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Crescem rumores de que Chávez voltou para morrer em casa

billshcot

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Nov 10, 2010
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O inesperado regresso do presidente Hugo Chávez à Venezuela, ao invés de acalmar os ânimos políticos e sociais no país, criou uma nova fonte de preocupação.

São cada vez maiores os rumores de que Chávez voltou ao seu país não por estar recuperado da quarta cirurgia ao cancro em 19 meses, mas porque está no fim e optou por morrer em casa.

Esses rumores são alimentados, ironicamente, pelo próprio governo e outros aliados de Chávez, sempre tão pródigos em garantirem que o líder da chamada revolução bolivariana ia sair vencedor da luta contra a doença, que até hoje ninguém sabe ao certo qual a parte do corpo que afeta. É que, ao invés de manifestarem regozijo pelo regresso do seu líder, o que, teoricamente, significaria que ele tinha melhorado substancialmente, vários ministros venezuelanos têm feito declarações bastante sombrias, do tipo “o presidente está a lutar com todas as suas forças mas atravessa um momento extremamente complexo e díficil”.

Isso tem alimentado os boatos de que Chávez, como já foi anunciado outras vezes até agora sempre sem concretização, está em fase terminal, e que o governo da Venezuela só está a ganhar tempo para adiar o mais possível eleições presidenciais, como pensa o renomado jurista Asdrúbal Aguiar.

“Eu penso que Chávez regressou à Venezuela porque quer terminar a sua vida em território nacional. Era necessário acalmar os ânimos. Temos problemas com comunidades indígenas, com estudantes, uma crise económica cada vez mais grave. O governo manipulou a situação da mesma forma que um pai muito rico faz quando está a morrer, para evitar a briga entre os filhos pela herança", afirmou Asdrúbal, que acaba de lançar o livro 'História inconstitucional da Venezuela, 1999-2012', acrescentando: “Para evitar o conflito entre os herdeiros, a primeira medida é congelar a venda de bens. Foi o que fez o Tribunal Superior de Justiça. Com uma decisão inconstitucional (a de adiar a tomada de posse de Chávez, prevista constitucionalmente para 10 de Janeiro), congelou o 'statu quo'. Estão a tentar ganhar tempo, a avaliar o melhor momento para convocar eleições que garantam a permanência do Chavismo no poder.”

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