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Juíza paraguaia força ex-bispo a teste de paternidade

billshcot

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Nov 10, 2010
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O ex-bispo católico e ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo vai ter que se submeter a um novo teste de paternidade, para se confirmar se é mesmo o pai de um menino de 11 anos cuja mãe garante que é filho do ex-governante. O processo foi instaurado em 2009 por Benigna Leguizamón, mas só avançou agora, depois de Lugo ter sido destituído da presidência da República em 22 de Junho do ano passado por uma manobra da oposição, que controlava o congresso do país.

A magistrada, Graciela Ovelar, juíza em Ciudad Del Este, na fronteira com o Brasil, determinou o dia sete do próximo mês de Março como a data para o exame de ADN. Para maior garantia de fidelidade do resultado, a juíza determinou ainda que o teste de ADN seja realizado por três laboratórios diferentes, dois em Ciudad Del Este e o terceiro em Assunção, a capital do Paraguai.

Segundo Benigna, que ficou exultante por finalmente a justiça ter forçado Lugo a fazer o teste de paternidade, ela e o ex-presidente do país mantiveram um relacionamento íntimo quando ele ainda era bispo. Ela foi contratada para fazer a limpeza do Bispado de São Pedro, nessa altura dirigido por Fernando Lugo, e foi na casa religiosa que, de acordo com Benigna, iniciaram o romance.

Ao longo da sua vida religiosa e política, Fernando Lugo sempre teve fama de mulherengo e sucederam-se denúncias de que seria o pai de várias crianças. Em pelo menos dois casos, ele reconheceu a paternidade. Um deles foi em Janeiro passado, quando reconheceu ser o pai de um menino de 10 anos que teve com a enfermeira Narcisa de la Cruz, e o outro ocorreu em 2009, quando reconheceu igualmente um menino, então com três anos, que teve com outra mulher.

Eleito por uma coligação de partidos de esquerda, o ex-bispo, que é candidato a uma vaga no Senado nas eleições do próximo mês de Abril, perdeu a presidência de forma nada democrática. Sob a alegação de que Lugo era o responsável pela morte de alguns camponeses que tinham invadido terras e que a polícia tentou tirar das propriedades à força, o parlamento iniciou um processo contra o presidente e, menos de 24 horas depois, declarou a perda do mandato e colocou no lugar do chefe de Estado eleito o actual presidente, Federico Franco, que poucos países reconheceram até agora.

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