billshcot
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Foram mais de 4 mil os reformados do Ministério da Educação com pensões entre 200 e 6.788 euros.
Em 2012, aposentaram-se 4.366 funcionários dos quadros do Ministério da Educação e Ciência (MEC), segundo um levantamento feito pela agência Lusa às reformas publicadas em Diário da República.
A grande maioria dos reformados era professor, mas também há guardas-noturnos, cozinheiras, auxiliares e até uma operadora de lavandaria. Resultado: apesar do valor médio das reformas ser de 1.755 euros, há 41 funcionários com pensões inferiores a 300 euros e um grupo de 53 docentes universitários com um rendimento mensal superior a quatro mil euros.
A reforma mais elevada foi atribuída em Março ao vice-presidente do Instituto Politécnico de Lisboa: 6.788 euros mensais. É entre os 220 professores do ensino superior reformados no ano passado que se encontram as aposentações mais elevadas, com destaque para os 47 catedráticos, que passaram a receber, em média, 4.377 euros.
Segundo cálculos feitos pela Lusa, os catedráticos receberam, em média, o dobro dos valores atribuídos aos docentes do ensino obrigatório: os quase três mil professores do básico e secundário receberam uma média de 2.032 euros de pensão mensal.
Apenas oito docentes do ensino obrigatório estão no grupo dos 306 professores com reformas superiores a três mil euros. Os restantes, são antigos professores do ensino superior.
No ano passado, foram ainda atribuídas 50 reformas com valores superiores a quatro mil euros e outras três de mais de cinco mil euros. Os pensionistas eram todos professores do ensino superior.
As 61 educadoras de infância que deixaram de trabalhar passaram a receber, em média, 1.970 euros mensais. No entanto, as médias escondem casos de excepção como a de uma educadora de infância de Santo Onofre que aparece entre as dez reformas mais baixas, com uma pensão de 237,38 euros.
Com uma reforma inferior a 500 euros, encontram-se outros 302 funcionários do MEC. A grande maioria era "assistente operacional", mas também há doze professores de ensino obrigatório, uma psicóloga, duas cozinheiras, um guarda-nocturno e até um assistente regente da Universidade Católica Portuguesa, que desde Julho passou a receber
mensalmente 296 euros.
No escalão entre os 500 e os mil euros estão outros 725 funcionários. Novamente, a maioria são assistentes operacionais ou técnicos mas, na longa lista, estão também seis professores do ensino superior, 96 professores do básico e secundário, cinco educadoras de infância, guardas-nocturnos, cozinheiras, uma operadora de lavandaria e inumeroso chefes de serviços
administrativos de agrupamentos escolares.
Há ainda 1.364 antigos funcionários do MEC com pensões entre os mil e os dois mil euros. Os professores e educadoras de infância representam a maioria dos 895 pensionistas com rendimentos mensais entre os 1.500 e os dois mil euros.
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Em 2012, aposentaram-se 4.366 funcionários dos quadros do Ministério da Educação e Ciência (MEC), segundo um levantamento feito pela agência Lusa às reformas publicadas em Diário da República.
A grande maioria dos reformados era professor, mas também há guardas-noturnos, cozinheiras, auxiliares e até uma operadora de lavandaria. Resultado: apesar do valor médio das reformas ser de 1.755 euros, há 41 funcionários com pensões inferiores a 300 euros e um grupo de 53 docentes universitários com um rendimento mensal superior a quatro mil euros.
A reforma mais elevada foi atribuída em Março ao vice-presidente do Instituto Politécnico de Lisboa: 6.788 euros mensais. É entre os 220 professores do ensino superior reformados no ano passado que se encontram as aposentações mais elevadas, com destaque para os 47 catedráticos, que passaram a receber, em média, 4.377 euros.
Segundo cálculos feitos pela Lusa, os catedráticos receberam, em média, o dobro dos valores atribuídos aos docentes do ensino obrigatório: os quase três mil professores do básico e secundário receberam uma média de 2.032 euros de pensão mensal.
Apenas oito docentes do ensino obrigatório estão no grupo dos 306 professores com reformas superiores a três mil euros. Os restantes, são antigos professores do ensino superior.
No ano passado, foram ainda atribuídas 50 reformas com valores superiores a quatro mil euros e outras três de mais de cinco mil euros. Os pensionistas eram todos professores do ensino superior.
As 61 educadoras de infância que deixaram de trabalhar passaram a receber, em média, 1.970 euros mensais. No entanto, as médias escondem casos de excepção como a de uma educadora de infância de Santo Onofre que aparece entre as dez reformas mais baixas, com uma pensão de 237,38 euros.
Com uma reforma inferior a 500 euros, encontram-se outros 302 funcionários do MEC. A grande maioria era "assistente operacional", mas também há doze professores de ensino obrigatório, uma psicóloga, duas cozinheiras, um guarda-nocturno e até um assistente regente da Universidade Católica Portuguesa, que desde Julho passou a receber
mensalmente 296 euros.
No escalão entre os 500 e os mil euros estão outros 725 funcionários. Novamente, a maioria são assistentes operacionais ou técnicos mas, na longa lista, estão também seis professores do ensino superior, 96 professores do básico e secundário, cinco educadoras de infância, guardas-nocturnos, cozinheiras, uma operadora de lavandaria e inumeroso chefes de serviços
administrativos de agrupamentos escolares.
Há ainda 1.364 antigos funcionários do MEC com pensões entre os mil e os dois mil euros. Os professores e educadoras de infância representam a maioria dos 895 pensionistas com rendimentos mensais entre os 1.500 e os dois mil euros.
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