criada a primeira animação do Vitinho, criado por José Maria Pimentel.
[video=youtube;d5HJ2NteWI0]https://www.youtube.com/watch?v=d5HJ2NteWI0[/video]
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A transmissão diária na televisão das películas "Boa noite, Vitinho!" em horário nobre, atribuiu-lhe
grandes picos de audiência.

Foram criados mais 3 películas bem-sucedidas apesar do primeiro ter tido maior impacto. Cada filme foi apresentado em duas versões. Normalmente nas primeiras transmissões eram apresentadas as versões mais longas e com tempo a RTP passava a transmitir uma versão mais curta da animação. Com o sucesso do Vitinho foram criados inúmeros artigos, desde almofadas, bonecos, livros e claro os discos com os temas das películas.

Depois do sucesso do primeiro "Boa Noite Vitinho", a RTP e a Milupa apresentaram em 1988, um segundo filme musical do Vitinho de José Maria Pimentel. O tema musical foi novamente composto por José Calvário na música e letra de José Mendes Martins. A interprete do tema foi Dulce Neves, acompanhada pelo Coro Infantil da TAP.
[video=youtube;upkB-8ASMwA]https://www.youtube.com/watch?v=upkB-8ASMwA[/video]
Boa Noite Vitinho II (1988).

Vitinho III


O terceiro "Boa Noite Vitinho" de José Maria Pimentel estreou na RTP em 1991 e foi substituído pelo quarto Vitinho em 1992. A canção também foi composta pelo maestro José Calvário, letra de José Mendes Martins e foi interpretada pela cantora Eugénia Melo e Castro.
[video=youtube;SXJ-NLqd9MI]https://www.youtube.com/watch?v=SXJ-NLqd9MI[/video]

Vitinho IV

A última curta-metragem do Vitinho estreou em Setembro de 1992 na RTP. Nesta nova curta de José Maria Pimentel, o novo tema foi novamente composto pelo maestro José Calvário e a letra por José Mendes Martins.
[video=youtube;OToqPbzzxlA]https://www.youtube.com/watch?v=OToqPbzzxlA[/video]
O Vitinho IV foi o que mais tempo teve no ar, de 1992 a 1996.




 
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A Televisão que mudou os Portugueses!

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No dia 15 de Dezembro de 1955, foi constituída a Radiotelevisão Portuguesa.
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As primeiras emissões experimentais só foram para o ar, quase um ano depois,
a 4 de Setembro de 1956, a partir da Feira Popular de Lisboa.

Em 7 de Março de 1957, iniciam-se as emissões regulares nos estúdios do Lumiar, abrangendo apenas a área metropolitana de Lisboa. No final do ano, já abrangia o grande Porto. Inicialmente abrangia apenas cerca de 65% da população, só atingindo todo o país em meados dos anos 60. A televisão tornou-se um grande fenómeno a nível nacional. Inicialmente, as pessoas dirigiam-se para locais públicos para poderem ver a "magia" da TV (eram poucas as pessoasque nesta altura tinham televisão).

Aparelhos de televisão à venda em Portugal, entre 1956 e 1957: Philips (1956); Grundig (1956); Graetz (1957); respectivamante:
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A televisão portuguesa (analógica), isto é a preto e branco, inicia-se com a RTP1 (canal estatal). A RTP1 emite desde sua inauguração em 1957, o programa de informação mais antigo de Portugal: o Telejornal.
[video=youtube_share;pCoEpz-uwHE]http://youtu.be/pCoEpz-uwHE[/video]
Em Fevereiro de 1957, a RTP teve a oportunidade de oferecer, a um já elevado número de telespectadores,
a cobertura da primeira visita oficial da Rainha Isabel II a Portugal, que ficaria na memória de todos como a
primeira grande reportagem da história da Rádio Televisão Portuguesa.
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Em 1957 a televisão portuguesa recebe o seu primeiro veículo
para cobertura televisiva no exterior. Equipado com as mais
avançadas tecnologias da época, constituindo um verdadeiro
estúdio móvel, este veículo da marca Mercedes Benz, construído
em Mannheim, na Alemanha, foi o primeiro do género em Portugal.

