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Baú das Recordações!

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Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)

Um dos romances que cativaram crianças e adolescentes foi a obra "Meu Pé de Laranja Lima", escrito por José Mauro de Vasconcelos e publicado em 1968. Foi traduzido para 52 línguas e publicado em 19 países. Foi incluído na disciplina de Português nas escolas primárias. Mais tarde, passou ao cinema, televisão e teatro.
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Nesta obra juvenil, retracta a pobreza, a solidão e o desajuste social vistos pelos olhos ingénuos de uma criança de 6 anos. Nascido de uma família pobre e numerosa, Zezé é um menino especial, que envolve o leitor ao revelar seus sonhos e desejos, por meio de conversas com o seu pé de laranja lima, encontrando na fantasia a alegria de viver. O livro foi adaptado pela primeira vez em 1970, quando um filme dirigido por Aurélio Teixeira foi lançado. Três novelas baseadas na obra foram criadas: em 1970, exibida pela TV Tupi; em 1980, exibida pela Rede Bandeirantes; e em 1998, de novo exibida pela Rede Bandeirantes. Em 2003, "Meu Pé de Laranja Lima" foi publicado na Coreia do Sul, em forma de banda desenhada, numa edição com 224 páginas ilustradas.
[video=youtube;GDePuLpo3Bg]https://www.youtube.com/watch?v=GDePuLpo3Bg[/video]
Em 2012, uma nova versão cinematográfica dirigida por Marcos Bernstein foi produzida e exibida
durante o Festival do Rio de Janeiro; a estreia foi em 19 de Abril de 2013.
 
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A Série Anita!

Um dos livros apreciados pelas meninas da década de 70 e 80 era a colecção da Anita. Não há Avó que não se lembre dos livros da Anita, como não há neta que não deseje ler as histórias desta pequena criança desenhada desde sempre por Marcel Marlier.
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Os livros da colecção retractam Anita, uma criança com a idade de 5 a 7 anos, mais ou menos, em diferentes situações do dia, quase sempre acompanhada nas suas aventuras e peripécias pelo seu irmão Pedro e o cão Pantufa.
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Os livros da Anita foram escritos por Marcel Marlier (ilustrador) e Gilbert Delahaye (escritor), em 1954. Em Portugal começaram a circular em 1966 pela Editorial Verbo.
Desde da sua criação a série Anita conheceu uma tiragem total de cerca de 85 milhões de exemplares num grande número de países.

Anita mudou de nome?

A menina deixou de se chamar Anita, agora é Martine. Isto porque o nome original da personagem, criada pelas belgas Gilbert Delahay e Marcel Marlier em 1954, é Martine.
O objectivo é que todos a tratem da mesma forma em todos os países do mundo.
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Em 2015, publicada pela editora Zero a Oito, a Anita
passou a usar o seu nome original Martine.

Anita em outras línguas:
Albânia: Zana;
Bélgica (flamenga): Tiny;
Bélgica (francófona): Martine;
Portugal: Martine (Desde 2015) (Durante 61 anos denominada de "Anita");
Espanha: Martita;
Estados Unidos da América: Debbie;
França: Martine;
Indonésia: Tini;
Itália: Cristina;
Macedónia: Mapuka;
Eslovénia: Marinka;
Suécia: Mimmi;
Turquia: Aysegül;
Países Baixos: Tiny.
 

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A Turma da Mónica

Outros dos livros apreciados pelas meninas (e também pelos meninos), era "A Turma da Mónica", uma série de banda desenhada criada pelo empresário Maurício de Sousa.
Surgiu em tiras do jornal Folha de São Paulo, em 1959. As primeiras personagens foram o Bidu e o Franjinha.
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Bidu é um cão azul, inspirado numa raça de cão alemão
Schnauzer, meio azulado. Nas primeiras edições, o Bidu
era cinzento, depois passou a azul. Maurício inspirou-se
no cão que tinha na sua infância chamado Cuíca.
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O dono do Bidu é o Franjinha que adora principalmente
o mundo da Ciência, sempre fazendo experiências. Foi
a primeira personagem da "Turma da Mónica" a ser criada
comercialmente, ao lado do seu cãozinho Bidu.

