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Americanos e ingleses financiam

billshcot

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Nov 10, 2010
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Foram quase dois anos de ausência do mercado de dívida a longo prazo. No regresso, Portugal conseguiu emitir 2,5 mil milhões de euros de obrigações do Tesouro a cinco anos com juros abaixo dos 5%. Só os ingleses e americanos compraram cerca de 1,5 mil milhões de euros, 60% do total.

O apetite dos investidores pela dívida nacional levou a que a procura tivesse chegado aos 12 mil milhões de euros, o que motivou o Governo a rever em alta o montante da emissão dos dois mil milhões inicialmente defi-nidos para os 2,5 mil milhões. Quanto aos juros exigidos, situaram-se nos 4,891%, bem abaixo dos 6,4% cobrados pelos investidores na última emissão pré-troika de igual montante, em fevereiro de 2011.

Segundo os números divulgados pela secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, além dos 60% colocados junto de investidores dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Ásia contribuiu com 9% da colocação, Alemanha, Suíça e Áustria com outros 9% e França com mais 4%. Os portugueses compraram 175 mil euros da dívida.

Ao contrário de outras operações, a Banca não foi o principal financiador do País: desta feita, ficaram apenas 9% da dívida, já que os gestores de fundos arrebataram 60% e os ‘hedge funds' (fundos de investimento de risco) 23%.

"Hoje, temos mais razões para estar confiantes", afirmou Maria Luís Albuquerque na apresentação dos resultados da emissão. Recusando avançar datas, a governante disse ainda que Portugal irá arriscar saltar para as emissões a dez anos "no momento adequado". Para os analistas de mercado, apesar de os juros cobrados ainda não serem os desejados, a emissão dá um sinal importante de confiança, o que poderá também pressionar as agências de rating a reavaliar a notação do risco de Portugal.

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