A televisão portuguesa tinha mais regras do que as outras televisões, uma vez que nessa altura, Portugal estava ainda mergulhado na ditadura imposta pelo Estado Novo e a televisão, tal como todos os outros meios de comunicação social, estavam sob o controlo da censura. A queda da ditadura portuguesa em Abril de 1974, gerou uma forte recessão da censura e consequentemente uma maior liberdade.

Um dos momentos mais emocionantes transmitidos pela RTP foi a viagem à Lua dos primeiros astronautas norte-americanos. Neil Armstrong desceu do módulo lunar Eagle, pousou o pé esquerdo no solo da Lua e proferiu a famosa frase "Este foi um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade".

Grande parte da população mundial ficou agarrada aos televisores, durante a madrugada, para assistir à mais extraordinária transmissão em directo de todos os tempos. Muitos portugueses recordam-se bem ainda, dessa noitada emocionante, passada diante dos pequenos ecrãs a preto e branco, dos altos contrastes daquela sequência de imagens um pouco desfocada e pouco movimentada, do aceleramento dos batimentos cardíacos quando se abriu a escotilha da nave, e da voz do locutor José Mensurado a comentar.
[video=youtube_share;kBCGGyDgi_E]http://youtu.be/kBCGGyDgi_E [/video]
Foi em Julho de 1969 que o homem pisou a Lua pela primeira vez. A série "Conta-me como Foi", baseou-se
nesse facto para a criação de um novo episódio. Neste pequeno vídeo podemos ver as imagens que a RTP
transmitiu em directo, numa emissão de 15 horas para todos os portugueses.

A RTP 1 foi o único canal de televisão em Portugal até 1968, sendo aberto nesse ano, o canal 2 da RTP. A RTP 1 mudou de nome em 1991 para chamar-se "Canal 1", mas em 1996 regressou ao seu antigo nome "RTP 1" para reforçar a identidade do serviço público frente as suas concorrentes privadas. A RTP 1 foi o primeiro canal em audiências até 1995. Hoje em dia é o terceiro. As emissões a cores com o sistema PAL iniciaram-se oficialmente em 7 de Março de 1980.
A RTP 1 tem desde 2009 um canal que emite certos programas do canal em 16:9 e alta definição nas redes de televisão paga.

A 8 de Junho de 2012, a RTP 1 fez história ao iniciar transmissões em 16:9 no canal SD, com a transmissão da cerimónia de abertura do Euro 2012 e o jogo Polónia-Ucrânia integralmente neste formato.

A 14 de Janeiro de 2013, a RTP 1 passa a difundir exclusivamente no formato 16:9.

Após a RTP 1, são lançados, posteriormente, três canais, sendo dois nas regiões autónomas;
- A RTP 2, em Dezembro de 1968;
- A RTP Madeira, em Agosto de 1972;
- A RTP Açores, em Agosto de 1975.

TV a cores:

As primeiras emissões a cores começaram em 1976, durante as eleições presidenciais. Mas só em Março de 1980, é que começaram as emissões regulares a cores em Portugal, com o Festival RTP da Canção. Porém, em Setembro de 1979 são transmitidos os populares Jogos Sem Fronteiras também a cores, por obrigação europeia.
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José Cid canta a canção “Um Grande, Grande Amor”, no Festival
RTP da Canção, em 1980, na primeira emissão regular a cores emitida
pela RTP 1.

A RTP Internacional, nasce em Fevereiro de 1992, sendo o primeiro canal televisivo global em língua portuguesa. Em 1992, no dia 10 de Junho - dia de Camões, Portugal e das Comunidades -, iniciaram-se as transmissões da RTP Internacional via satélite para um território linguístico de mais de 200 milhões de habitantes. Inicialmente, com apenas 6 horas diárias, a transmissão foi sendo aumentada para as actuais 24 horas por dia, em língua portuguesa.

No início dos anos 90, nascem também os canais privados:
- A SIC, a 6 de Outubro de 1992;
- A TVI em 20 de Fevereiro de 1993.

A SIC - Sociedade Independente de Comunicação foi criada na Primavera de 1992, pondo fim a um serviço exclusivo de 35 anos de televisão estatal, sendo a primeira estação televisiva independente e comercial de Portugal. A SIC é a primeira estação de televisão privada em Portugal.