A partir dos anos 1960, a série começou a ganhar a identidade com a criação da Mónica e do Cebolinha, entre 1960 e 1963, que passaram a ser os protagonistas. Mónica tornou-se a principal personagem de Maurício junto com Cebolinha e passou a ter a sua própria revista em 1970, publicado primeiro pela Editora Abril e depois pela Editora Panini.
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Capa da primeira revista com o título antigo publicada
pela Editora Abril com destaque para Mónica e Cebolinha.

Mónica apareceu pela primeira vez numa tira do Cebolinha publicada no jornal Folha de São Paulo em 3 de Março de 1963. Antes da publicação de sua primeira tira, a primeira aparição da personagem foi publicada na primeira página do mesmo jornal em 11 de Fevereiro do mesmo ano.
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Um coelho de pelúcia também apareceu em
1963, antes de ser chamado Sansão. Era usado
pela Mónica como arma para dar coelhada aos
meninos da rua que implicavam com ela,
principalmente Cebolinha e Cascão.

O Cebolinha foi criado em 1960 por Maurício de Sousa. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mónica.
Apesar de Cebolinha ser considerado parte da "Turma da Mónica", foi criado antes da Mónica (que surgiu em 1963).
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Cebolinha ganhou sua própria revista em 1973, quando já existia a revista
"Mónica".

O grande amigo do Cebolinha é o Cascão, que tem a mania de não tomar banho e uma paixão pela sujidade. Adora jogar futebol, sendo o mais habilidoso dos personagens da "Turma da Mónica". Possui sua própria revista circulando desde 1982.
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Cascão possui um animal de estimação: o porco chamado Chovinista, que tal
como o dono odeia tomar banho (mais tarde passa a gostar).

Outro elemento da "Turma da Mónica" é a Magali, conhecida pelo seu apetite voraz. Ela come de tudo, normalmente em alta velocidade, e sente fome o tempo todo. Apesar disso, é vista como magricela pelos amigos e nunca engorda. A sua comida favorita é a melancia. Usa um vestido amarelo, mas na sua primeira aparição usou uma camisa e saia verde.
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Magali é a única personagem canhota da
"Turma da Mónica, sendo mais meiga e
delicada da turma. Tem poderes mágicos
herdados da sua tia Nena.

Embora a maior parte das histórias girem em torno das aventuras de Mónica, Cebolinha e seus amigos do bairro do Limoeiro, o termo do título "Turma da Mónica" refere-se também às demais famílias de personagens criados por Maurício de Sousa, derivadas de outras séries, como Chico Bento, Tina, Turma da Mata, Penadinho, entre outros. Desde 1970, as personagens já foram publicadas por editoras como a Abril (1970-1986), a Globo (1987-2006) e Panini Comics (2007 até a actualidade), somando quase 2000 revistas já publicadas para cada personagem. Além disso, também segue com publicação especial de tiras no formato de bolso pela própria Panini5 e pela L&PM.
 
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mjtc

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Banda desenhada do Walt Disney

De todas as bandas desenhadas que surgiram no mercado, a mais popular era do Walt Disney, o preferido de quem viveu a infância nos anos 70.
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Personagens como o rato Mickey e o Pateta, o Pato Donald e o Tio Patinhas, o Zé Carioca,
e muitos outros divertiram as crianças com as suas histórias divertidas.

Walt Disney's Comics and Stories foi uma das primeiras revistas de banda desenhada norte-americanas que divulgou o universo de Walt Disney.
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O seu primeiro número foi publicado em Outubro de 1940. Com o
Pato Donald na capa, a revista era composta por 9 histórias em texto
e 24 histórias em banda desenhada. Com periodicidade mensal, a
revista continua a ser publicada, já tendo ultrapassado as 650 edições.

Super-Heróis Disney

Nos anos 80, os super-heróis Disney apareceram em algumas histórias juntos na série "Clube dos Heróis", criadas por artistas brasileiros para a Editora Abril.
Os Super-Heróis Disney são personagens tradicionais da Disney que tem identidade de super-heróis. Trata-se de personagens criados isoladamente.
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O primeiro super-herói foi o Super-Pateta criado por Del
Curry e Paul Murry, nos Estados Unidos.
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O Super-Pato foi criado por Guido Martina
e Giovan Battista Carpi, em Itália.
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O Morcego Vermelho foi criado pelo brasileiro
Ivan Saidenberg, inspirado numa ilustração do
italiano Giovan Battista Carpi.

