billshcot
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Os encarregados de educação dos 1700 alunos da Costa da Caparica, em Almada, encerraram a cadeado esta quarta-feira de manhã as quatro escolas da cidade, em protesto contra a agregação do Agrupamento Vertical de Escolas da Costa da Caparica à Escola Secundária do Monte da Caparica. Alunos, pais e comunidade educativa estão neste momento concentrados em frente às escolas, neste que é o segundo dia sem aulas, de onde prometem não sair enquanto o Ministério da Educação e Ciência não os ouvir.
"Neste momento está aqui uma grande confusão. Os pais fecharam as escolas a cadeado durante a noite e as quatro escolas estão encerradas. A polícia partiu os cadeados mas os alunos não têm aulas", assegurou Liberta Quadrio, presidente da associação de Pais da E.B./J.I da Costa da Caparica, de 56 anos.
"Não queremos perder identidade. Queremos que a Costa da Caparica tenha ensino secundário, porque temos todas as condições para isso. Com a criação deste mega-agrupamento [determinada há uma semana pelo Ministério da Educação e Ciência] e a passagem da sede de Agrupamento para a Escola Secundária do Monte, vamos enfrentar muitos problemas", alertou a responsável.
Os pais temem que esta alteração leve ao agravamento das dificuldades económicas, ao aumento do abandono escolar e da insegurança, bem como à perda da qualidade de ensino.
"A Escola Básica 2, 3 da Costa da Caparica, que até agora era sede do Agrupamento, tem ótimas condições. Isto é como uma família, um colégio particular que não se paga. Se os nossos filhos passarem para a secundária do Monte da Caparica, a nova sede do mega-agrupamento, tudo isso se vai perder. O meu filho para o Monte da Caparica não vai", garantiu Inês Abecassis, encarregada de educação de aluno do 6º ano.
Para o diretor do Agrupamento de Escolas da Costa da Caparica, a decisão do Ministério da Educação foi uma "completa surpresa", razão pela qual está "solidário" com a luta dos pais.
"Percebo e estou solidário com o que está a acontecer. Não fomos ouvidos, no sentido de atenderem às nossas reais necessidades. Sempre mostramos a intenção de abrir já em setembro duas turmas de ensino secundário, o que num prazo de três anos se estenderia a seis turmas, e contámos com o apoio do conselho geral, da junta de freguesia e da Câmara Municipal de Almada. Não estávamos à espera que esta escola fosse agregada à Escola Secundária do Monte da Caparica", garantiu João Fonseca.
Neste momento encontra-se a circular pela cidade e pela comunidade educativa um abaixo-assinado com vista à desagregação das escolas. Para as 19h00 desta quarta-feira está agendada uma reunião extraordinária na Escola Básica 2,3 da Caparica, aberta a toda a comunidade.
cm
"Neste momento está aqui uma grande confusão. Os pais fecharam as escolas a cadeado durante a noite e as quatro escolas estão encerradas. A polícia partiu os cadeados mas os alunos não têm aulas", assegurou Liberta Quadrio, presidente da associação de Pais da E.B./J.I da Costa da Caparica, de 56 anos.
"Não queremos perder identidade. Queremos que a Costa da Caparica tenha ensino secundário, porque temos todas as condições para isso. Com a criação deste mega-agrupamento [determinada há uma semana pelo Ministério da Educação e Ciência] e a passagem da sede de Agrupamento para a Escola Secundária do Monte, vamos enfrentar muitos problemas", alertou a responsável.
Os pais temem que esta alteração leve ao agravamento das dificuldades económicas, ao aumento do abandono escolar e da insegurança, bem como à perda da qualidade de ensino.
"A Escola Básica 2, 3 da Costa da Caparica, que até agora era sede do Agrupamento, tem ótimas condições. Isto é como uma família, um colégio particular que não se paga. Se os nossos filhos passarem para a secundária do Monte da Caparica, a nova sede do mega-agrupamento, tudo isso se vai perder. O meu filho para o Monte da Caparica não vai", garantiu Inês Abecassis, encarregada de educação de aluno do 6º ano.
Para o diretor do Agrupamento de Escolas da Costa da Caparica, a decisão do Ministério da Educação foi uma "completa surpresa", razão pela qual está "solidário" com a luta dos pais.
"Percebo e estou solidário com o que está a acontecer. Não fomos ouvidos, no sentido de atenderem às nossas reais necessidades. Sempre mostramos a intenção de abrir já em setembro duas turmas de ensino secundário, o que num prazo de três anos se estenderia a seis turmas, e contámos com o apoio do conselho geral, da junta de freguesia e da Câmara Municipal de Almada. Não estávamos à espera que esta escola fosse agregada à Escola Secundária do Monte da Caparica", garantiu João Fonseca.
Neste momento encontra-se a circular pela cidade e pela comunidade educativa um abaixo-assinado com vista à desagregação das escolas. Para as 19h00 desta quarta-feira está agendada uma reunião extraordinária na Escola Básica 2,3 da Caparica, aberta a toda a comunidade.
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