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Posição sobre novas metas só após 7º exame da 'troika'

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Comissão Europeia remeteu nesta quarta-feira para depois da sétima avaliação da 'troika' ao programa de ajustamento português uma posição sobre a possibilidade de ser dado mais um ano a Portugal para corrigir o seu défice excessivo.

Questionado pela Lusa sobre as declarações desta manhã do ministro das Finanças, que disse ser "razoável conjeturar" que Bruxelas dê mais um ano a Portugal face à revisão em baixa das projeções económicas, o porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos declarou que "a Comissão toma nota das declarações" de Vítor Gaspar, mas disse ser prematuro adiantar algo mais.

"Iremos publicar na sexta-feira as nossas previsões de inverno para todos os Estados-membros, e isso dar-nos-á uma imagem clara das perspetivas de crescimento para este ano e para o próximo, assim como as projeções para as suas finanças públicas no mesmo período", apontou Simon O'Connor.

O porta-voz do comissário Olli Rehn sublinhou que, "por outro lado, a missão da sétima revisão formada por responsáveis da 'troika' irá para Lisboa na próxima semana", começando a trabalhar já na segunda-feira, e só depois dessa análise será possível tomar uma decisão.

"Essa será a ocasião para nós examinarmos as razões para a quebra inesperadamente acentuada do PIB no último trimestre de 2012, e, nesse contexto, avaliar o seu potencial impacto na trajetória de ajustamento orçamental que sustenta o programa", concluiu.

Falando perante a comissão parlamentar de orçamento, finanças e administração pública, o ministro das Finanças anunciou que o Governo irá rever em baixa as projeções macroeconómicas para 2013, apontando para uma revisão em baixa de um ponto percentual da atividade económica, resultado de uma recessão maior que a esperada em 2012, pelo que em vez de uma recessão de 1% do PIB anteriormente projetada para este ano, a mesma poderá ser o dobro.

"No contexto do procedimento dos défices orçamentais excessivos, a Comissão Europeia tem conferido um peso acrescido às medidas de saldo estrutural. Sendo assim, é razoável conjeturar que a Comissão Europeia ponderará, em tempo oportuno, propor ao Conselho Ecofin (ministros da Economia e Finanças da União Europeia), o prolongamento por um ano concedido a Portugal para corrigir a situação de défice orçamental excessivo", afirmou Vítor Gaspar.

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