O Grande Livro Disney

Outra importante obra é o Grande Livro Disney, um livro infantil brasileiro publicado pela editora Abril Cultural nos anos 70.
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Em capa dura e grande formato, o livro traz informações e actividades sobre uma ampla gama de personagens da Disney, desde Margarida, Mickey e Capitão Mobidique até aos astros de longa-metragens clássicos como Aristogatos, Cinderela e Peter Pan.
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Capitão Mobidique é uma personagem do universo Disney. Pato
marinheiro que vive várias aventuras no mar, com seu ajudante, o
Pato Pimba e o golfinho Arquibaldo. Criado em 1967, na aventura
"A Whale of an Adventure", onde aparece junto com o Pato Donald,
salvando-o de se afogar.
 

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Os Super-Heróis da Marvel

Outras revistas de banda desenhada à venda nos quiosques, juntamente com a Disney, eram as revistas dos super-heróis da Marvel, mais indicadas para adolescentes.
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Entre as revistas mais famosas encontram-se X-Men, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha,
O Incrível Hulk, Capitão América, O Justiceiro, Os Vingadores, Demolidor, Thor, Homem
de Ferro, Surfista Prateado, Wolverine, Motoqueiro Fantasma, entre muitos outros.
 

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Série "Os Famosos Cinco"

A série "Os Cinco" era muito popular na infância dos anos 70 e até foi exibido na televisão a preto e branco com apenas dois canais. Quem viveu nos anos 70 da sua infância, recorda destes livros, que nos fizeram viver e imaginar estas aventuras e mistérios que nos faziam transportar num imaginário onde nós éramos os heróis num sonho que por vezes não gostaríamos de ter acordado. Quem não leu, decerto viu a série dos anos 70, e que passou em Portugal na década de 80 na RTP.
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As personagens da série:
- Júlio (Julian),
- Ana (Anne),
- David (Dick),
- Zé (Georgina),
- O cão Tim (Timy).
São a turma que compõe os "Famosos Cinco".

Júlio, Ana e David são irmãos, estes na primeira história "Os Cinco na Ilha do Tesouro" conhecem a sua prima a Georgina, uma "maria-rapaz" que se dá pelo nome de Zé, e que detesta ser rapariga. Havia mais duas personagens envolvidas nestas aventuras: a tia Clara e o Tio Alberto (um cientista que possui uma ilha onde ensaia as suas brilhantes invenções). Estes são os pais de Zé que habitam na Quinta Kirrin a poucos metros da ilha.
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"Os Famosos Cinco" é provavelmente a série mais conhecida da escritora Enid Blyton, editado pela primeira vez em 1942. Blyton escreveu 21 Histórias, já com edição em Portugal desde os anos 60 e 8 contos editados no livro número 22 da colecção dos Cinco da edição de 1980.

"Os Cinco" na Televisão
[video=youtube;nEkh8crtbQ8]https://www.youtube.com/watch?v=nEkh8crtbQ8[/video]
A série "Os Cinco" foi produzida entre 1978 e 1979 pela Southern Television, conta com 26 episódios
mas não correspondem às 21 histórias originais dos Cinco escritas por Enid Blyton.

Obras da série "Os Cinco":

Os Cinco na Ilha do Tesouro (1942);
Os Cinco numa Nova Aventura (1943);
Os Cinco Voltam à Ilha (1944);
Os Cinco e os Contrabandistas (1945);
Os Cinco e o Circo (1946);
Os Cinco e os Espiões (1947);
Os Cinco e os Comboios Misteriosos (1948);
Os Cinco Metem-se em Sarilhos (1949);
Os Cinco e a Cigana (1950);
Os Cinco e as Jóias Roubadas (1951);
Os Cinco Divertem-se a Valer (1952);
Os Cinco e a Luz Destruidora (1953);
Os Cinco no Pântano Misterioso (1954);
Os Cinco e os Raptores (1955);
Os Cinco e as Passagens Secretas (1956);
Os Cinco e os Aviadores Desaparecidos (1957);
Os Cinco e o Mistério na Neve (1958);
Os Cinco e os Gémios Silenciosos (1960);
Os Cinco nos Rochedos do Demónio (1961);
Os Cinco e a Ilha dos Murmúrios (1962);
Os Cinco e o Cientista Distraído (1963).
 
