billshcot
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Deitado na cama de Francisco Leitão, dentro do ‘castelo’ de Carqueja, na Lourinhã, Júlio (nome fictício) tinha apenas 16 anos quando foi violado pela primeira vez, em março de 2009. E até julho do ano seguinte, altura em que a Unidade de Contraterrorismo da PJ prendeu o ‘rei Ghob’, por matar outros três jovens, Júlio já tinha sofrido 430 abusos.
As violações foram todas anotadas pelo predador num calendário e filmadas, conforme descobriu a investigação da PJ por abusos sexuais a 19 jovens, recentemente terminada e que correu à margem do processo dos homicídios. Leitão apaixonou-se por Júlio, e para o forçar a sexo oral e anal dizia ao menor que este era perseguido por espíritos malignos.
Tirava ainda partido da dependência financeira deste e de outros menores, todos de famílias desestruturadas, sendo que alguns deles dormiam e comiam dentro do ‘castelo’.
Quando ‘Ghob’ se apercebeu de que Júlio acreditava piamente em tudo o que lhe dizia, inventou a ‘quarentena’: Júlio tinha de sujeitar-se a sexo anal e oral em todos os dias pares durante quarenta dias. Todos os atos eram gravados por câmaras estrategicamente montadas por Leitão no quarto. ‘Ghob’ dizia--lhe que se não fosse "injetado com energia" – nome que dava às violações – a irmã de dois anos acabaria morta. Aos psicólogos, Júlio recordou com enorme angústia quando teve de dar um beijo na boca a Francisco Leitão.
O jovem foi obrigado a violar uma amiga, que estava inconsciente, nua, deitada na cama de Leitão: viu o predador a violar a menor e foi obrigado a fazer o mesmo. Depois, caiu inanimado na cama – também fora drogado. Acordou na manhã seguinte com tonturas e dores no corpo. Devido ao abuso de drogas, o jovem ainda hoje vê sombras e vultos e tem bloqueios de raciocínio.
ATACA MENINO DE QUATRO ANOS NA PISCINA
Indiciado por violar 19 jovens – treze rapazes e seis raparigas –, Francisco Leitão chegou mesmo a atacar um menino de quatro anos na sua piscina. A mãe da criança tinha sido operada e o menino estava entregue aos cuidados do predador sexual, que se tinha oferecido para cuidar do menor. De acordo com o relato de uma testemunha, Francisco Leitão, em outubro de 2006, tentou sentar a criança sobre o seu pénis. O menino foi levado ao médico e nessa altura apresentava assaduras na zona genital, virilhas e ânus. Segundo o CM apurou, a criança mostrava sinais de grande sofrimento. A criança foi alvo de abusos e faz parte da lista de vítimas pela qual Francisco Leitão deverá ser julgado dentro de meses na Lourinhã.
FORÇA ABORTA A NAMORADA DO AMANTE IVO
Quando Francisco Leitão soube que uma namorada de Ivo – depois assassinado, tal como duas raparigas – ia ter um filho, tratou logo de dizer à jovem que ela devia abortar porque não tinha condições para sustentar um filho. Estávamos em 2006. Nesse dia, ‘Ghob’ deu um líquido a beber à rapariga, dizendo--lhe que lhe iria resolver o problema. Em oito horas, a jovem começou a sentir dores fortes e hemorragias – abortou ali mesmo, na casa de Francisco Leitão, na Carqueja. ‘Ghob’ está também indiciado por crime contra a vida intrauterina.
cm
As violações foram todas anotadas pelo predador num calendário e filmadas, conforme descobriu a investigação da PJ por abusos sexuais a 19 jovens, recentemente terminada e que correu à margem do processo dos homicídios. Leitão apaixonou-se por Júlio, e para o forçar a sexo oral e anal dizia ao menor que este era perseguido por espíritos malignos.
Tirava ainda partido da dependência financeira deste e de outros menores, todos de famílias desestruturadas, sendo que alguns deles dormiam e comiam dentro do ‘castelo’.
Quando ‘Ghob’ se apercebeu de que Júlio acreditava piamente em tudo o que lhe dizia, inventou a ‘quarentena’: Júlio tinha de sujeitar-se a sexo anal e oral em todos os dias pares durante quarenta dias. Todos os atos eram gravados por câmaras estrategicamente montadas por Leitão no quarto. ‘Ghob’ dizia--lhe que se não fosse "injetado com energia" – nome que dava às violações – a irmã de dois anos acabaria morta. Aos psicólogos, Júlio recordou com enorme angústia quando teve de dar um beijo na boca a Francisco Leitão.
O jovem foi obrigado a violar uma amiga, que estava inconsciente, nua, deitada na cama de Leitão: viu o predador a violar a menor e foi obrigado a fazer o mesmo. Depois, caiu inanimado na cama – também fora drogado. Acordou na manhã seguinte com tonturas e dores no corpo. Devido ao abuso de drogas, o jovem ainda hoje vê sombras e vultos e tem bloqueios de raciocínio.
ATACA MENINO DE QUATRO ANOS NA PISCINA
Indiciado por violar 19 jovens – treze rapazes e seis raparigas –, Francisco Leitão chegou mesmo a atacar um menino de quatro anos na sua piscina. A mãe da criança tinha sido operada e o menino estava entregue aos cuidados do predador sexual, que se tinha oferecido para cuidar do menor. De acordo com o relato de uma testemunha, Francisco Leitão, em outubro de 2006, tentou sentar a criança sobre o seu pénis. O menino foi levado ao médico e nessa altura apresentava assaduras na zona genital, virilhas e ânus. Segundo o CM apurou, a criança mostrava sinais de grande sofrimento. A criança foi alvo de abusos e faz parte da lista de vítimas pela qual Francisco Leitão deverá ser julgado dentro de meses na Lourinhã.
FORÇA ABORTA A NAMORADA DO AMANTE IVO
Quando Francisco Leitão soube que uma namorada de Ivo – depois assassinado, tal como duas raparigas – ia ter um filho, tratou logo de dizer à jovem que ela devia abortar porque não tinha condições para sustentar um filho. Estávamos em 2006. Nesse dia, ‘Ghob’ deu um líquido a beber à rapariga, dizendo--lhe que lhe iria resolver o problema. Em oito horas, a jovem começou a sentir dores fortes e hemorragias – abortou ali mesmo, na casa de Francisco Leitão, na Carqueja. ‘Ghob’ está também indiciado por crime contra a vida intrauterina.
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