• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Corte de quatro mil milhões vai "incendiar" o protesto social

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
O coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo afirmou este domingo, em Vinhais, Trás-os-Montes, que se o Governo insistir no corte de quatro mil milhões de euros irá "acentuar e incendiar" o protesto e descontentamento populares.

"Não é preciso estar muito prevenido para perceber que a guerra total que o Governo declarará ao país e aos portugueses se insistir em cortar quatro mil milhões de euros no Estado Social, não deixará de acentuar e de incendiar ainda mais o protesto e o descontentamento popular", sublinhou.

João Semedo respondia a perguntas dos jornalistas sobre a instabilidade nas Forças Armadas, consequência das últimas notícias sobre a possível redução de efetivos.

Para o coordenador do BE, "o país vive numa intensa efervescência, numa intensa instabilidade e essa instabilidade (dos militares) é mais uma que se associa a muitas outras".

"Toda a instabilidade social provocada por esta política da 'troika' não é boa para o país, esta política destabilizou a sociedade portuguesa, esta política de austeridade impôs um colapso económico", reiterou.

O coordenador do Bloco escusou-se a comentar o entendimento no PS entre António Costa e António José Seguro, afirmando que apenas interessa ao partido que lidera "saber é qual é o Partido Socialista que sairá de toda esta situação".

"Saber se vai continuar neste equilíbrio muito instável, com um pé na oposição, um pé na 'troika'. Nós precisamos de toda a esquerda para derrotar estas políticas e para demitir este Governo", declarou.

João Semedo falava durante uma visita à Feira do Fumeiro de Vinhais, que termina no Nordeste Transmontano, e que apontou como um exemplo de como "o emprego e a economia é que podem tirar o país da crise, não é a austeridade".

"Também nesta feira é de economia que se trata, porque se trata de promover produtos, trata-se de promover produtores e isso é muito importante para a economia nacional", defendeu.

cm
 
Topo