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A Série "Os Sete"

A série "Os Cinco" foi a mais emblemática da escritora inglesa Enid Blyton, mas a série seguinte "Os Sete" nunca chegou a ter o êxito comparável.
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Em 1950 a escritora inglesa Enid Blyton lançou a série
"Os Sete", também muito popular, mas não tanto quanto
a outra série "Os Cinco".

Os Sete é uma colecção de livros de aventura escritas composta por 16 histórias:

O Clube dos Sete;
A Primeira Aventura dos Sete;
Os Sete e a Marca Vermelha;
Os Sete e os Cães Roubados;
Os Sete e os Seus Rivais;
Bravo, Valentes Sete;
Os Sete Levam a Melhor;
Três Vivas aos Sete;
O Mistério dos Sete;
Os Sete e o Violino Roubado;
Os Sete e o Fogo de Vista;
Os Sete e o Telescópio;
Roubaram o Ziguezague aos Sete;
Os Sete e as Medalhas do General;
Os Sete Salvam o Cavalo;
Contos dos Sete.
 
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A Série 15 Histórias

A Série 15 histórias, obra infanto-juvenil de carácter cultural e divertida, eram destinadas para os jovens impacientes que preferiam histórias simples com rápidos desenlaces.
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Aos jovens, a "Série 15" proporciona 15 vezes mais histórias, 15 desenlaces imprevistos em vez de um só, uma acção 15 vezes mais rápida e 15 vezes mais prazer que os clássicos livros que só têm uma única narrativa.

http://www.alfarrabista.com/coleccao-detalhe.php?idColeccao=100053&filtroStk=&pagina=2&segPagina=1
 
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Livros de Banda Desenhada Franco-Belga

A escola da BD Franco-Belga destacou-se na venda de inúmeras bandas desenhadas por esse mundo fora. A maioria tem sido destinada às crianças e adolescentes. Entre as personagens mais populares, destaca-se Astérix, Lucky Luke e as Aventuras de Tintin. No entanto, após a década de 60, com a influência de novas revistas, como Hara-Kiri, Pilote, Métal hurlant, etc, e com editoras como a Casterman, Les Humanoïdes Associés e Futuropolis, a BD Franco Belga, estende-se ao público adulto através de formatos e estilos gráficos muito diferentes.

As Aventuras de Tintim

Uma das bandas desenhadas mais famosas da escola Franco-Belga são as "Aventuras de Tintim". Venderam-se mais de 200 milhões de álbuns.
Criada pelo autor belga Georges Prosper Remi, mais conhecido como Hergé, em 1929, Tintim é o herói das séries.
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Tintim, jovem repórter e viajante belga, é auxiliado nas suas aventuras desde o início por seu fiel cão Milu. Os dois apareceram pela primeira vez em 10 de Janeiro de 1929, no Le Petit Vingtième, um suplemento do jornal Le Vingtième Siècle destinado ao público infantil. Mais tarde, o elenco foi expandido com a adição do Capitão Haddock, entre outras personagens pitorescas.
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Capitão Haddock, antigo capitão da marinha mercante francesa, trapalhão, de
bom carácter, generoso, tem actos de coragem, mal-humorado, mas também nos
faz rir com as suas distracções. Parceiro valioso de Tintim nas suas aventuras,
não gosta quando Tintim se envolve em perigosas aventuras. Aliás, nunca reage
muito bem às peripécias que lhe vão surgindo pela frente, gritando muitas vezes:
"raios e coriscos" ou "Com mil milhões de macacos!".

Esta série de sucesso era publicada em semanários, e ao término de cada história, a banda desenhada era reunida em livros (23 no total, em 2008).
Tintim ganhou uma revista própria, de grande tiragem, Le Journal de Tintin, e foi adaptada para versões animadas, para o teatro e também para o cinema.
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As Aventuras de Tintim são uma das
séries mais populares do século XX,
sendo traduzidas em mais de 50 idiomas.

