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As tartarugas também se divertem

Luz Divina

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As tartarugas também se divertem



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Ver uma criança ou um cachorro brincar não tem nada de estranho. Mas que tal se estivéssemos falando de uma tartaruga ou uma vespa?

De acordo com Gordon Burghardt, professor de Psicologia da Universidade do Tennessee, muitos animais – não apenas os cães, gatos e macacos – precisam de um tempo para se divertir.

“Eu estudei o comportamento de répteis bebês e juvenis durante muitos anos e nunca vi nada que pudesse ser uma brincadeira. Então quando eu vi uma tartaruga brincar com uma bola de basquete no Zoológico Nacional de Washington percebi que os répteis também brincam”, disse Gordon.

No artigo intitulado “Recess” e publicado no jornal The Scientist, Gordon define cinco critérios para brincadeira, mas que podem ser resumidos em uma única frase: “Brincar é um comportamento repetitivo que não é completamente funcional em relação ao contexto ou à idade e que é iniciado voluntariamente pelo animal ou pessoa quando se está relaxado”.

De acordo com o pesquisador, se os seres humanos observassem mais os animais poderiam entender melhor a si mesmos. “Nos animais é possível avaliar com mais cuidado o papel da brincadeira na aprendizagem de competências, manter a forma física e mental, melhorar o relacionamento social, entre outros. Nós podemos então desenvolver ideias e aplicá-las nas pessoas para ver se a mesma dinâmica funciona. Por exemplo, podemos estudar no comportamento dos ratos como o papel da brincadeira influi na hiperatividade e aplicá-la nas crianças”.

A brincadeira também já ajudou na terapia de crianças com distúrbios. Além disso, atualmente cada vez mais se estuda o papel benéfico da atividade intelectual e de lazer nos idosos. Da mesma forma, os empregos que simulam brincadeiras são os mais cobiçados.

A pesquisa de Gordon mostra como a brincadeira está incorporada na biologia das mais variadas espécies. Brincar para a maioria dos animais inclui emoção, motivação e percepção - e é parte de sua história evolutiva e não apenas obra do acaso.

Brincar é parte integrante da vida e torna a vida boa de ser vivida – estejamos falando de um ser humano ou de uma tartaruga.


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