A segunda televisão privada em Portugal, a TVI, foi fundada por entidades ligadas à Igreja Católica, incluindo a Rádio Renascença, a Universidade Católica Portuguesa e o Santuário de Fátima. Era o famoso canal da Igreja. Sendo actualmente detida maioritariamente pelos espanhóis do Grupo Prisa, que detêm com 94,4% do capital da dona da TVI, a Media Capital. Nessa época, a TVI era conhecida por "4 canal", por ser a 4ª rede de TV em Portugal.

A TVI no início queria ser uma estação alternativa apostando em concursos e séries e novelas estrangeiras, tendo raros momentos portugueses, mas a partir do ano de 1998 a aposta passou a recair na ficção nacional (novelas e séries), talk shows e reality shows.

A estação instala-se em Queluz de Baixo em 1997, unindo programação e informação. Até então, a primeira funcionava no edifício Altejo e a redacção no antigo cinema Berna, ambos em Lisboa. Em 1998, José Eduardo Moniz torna-se director geral da TVI, e a Igreja Católica deixa a TVI.

TV por Cabo:

A Televisão por cabo foi introduzida em Portugal em 1992 pela TV Cabo Madeirense, na Região Autónoma da Madeira, empresa agora denominada Zon TV Cabo Madeirense, sendo a primeira a fornecer o serviço de televisão a cabo em Portugal. Ainda existem outros pequenos operadores, como por exemplo TVtel e PluriCanal. A Bragatel também foi o primeiro operador a disponibilizar internet por cabo em 1998, com uma tecnologia proprietária, e mais tarde usando a tecnologia DOCSIS. Por isso podemos também concluir que a Bragatel foi o primeiro operador de Banda Larga em Portugal para clientes Particulares. A Bragatel é um operador privado e de capitais exclusivamente nacionais. Actualmente a ZON TV Cabo, com uma oferta de serviços de Televisão a cabo, internet de banda larga e telefone fixo por cabo, é o maior operador de televisão por subscrição em Portugal e um dos maiores da Europa. Em 1995, a TV Cabo iniciou a transição dos seus canais para a televisão digital.

TV Digital:

Foi a 29 de Abril de 2009, que arrancaram em Portugal as emissões oficiais da televisão digital terrestre (TDT). Em Portugal, a TDT rebaptizada Televisão Digital para Todos, prometia o acesso livre aos quatro canais nacionais (RTP1, RTP2, SIC, TVI); ao canal regional nos Açores e Madeira; a um novo canal generalista (Quinto Canal); e a um canal em Alta Definição partilhado entre os operadores. Prometia-se também uma oferta de até 49 canais pagos e a massificação da TDT. A maioria das promessas ficaram no papel:
[video=youtube_share;U1IirAHiyJ8]http://youtu.be/U1IirAHiyJ8 [/video]
[video=youtube_share;8ZpOIQjvTqs]http://youtu.be/8ZpOIQjvTqs [/video]

Só no dia 26 de Abril de 2012, é que foram desligados todos os Retransmissores de TV analógicos e Portugal entra na era da TV Digital, que se chama TDT - Televisão Digital Terrestre. Com a era Digital, esperava-se o aparecimento de mais canais, como por exemplo: a Tele5 que está em tribunal, a RTP Informação e RTP Memória que são canais públicos emitidos apenas no cabo, canais locais ou regionais e o canal parlamento, ARTV. Só o ARTV conseguiu dar entrada na TDT no dia 27 de Dezembro de 2012 em emissão experimental, que passou a regular dia 3 de Janeiro de 2013.

Este canal é exibido nos operadores de televisão paga (24 horas por dia), e em sinal aberto através da Televisão Digital Terrestre (10 horas por dia, de segunda a sexta). O canal iniciou a emissão inaugural na TDT em 27 de Dezembro de 2012, sendo que as emissões regulares começaram em 3 de Janeiro de 2013.

Curiosidades:

- Portugal foi o primeiro país a experimentar a televisão interactiva da Microsoft, em Dezembro de 2000.

- A TVI foi a primeira estação de televisão portuguesa a aderir a televisão interactiva, em 2001, com os programas "Olhos de Água", "Jornal Nacional" e "Batatoon".
 