Astérix: O Gaulês

Astérix foi criado na França por Albert Uderzo e René Goscinny, em 1959, baseado no povo gaulês em torno do seu grande chefe guerreiro Vercingetorix.
As primeiras publicações surgiram na revista Pilote, logo no primeiro número a 29 de Outubro de 1959.
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O primeiro álbum "Asterix, o Gaulês", foi editado em 1961. A partir do qual, começaram a ser lançados anualmente. As histórias de Asterix foram traduzidas para 83 línguas e 29 dialectos, sendo muito populares na Europa, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, América do Sul, África e Ásia. Porém não são ainda tão conhecidas nos Estados Unidos e no Japão. Até aos dias de hoje foram lançados 35 álbuns, que venderam 350 milhões exemplares em todo o mundo, um dos quais é uma compilação de histórias curtas.

Asterix também inspirou 11 adaptações para cinema (8 de animação e 3 de imagem real), jogos, brinquedos e um parque temático.

Asterix e Obelix na Grã-Bretanha.
[video=youtube;WzFkhMp7MOs]https://www.youtube.com/watch?v=WzFkhMp7MOs[/video]
O filme mostra Asterix e o seu amigo Obelix a atravessarem o Canal da Mancha para ajudar seu primo
em segundo grau, Anticlimax, a derrotar as tropas romanas de Júlio César.

Lucky Luke: O cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra!

Depois de Tintim e de Asterix, Lucky Luke é a série mais popular e a mais vendida entre o género na Europa. Facto curioso é o de que foram publicadas poucas aventuras deste herói em idioma inglês. Parte parodia, parte tributo ao mítico Oeste Selvagem, os álbuns foram ilustrados pelo belga Morris aliás, Maurice de Bévère, em 1946.
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Lucky Luke caracterizou-se por ter sempre ao canto da boca um cigarro, mas a partir de 1983 Morris decidiu substituir o mesmo por uma palha, o que lhe valeu o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS), recebendo a 7 de Abril de 1988, em Genebra, uma medalha, pelas jornadas mundiais sem tabaco.
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Em muitos álbuns, Lucky Luke encontra-se com heróis não fictícios
do Velho Oeste como Calamity Jane, Billy The Kid, Jesse James ou
Roy Bean entre outros. Foi publicado em inúmeros idiomas.

Os Famosos Irmãos Dalton
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Os Irmãos Dalton, Joe, Jack, William e Averell, são personagens fictícias, que aparecem
frequentemente nas histórias de Lucky Luke.

Os verdadeiros Irmãos Dalton (Bob, Grat, Bill e Emmett) surgiram originalmente numa aventura de Lucky Luke, que ao contrário dos restantes que se seguiram, mostrava a suas campas sugerindo que tinham sido mortos. Os novos Irmãos Dalton herdaram a designação.
 
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marialui

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Lembrei-me há pouco tempo de uma musica que ouvi quando tinha três anos! lembrei-me dos discos de vinil que o meu irmão tinha entre outros, eu pensava que era um disco mágico, ele também tinha um instrumental com uma capa que me fazia lembrar o inferno! Adorei as canções.
Depois de cantarolar a musica, ouvi na minha cabeça a voz do cantor e fui pesquisar! São os Rolling Stones, Belos tempos e daqueles discos o meu irmão ainda os conserva:

Recordo que a capa era holográfica e muito bonita.

Rolling Stones- She's Rainbow 1967

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Lembro-me que as minhas avós e tias iam ouvir a parte de uma canção do disco em que no final os Rolling Stones com uma brincadeira: Um deles ressonava! Foi uma brincadeira de estúdio em que neste o vocalista não estava presente :

Rolling Stones - In Another Land :36_2_51:

[video]https://youtu.be/N8PJ3TRKdHY?list=PLVW0HdjRLHlpPZ0kfYccjFjYOgKw4ucY g[/video]


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http://altamont.pt/rolling-stones-satanic-majesties-request-1967/


Their Satanic Majesties Request é o oitavo álbum de estúdio na discografia americana e o sexto na discografia inglesa da banda The Rolling Stones, lançado pela Gravadora Decca em 8 de novembro de 1967 no Reino Unido e no dia seguinte nos EUA. A partir deste, todos os álbuns de estúdio da banda viriam a ter uma única versão para o mundo todo.

