billshcot
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O ex-bispo auxiliar de Lisboa e atual membro do Conselho Pontifício da Cultura do Vaticano Carlos Azevedo é suspeito de assédio sexual, noticia nesta quarta-feira a revista ‘Visão’ na sua página de internet, uma alegação que o próprio diz desconhecer.
Os alegados casos de assédio a membros da Igreja Católica Portuguesa, relatados na íntegra na edição em papel de quinta-feira, remontam aos anos 80 e terão sido conhecidos após uma denúncia feita em 2010 ao núncio apostólico em Portugal.
O representante da Santa Sé terá recebido uma queixa de um sacerdote e atual coordenador nacional das capelanias hospitalares, validando-a e desencadeando um inquérito realizado pela Nunciatura que, segundo a Visão, permitiu referenciar outros casos suspeitos.
A revista revela ainda que a investigação foi efetuada com conhecimento e colaboração de setores da hierarquia católica.
O resultado das diligências por parte da Nunciatura não é conhecido, mas, em novembro de 2011, aquele que era apontado como possível sucessor do cardeal-patriarca José Policarpo acabou por rumar subitamente para Roma, ao ser nomeado delegado do Conselho Pontifício da Cultura.
Carlos Azevedo, citado pela 'Visão', nega que alguém da Nunciatura o tenha abordado sobre esta matéria e garante desconhecer qualquer repreensão ou processo sobre alegados abusos sexuais. A revista contactou a Nunciatura, mas o núncio "agradeceu as perguntas mas informou que não responderia".
A Lusa tentou contactar Carlos Azevedo e também o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, órgão que integra todos os bispos, mas sem sucesso.
cm
Os alegados casos de assédio a membros da Igreja Católica Portuguesa, relatados na íntegra na edição em papel de quinta-feira, remontam aos anos 80 e terão sido conhecidos após uma denúncia feita em 2010 ao núncio apostólico em Portugal.
O representante da Santa Sé terá recebido uma queixa de um sacerdote e atual coordenador nacional das capelanias hospitalares, validando-a e desencadeando um inquérito realizado pela Nunciatura que, segundo a Visão, permitiu referenciar outros casos suspeitos.
A revista revela ainda que a investigação foi efetuada com conhecimento e colaboração de setores da hierarquia católica.
O resultado das diligências por parte da Nunciatura não é conhecido, mas, em novembro de 2011, aquele que era apontado como possível sucessor do cardeal-patriarca José Policarpo acabou por rumar subitamente para Roma, ao ser nomeado delegado do Conselho Pontifício da Cultura.
Carlos Azevedo, citado pela 'Visão', nega que alguém da Nunciatura o tenha abordado sobre esta matéria e garante desconhecer qualquer repreensão ou processo sobre alegados abusos sexuais. A revista contactou a Nunciatura, mas o núncio "agradeceu as perguntas mas informou que não responderia".
A Lusa tentou contactar Carlos Azevedo e também o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, órgão que integra todos os bispos, mas sem sucesso.
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