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Facebook. Onde a rede social falhou nos últimos nove anos

castrolgtx

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No dia em que o Facebook anunciou o feed de notícias, em setembro de 2006, houve um levantamento popular entre os utilizadores da rede social, todos estudantes. Acusaram o site de não respeitar a sua privacidade. Gritaram que era uma exposição inadmissível dos seus perfis.

Houve até pequenas manifestações na rua, com cartazes em que pediam o velho site de volta. À luz da utilização que se faz hoje do Facebook, estas críticas são descabidas - afinal, o feed de notícias foi aquilo que distinguiu a rede social das outras. E também provou a Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, que não há limites inalcançáveis. Quando parece que não dá para ir mais longe, a corda continua a esticar.

Nove anos, mil milhões
O Facebook fez esta semana nove anos desde o lançamento, em 2004, num dormitório da Universidade de Harvard. No início foi exclusivo de universitários; depois alargou-se ao secundário e, em 2006, abriu-se para consumo popular, a partir de 13 anos. Em 2012, atingiu mil milhões de utilizadores e entrou na Bolsa.
Zuckerberg, 28 anos, cresceu com o site. Nem tudo correu bem e várias vezes a rede foi obrigada a recuar ou a pedir desculpa. Para a quantidade de utilizadores e a influência que tem no quotidiano cibernáutico, o Facebook ainda faz muito pouco dinheiro. E não é por falta de tentativas. Mas continua a ser um mistério: porque é que algumas aplicações falharam de forma tão radical?

1. Facebook Gifts
Uma das primeiras tentativas de rendibilização foi o Gifts. Anunciado no Dia dos Namorados de 2007, permitia aos utilizadores enviar presentes virtuais a amigos, que escolhiam numa loja dentro da rede, por um dólar cada. Não houve adesão. Em 2008, Zuckerberg mudou a estratégia e trocou o pagamento por uma estrutura de crédito (cem pontos por dólar). Poucos aderiram e a aplicação foi fechada.

2. Facebook Deals
O sucesso da Groupon e companhia foi tão grande de um dia para o outro que o Facebook tinha de tentar entrar no negócio. Imagine: cupões com descontos comprados ali mesmo na rede social, entre um "Gosto" e uma foto, com ofertas apropriadas e locais. O Facebook Deals apareceu em janeiro de 2011, no pico dos sites de compras coletivas, mas durou apenas quatro meses. Os utilizadores podiam utilizar os seus créditos do Facebook para adquirir os descontos diários, que eram oferecidos por empresas locais. Porque os consumidores não se habituaram a pensar no Facebook como mercado online, ou porque preferem não misturar redes sociais com compras, a ideia falhou e foi encerrada.

3. Facebook FBML
Não é o acrónimo de uma lição de vida ao estilo YOLO (You Only Live Once), mas a designação da linguagem própria da rede social, Facebook Markup Language. As empresas que quisessem personalizar a sua página tinham de a usar. Problema? A incompatibilidade com etiquetas essenciais HTML e Javascript. O Facebook anunciou o seu fim (tantos tutoriais inúteis) e disse aos programadores para usarem outras linguagens. No fim do ano passado, todo o conteúdo em FBML foi eliminado.

4. Facebook Inbox
Recorda-se da grande revolução que ia tornar os serviços de e-mail obsoletos? Eles também não. Anunciada em 2010, a Inbox prometia a integração de comunicações no conforto do perfil. Cada utilizador recebeu um endereço nome@facebook.com e devia usá-lo como plataforma central de e-mails e mensagens instantâneas. A popularidade é tão baixa que a maior parte dos utilizadores nem reparou nela.

5. Honesty Box
Não é uma aplicação própria do Facebook, mas merece referência por ter chegado aos milhões de utilizadores e acabar descontinuada, sem ninguém dar por isso. A Honesty Box era uma caixa onde podia, de forma anónima, dizer o que queria mas não tinha coragem. Por exemplo, confessar uma paixoneta. Claro que não foi nada disto que aconteceu. A Honesty Box tornou-se arma de arremesso, a ferramenta preferida dos cyberbullies. Depois de uma quebra brutal da utilização, fechou em 2012.









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