Seu título é uma brincadeira com o texto que aparece dentro dos passaportes britânicos: "Her Britannic Majesty requests and requires...", e também em algumas caixas de Whisky produzido no Reino Unido. O disco foi editado na África do Sul com o título de The Stones are Rolling por causa da palavra "Satanic"
 
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marialui

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mjtc, devias prosseguir com este tópico do Baú das Recordações do tempo antigo. É um tópico interessante. Tenho uma dúvida ... Não sei se este tópico é individual ou todos podem participar?...

Vim aqui talvez estragar as coisas. Rsrsrsr....

[video]https://youtu.be/IqFND1x59Nc?t=146[/video]


:espi28:
 
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mjtc

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Lembram-se da escola nos anos 80?

Nesse tempo não havia hipermercados, nem muito dinheiro para gastar. O material escolar comprado era para durar. As aulas só começavam em Outubro e estrear um caderno novo era uma emoção.

A década de 80 marcou a transição para a educação de massas, onde o consumo começava a ser mais fácil mas ainda era espartano e quem mandava eram definitivamente, os pais e os professores. Nos anos 80, as escolas só reabriam na primeira semana de Outubro, depois de três meses de férias. O primeiro dia de aulas tinha já sabor de Outono. Estreavam-se roupas novas, a mala tinha que durar pelo menos quatro anos, o estojo pelo menos um ano lectivo inteiro e só havia margem para comprar cadernos, lápis e borrachas quando estes se gastavam. Não havia birras nem invejas do colega do lado, até porque a escolha não era muita e quase todos tínhamos coisas iguais.


Nesse tempo a moda era a mesma: kispos, fatos-de treino, ténis, camisolas de gola alta, gorros de malha, e nos dias de chuva, botas de borracha para andar a saltar dentro das poças.

Um dos artigos mais populares dos adolescentes dos anos 80 era o famoso kispo. A marca KISPO foi criada no início dos anos 70 por um suíço que se estabeleceu no Norte de Portugal, e rapidamente se foi impondo nos mercados português e nórdico, de tal forma que o nome da marca serve ainda hoje para denominar os tais blusões impermeáveis, à prova de vento, frio e nódoas, adorado por todas as mães e apreciados pelos jovens da época.
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O kispo era a imagem de marca. A desvantagem é que parecia que andavam sempre com a mesma farpela, o que na realidade não interessava nada: o que era importante era ser o orgulhoso proprietário de um garrido kispo e ser reconhecido na escola por isso mesmo! As cores que se usavam mais na altura eram o vermelho e o azul, que são também as cores do logo da marca. Como o preço de um kispo não era barato, tinhamos de o estimar bem.

Nesse tempo em que não havia ASAE, paranóias de segurança e pedófilos em cada esquina, íamos e vínhamos a pé para a escola, comprávamos bolos com creme numa padaria que houvesse pelo caminho, passávamos o tempo livre na rua, corríamos para todo o lado, pendurávamo-nos com audácia em árvores, muros, redes, éramos quase todos magros e ágeis. Da casa levávamos um aviso: "Ai de ti que a professora me venha fazer uma queixa".

Depois da escola, ao fim da tarde, havia desenhos animados na televisão. Primeiro ainda os víamos a preto e branco, depois passou a ser a cores. Ser criança nos anos 80 teve essa coisa importantíssima que era uma programação televisiva pensada para educar. Havia os desenhos animados japoneses que nos faziam chorar claro, como o Marco ou a Candy Candy. Mas depois havia os desenhos animados da Europa de Leste do Vasco Granja, os clássicos da literatura contados em versão infantil como o D’Artacão ("Os Três Mosqueteiros" de Alexandre Dumas), Willy Fog ("A Volta ao Mundo em 80 dias" de Júlio Verne), Tom Sawyer ("Tom Sawyer" de Mark Twain), ou a série francesa "Era uma vez …o espaço", que tinha este maravilhoso genérico:
[video=youtube_share;TAz8YW0AUdM]https://youtu.be/TAz8YW0AUdM[/video]


Nos anos 80 coleccionávamos cromos e enchíamos cadernetas, trocávamos os repetidos com os colegas na escola e o momento em que se preenchia toda a caderneta era uma alegria. Mas a mania do coleccionismo não se ficava por aí. Havia as colecções de cápsulas dos refrigerantes para ganhar um copo, uma t-shirt ou um brinquedo, as colecções de borrachas perfumadas ou de folhas coloridas para o dossier, dos autocolantes do Bollycao, dos invólucros das pastilhas elásticas.
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Por falar em pastilhas elásticas, também só as comíamos de vez em quando, por isso era preciso que durassem. Uma das técnicas era colá-las debaixo da mesa à hora das refeições e depois ir lá buscá-las e metê-las na boca outra vez.