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Os Jogos de Rua da nossa Infância!

Quem nunca jogou ao pião ou berlinde, um dos muitos jogos de rua? Sem dúvida, que estes jogos marcaram profundamente a nossa infância. Os jogos de rua fazem parte da história e cultura do nosso país.

O carrinho de rolamentos:

Uma das recordações que mais marcou a nossa infância foi o carrinho de rolamentos. Só precisávamos de um serrote, martelo, alguns pregos e uma tábua, além dos rolamentos, para construir esse bólide, que descíamos alegremente sem travões. Depois de algumas marteladas nos dedos e farpas, os jovens da época conseguiam finalmente ter pronto o seu carrinho.
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Naquela época não tínhamos capacetes, joelheiras ou cotoveleiras. Não ligávamos se
tínhamos muitos arranhões, pernas, joelhos e cotovelos esfolados. Apesar dos perigos,
sobrevivíamos.

Cabra Cega:

Cabra cega era jogada por quatro ou mais jogadores, sendo escolhido entre eles aleatoriamente para ser a cabra cega. Após escolher o jogador, vendavam os seus olhos com um lenço, e em seguida esse jogador tentavam apanhar um dos elementos no campo do jogo. O jogador com os olhos vendados após apanhar um dos outros teria de descobrir o nome do jogador que apanhou.
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Corrida de sacos:


A corrida de sacos consistia numa prova individual ou por equipas, usando um saco, de preferência uma serapilheira. O objectivo é percorrer a distância indicada no mais curto espaço de tempo. Para os jogadores se deslocarem, devem segurar o saco com as duas mãos.
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O concorrente que sair de dentro do saco durante o percurso será desclassificado. Se a prova for por equipas, a equipa também será desclassificada. Caso seja por equipas, será vencedora a equipa que obtiver um maior número de pontos, resultantes do somatório dos seus jogadores.

Jogo da Macaca:

O jogo da macaca era constituído por 6 a 12 jogadores. Usavam uma pedra lisa e giz para desenhar a macaca no chão. O jogo começava quando atirava-se a pedra para a primeira casa e saltava-se ao pé-coxinho, saltando a casa onde está a pedra. Faz-se o mesmo para todas as casas até ao fim da macaca. Depois começa outro jogador. Quando a pedra sair fora muda-se de jogador. Este jogo tem como objectivo deitar a pedra dentro de cada casa, saltar a casa onde está a pedra sem a pisar, saltar as casas ao pé-coxinho e apanhar a pedra sem cair e não pisar as riscas.
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Jogo da Malha:

Jogo da malha era constituído por 2 ou 4 jogadores, ou duas equipas de dois elementos cada. O material usado no jogo era dois paus e duas malhas e pinos. Num terreno liso e plano são colocados os paus cujo objectivo é derrubá-los. Serão colocados pinos a uma distância de 15 a 18 metros dos paus, para os jogadores lançarem as respectivas malhas atrás dos pinos colocados à distância. Joga um elemento de cada vez. Objectivo é derrubar o pau com a malha ou colocar a malha o mais perto possível do pino, lançando-a com a mão. Actualmente, ainda é jogado pelos homens.
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Jogo do Anel:

O jogo do anel tem início com o mínimo de quatro jogadores. Em roda, escolhe-se um jogador para transportar o anel de mão em mão e deixar o anel na mão do jogador que quiser. No fim, pergunta a um jogador: “Onde está o anel?” (não pode perguntar a quem tem o anel). Se adivinhar, será esse jogador a distribuir o anel, se não será penalizado (o castigo é escolhido por todos).
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Jogo do Berlinde:


O jogo do berlinde tinha as suas regras: Faziam-se 3 covas. Cada jogador lançava o berlinde. Quem conseguisse chegar mais longe, iniciava o jogo que consistia em tentar enfiar os berlindes, sucessivamente, nas 3 covas que estão em linha recta. Quando se consegue chegar à última cova faz-se o percurso no sentido oposto. À medida que os jogadores vão concluindo estas etapas, ficam com o direito de tentar acertar nos berlindes dos outros jogadores, apoderando-se assim dos berlindes que conseguirem alvejar.
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Jogo do Caracol:


Primeiro desenha-se um caracol grande no chão, e a seguir, o primeiro jogador lança uma pedra; de seguida, ao pé-coxinho vai empurrando essa pedra até conseguir alcançar o centro do caracol, sem que esta saia do caracol. Caso a pedra saia do interior do caracol, passa a vez de jogar a outro jogador e assim sucessivamente.
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Jogo do eixo:

No chão é traçado um risco do qual está a primeira criança com as mãos apoiadas nos joelhos, flectindo o tronco e a cabeça (mula). Os outros estão em fila, a uma distância de cerca de 2 metros da primeira. Depois de uma ligeira corrida, saltam uma a uma, afastando as pernas e pousando as duas mãos sobre as costas do colega. À medida que vão saltando, vão-se colocando também na posição do primeiro jogador, a uma certa distância umas das outras (2 metros).
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Assim, vai aumentando o número de sobre as quais têm de saltar. Se forem 10 crianças, a última salta por cima de nove. Então, chega a vez da primeira, que ficou junto do risco, saltar por cima de todos os colegas. Continua sempre assim o jogo.

Jogo do Lenço:


Duas equipas atribuem a cada elemento um número que permanece em segredo. Define-se um espaço e ao centro deste, um elemento alheio às equipas seguram um lenço com o braço esticado. Quando este anuncia um número, o elemento referente de cada equipa corre para o lenço e tenta alcançá-lo primeiro que o adversário.
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Jogo do Pião:

Antes de atirar o pião, deve-se enrolar bem o cordel à sua volta, sem folgas. O cordel é segurado com a mão pela extremidade solta. Quando se desenrola, com o impulso da mão, puxando a baraça para trás, fá-lo girar. Quando o pião é lançado com grande intensidade diz-se que a jogada é de “escacha”. Para jogar à roda, ou raia grande marca-se no chão um círculo de jogo que poderá ter cerca de um metro e meio. Os jogadores devem projectar o seu pião em direcção ao círculo.
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Jogo da Bilharda:

Tal como o pião, a bilharda é um jogo muito antigo. Para o praticar é necessário um pau quadrangular ou redondo, com 10 a 15 centímetros de comprimento e aguçado nas pontas. É a esse porque se dá o nome de bilharda.
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Nesta imagem, o material usado no jogo: uma bilharda (pau
de 10 cm a 15 cm), e um pau mais comprido (60 cm a 70 cm).

Além dele, cada jogador precisa de um outro pau, mais comprido, com 60 a 70 centímetros e que tem nomes variados, de acordo com a região: "pateiro" nos Açores; "batalha" no Douro Litoral; "mocho" na Beira Alta; "beto" na Beira Litoral.
Desenha-se um circulo no chão com cerca de 2 metros de diâmetro e coloca-se a bilharda fora dele, a uma certa distância. Um jogador tenta faze-la cair no círculo batendo com o seu pau numa das extremidades da bilharda, que soltara, de novo com o pau, batendo-lhe no ar, na direcção desejada. O outro jogador fará o mesmo, mas afastando-a do círculo. Ganhará aquele que, ao fim de um certo numero de jogadas, tiver conseguido o seu objectivo, meter a bilharda no círculo ou mantê-la fora dele.

Jogo do Prego:

O jogo do prego é jogado por 4 a 5 jogadores, tem como material, pregos e uma caixa de areia ou terra solta que permita espetar os pregos. Cada participante terá que espetar o prego (que deverá ter uns 15 a 20 cm) na areia, pelo bico, de diferentes formas de acordo com a maneira de o atirar, recorrendo muitas vezes à imaginação: pegando-lhe com os dedos (dois, três, quatro); ou dando-lhe efeito com outras partes do corpo, tais como braços, pernas e até coxas. O jogador continua a jogar enquanto o prego espeta; quando não o consegue, deixa de jogar, ficando o prego no local onde caiu. Os jogadores a seguir respeitam a forma de atirar o prego, devendo repetir o exercício feito pelo primeiro jogador. Para além de espetarem o prego, os jogadores deverão ao mesmo tempo, procurar acertar no prego que está na areia, o que a acontecer, eliminará do jogo o dono desse prego.

