billshcot
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Milhares de pessoas desfilaram pelas ruas de Paris, em França, neste domingo, em defesa da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, duas semanas depois de um protesto dos opositores à adoção da lei prometida por Hollande.
Sob o lema "pela igualdade agora, contra as discriminações sempre", e dois dias antes de o projeto de lei, aprovado em novembro, chegar ao parlamento para análise, os manifestantes desfilaram por várias cidades de França, num protesto que só em Paris reuniu entre 125 mil (números da polícia) e 400 mil pessoas (números da organização).
Os valores foram divulgados pela agência EFE e ultrapassam os da mais recente manifestação de apoio ao casamento gay, realizada em dezembro, mas que não conseguiram alcançar os números do protesto contra o projeto de lei, realizado há duas semanas e que, segundo os organizadores, juntou então cerca de um milhão de pessoas (340 mil segundo a polícia).
O porta-voz do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), Nicolas Gougain, considerou a manifestação deste domingo "um êxito" ao reunir mais pessoas do que a última marcha de apoio.
"Não queremos competir com ninguém, mas também não queremos deixar as ruas vazias. Nesta manifestação está representada toda a sociedade e acreditamos que isso dá uma boa ideia do que as pessoas pensam", disse Gougain.
Na marcha participou também o presidente do município de Paris, Bertrand Delanoë, que assinalou como esta manifestação decorreu num "ambiente festivo, aberto, fraterno, sem ódio nem lemas excludentes", ao contrário do protesto de há duas semanas contra o casamento gay.
Entre os manifestantes figurou também a ex-ministra conservadora Roselyne Bachelot, uma das poucas vozes do seu partido que mostrou o seu apoio à lei do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo.
Durante esta noite será a vez do mundo artístico mostrar o seu apoio numa festa organizada no teatro Rond Point e que contará com a presença da primeira-dama, Valérie Trierweiler, e do ministro Interior, Manuel Valls.
Na manifestação proliferaram os cartazes que pediam ao Governo que a lei incluísse o direito às lésbicas de se submeterem à procriação medicamente assistida.
Este direito não consta do texto que o executivo levará ao parlamento na próxima terça-feira, mas o Governo já se comprometeu a incluí-lo numa próxima lei sobre a família que em março será levada a debate.
cm
Sob o lema "pela igualdade agora, contra as discriminações sempre", e dois dias antes de o projeto de lei, aprovado em novembro, chegar ao parlamento para análise, os manifestantes desfilaram por várias cidades de França, num protesto que só em Paris reuniu entre 125 mil (números da polícia) e 400 mil pessoas (números da organização).
Os valores foram divulgados pela agência EFE e ultrapassam os da mais recente manifestação de apoio ao casamento gay, realizada em dezembro, mas que não conseguiram alcançar os números do protesto contra o projeto de lei, realizado há duas semanas e que, segundo os organizadores, juntou então cerca de um milhão de pessoas (340 mil segundo a polícia).
O porta-voz do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), Nicolas Gougain, considerou a manifestação deste domingo "um êxito" ao reunir mais pessoas do que a última marcha de apoio.
"Não queremos competir com ninguém, mas também não queremos deixar as ruas vazias. Nesta manifestação está representada toda a sociedade e acreditamos que isso dá uma boa ideia do que as pessoas pensam", disse Gougain.
Na marcha participou também o presidente do município de Paris, Bertrand Delanoë, que assinalou como esta manifestação decorreu num "ambiente festivo, aberto, fraterno, sem ódio nem lemas excludentes", ao contrário do protesto de há duas semanas contra o casamento gay.
Entre os manifestantes figurou também a ex-ministra conservadora Roselyne Bachelot, uma das poucas vozes do seu partido que mostrou o seu apoio à lei do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo.
Durante esta noite será a vez do mundo artístico mostrar o seu apoio numa festa organizada no teatro Rond Point e que contará com a presença da primeira-dama, Valérie Trierweiler, e do ministro Interior, Manuel Valls.
Na manifestação proliferaram os cartazes que pediam ao Governo que a lei incluísse o direito às lésbicas de se submeterem à procriação medicamente assistida.
Este direito não consta do texto que o executivo levará ao parlamento na próxima terça-feira, mas o Governo já se comprometeu a incluí-lo numa próxima lei sobre a família que em março será levada a debate.
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