Uma das colecções que todas as meninas tinham de ter era os cromos cor-de-rosa, e os bonecos eram também essencialmente meninas cor de rosa em jardins bucólicos com animaizinhos muito fofos e amiguinhos: meninos e meninas, muito amorosos e engraçados.
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Estes cromos traziam contudo uma novidade ainda pouco comum: eram autocolantes, o que significava que cada carteira de cromos era um pouco mais cara.
 
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Os Ousados Fatos de Banho das Refugiadas e Turistas

Enquanto em outros países europeus e norte-americanos, as mulheres exibiam os seus ousados fatos de banho, nas praias; em Portugal respirava-se ainda o provincialismo, um mundo fechado a modernidade.
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Em 1940, Portugal recebeu milhares de refugiados em fuga de uma Europa que era mais tolerante nos costumes, mas estava em guerra. As mulheres estrangeiras fumavam, usavam saias curtas e iam sozinhas paras os cafés, deixando muitos homens portugueses embasbacados com tanta modernidade. No ano seguinte, para prevenir alegados atentados ao pudor nas praias, Salazar legislou sobre o que os fatos de banho devem esconder. Estes editais permaneceram afixados nas praias portuguesas durante décadas. A partir dos finais da década de 1950, os incumpridores eram muitos e já não eram incomodados com multas.
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A chegada das refugiadas estrangeiras em 1940 abanou e arejou um Portugal cinzento e fechado sobre si próprio, e pôs os homens portugueses em alvoroço e a hierarquia religiosa em alerta.
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Mulheres em fato de banho, homens vestidos, e um
com roupa de país árabe, numa praia da zona do Estoril.

No seu livro "Recordações de um Caminheiro" − citado por Irene Pimentel na obra "Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial" − o escritor, dramaturgo e advogado antifascista Alexandre Babo, recorda as esplanadas da Avenida ou do Rossio onde se viam franceses, belgas, holandeses, judeus dos mais remotos lugares. O autor também se refere a uma das pastelarias mais famosas da Lisboa de então: "À Suíça, no Rossio, já chamavam o "Bompernasse" (numa alusão às pernas das mulheres que passeavam pela zona parisiense de Montparnasse), porque por ali "predominavam as mulheres fumando em público. Tudo isto era um murro na boca do estômago do provincianismo nacional. Aquela gente aparentava outros hábitos, mais livres, mais naturais e abertos, sem olharem (elas) de soslaio os machos, sentadas nos cafés, nas cervejarias, nos passeios públicos, o que até então era apanágio exclusivo dos homens e de algumas poucas mulheres.

A escritora e jornalista francesa Suzanne Chantal − que mais tarde se casaria com um português − escreveria em 1940 no "Diário de Notícias", que nunca tinha visto tantos homens juntos ao mesmo tempo numa praça pública e nem uma única mulher e que compreendia a razão por que Portugal tinha um nome masculino. No seu romance "Deus não Dorme", Chantal descreve o escândalo que os hábitos das estrangeiras provocaram entre algumas portuguesas que por vezes, mostravam incompreensão pela situação dos refugiados: "Querem que a gente tenha pena deles. Passam ali os dias inteiros sem fazer nada. Estas estrangeiras passeiam-se sem meias, sem chapéu. Trazem bâton nos lábios e não têm camisa. Uma vergonha! Um mau exemplo para as nossas filhas".

Na realidade, os refugiados que passaram por Portugal só passavam dias inteiros sem aparentemente fazerem nada porque estavam praticamente impedidos de trabalhar, e limitados no espaço geográfico em que se podiam movimentar. Na verdade, não eram turistas mas pessoas em fuga em busca de um porto seguro que os salvasse da guerra e perseguições nazis.
 

mjtc

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Multa a quem praticasse atentado ao pudor!

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