Havia uma série, ou sequência, de 6 formas de atirar o dito prego para a areia:Dedos fechados (costas); Mão fechada; Corninhos; Duas meias voltas.
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Mão aberta.
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Cambalhota.

O prego, depois de atirado à areia, tinha que ficar espetado, e contava como válido, desde que tivesse a cabeça fora da areia, ou seja, desde que não estivesse em contacto com a areia, o que implicava que não estivesse caído, na horizontal. Se o jogador não fosse bem-sucedido, o prego tivesse caído, passava o jogo para o seguinte, e da próxima vez iniciava do 1º exercício a nova série.

Jogo de saltar à corda:


O jogo de saltar à corda podia ser disputado por várias participantes ao mesmo tempo (corda grande) ou individual (corda pequena).
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Numa corda relativamente grande, duas participantes
pegavam nas extremidades fazendo-a balançar, em
movimento circular (dando à corda).
uma-menina-que-joga-corda-de-salto-no-beira-rio-35321767.jpg

Fazendo-a balançar, em movimento
circular (dando à corda).

As participantes, individualmente, entravam na corda e sempre saltando de acordo com o movimento da corda. Tinham que manter-se dentro durante determinado tempo previamente designado. Pela mesma forma tinham que sair, tudo isto, sem interromper o normal andamento da corda.

Também era jogado com vários concorrentes ao mesmo tempo, que tinham que entrar e sair, sempre saltando, de acordo com o fosse determinado e conforme a ordem de participação dos concorrentes. Perdia a participante que prendesse a corda, deixando por isso de rodar, e quando isso acontecesse, essa concorrente era penalizada sendo excluída do jogo, podendo ainda ter que tomar o lugar de pegar na corda (dando à corda). Nestes jogos de Saltar à Corda, ganhava sempre o concorrente que durante as provas tivesse menos faltas.

Jogo das escondidas:

Um dos jogadores tapa os olhos e começa a contar até um determinado numero. Os outros jogadores no tempo em que o outro está a contar vão se esconder. O jogador que estava a contar quando acabar tem de gritar bem alto “Aqui vou eu” e começa á procura. O objectivo de quem procura é encontrar todos e os que se escondem é chegar ao “coito”se ser apanhado ou visto.
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Jogo da apanhada:

A apanhada é um jogo em que um jogador sorteado à sorte fica a apanhar. Os outros terão de evitar serem apanhados pela pessoa que ficou a apanhar, por isso terão de correr pelo campo e podem refugiar-se no coito, sitio onde não podem ser apanhados. O vencedor será o que for apanhado em último. A primeira pessoa a ser apanhado será a pessoa a apanhar no próximo jogo.
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Jogo do Arco:

O jogo do arco consistia em ter um arco e gancheta. O jogador percorria um percurso previamente estabelecido, procurando controlar o arco com a gancheta e realizar o menor tempo possível. Se o jogador perde o controlo do arco, recomeça a prova no local onde isso aconteceu.
arco-400x249.jpg

Resultado: Ganha o jogador quem chegar primeiro à meta, ou
se a prova não for feita em simultâneo, o jogador que fizer
menos tempo.
 
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GF Platina
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No tempo em que não se preocupavam com o Meio Ambiente

Lembram-se do tempo em que a nossa geração não se preocupava com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de ser reutilizadas, e os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas tantas vezes quanto fosse necessárias. Não havia preocupação com o meio ambiente. Bebíamos directamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos e garrafas de plástico, que agora poluem os oceanos.
caneta-tinteiro-parker-duofold-centenial-m-k-i-azul-marmo-D_NQ_NP_13940-MLB4367835213_052013-F.jpg

As canetas recarregavam-se com tinta, tantas vezes, em vez de comprar outras.

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Abandonamos as navalhas, em
vez de jogar fora todos os aparelhos
descartáveis e poluentes só porque
a lâmina ficou sem corte.
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No tempo em que o amolador afiava facas, tesouras, navalhas, reparavam guarda-chuvas, numa bicicleta
ou motorizada, tocando a sua música e oferecendo os seus serviços. Embora também vendessem alguns
dos seus instrumentos de corte.
 
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