billshcot
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A austeridade está no limite do sustentável. Se economia não crescer no espaço de um ano a viabilidade do país e da democracia fica ameaçada, alerta.
O ajustamento tem seguido o caminho certo, mas a austeridade e a carga fiscal estão no limite do suportável. O aviso é deixado por Ricardo Reis, economista e professor da Universidade de Columbia, que considera que o OE/13 "foi um passo atrás".
O ajustamento está a ir pelo caminho e com o ritmo certos?
Se olharmos para os alvos definidos, na maioria dos parâmetros, não em todos, Portugal está a seguir o programa e como tal, a seguir o ritmo do ajustamento e o programa que tinha sido definido. Portanto, a resposta é maioritariamente sim.
O défice foi sempre cumprido com receitas extraordinárias...
A maior parte das reformas estruturais tem sido implementada. No défice externo - que é de longe o mais importante, porque o que provocou o problema do país foi acima de tudo o défice externo, mais do que a dívida pública - temos uma correcção extraordinária. O aumento das exportações está de acordo com os objectivos. É nessa perspectiva que digo que estamos a cumprir a maior parte. Há uma vertente que não tem corrido tão bem, que é o lado das contas públicas. Mas o desemprego acima do esperado e a quebra na receita fiscal também maior que o previsto têm posto muita pressão sobre o défice. Quando olhamos para o défice estrutural, ou seja, corrigindo o ciclo económico, estamos no bom caminho, embora não com a intensidade necessária.
de
O ajustamento tem seguido o caminho certo, mas a austeridade e a carga fiscal estão no limite do suportável. O aviso é deixado por Ricardo Reis, economista e professor da Universidade de Columbia, que considera que o OE/13 "foi um passo atrás".
O ajustamento está a ir pelo caminho e com o ritmo certos?
Se olharmos para os alvos definidos, na maioria dos parâmetros, não em todos, Portugal está a seguir o programa e como tal, a seguir o ritmo do ajustamento e o programa que tinha sido definido. Portanto, a resposta é maioritariamente sim.
O défice foi sempre cumprido com receitas extraordinárias...
A maior parte das reformas estruturais tem sido implementada. No défice externo - que é de longe o mais importante, porque o que provocou o problema do país foi acima de tudo o défice externo, mais do que a dívida pública - temos uma correcção extraordinária. O aumento das exportações está de acordo com os objectivos. É nessa perspectiva que digo que estamos a cumprir a maior parte. Há uma vertente que não tem corrido tão bem, que é o lado das contas públicas. Mas o desemprego acima do esperado e a quebra na receita fiscal também maior que o previsto têm posto muita pressão sobre o défice. Quando olhamos para o défice estrutural, ou seja, corrigindo o ciclo económico, estamos no bom caminho, embora não com a intensidade necessária.
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