• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Merkel pede aprovação do orçamento da UE

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
155
A chanceler alemã apelou esta quinta-feira ao Parlamento Europeu para aprovar o orçamento da União Europeia para 2014-2020, depois de os principais grupos parlamentares terem ameaçado votar contra.

"Sei que haverá discussões difíceis com o Parlamento. É natural. Mas penso que seria sensato não nos centrarmos no que nos divide, mas no que une o conselho e o parlamento", disse Angela Merkel, referindo-se ao conselho dos dirigentes europeus, numa declaração do Governo na câmara baixa do parlamento alemão, Bundestag.

O acordo, alcançado a 8 de fevereiro depois de mais de 24 horas de negociações, fixou a despesa para 2014-2020 em 908,4 mil milhões de euros, com um teto máximo de 960 mil milhões de euros para "compromissos".

O valor corresponde a um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e, pela primeira vez na história da União Europeia, é inferior, em cerca de três por cento, ao quadro financeiro anterior (2007-2013).

"Deixem-me dizer isto claramente: ninguém na Europa compreenderia se tivéssemos dito que todos têm de fazer cortes mas a Europa em si não", disse a chanceler alemã.

O acordo alcançado é "de um valor inestimável", defendeu a chanceler, e bom "para o crescimento, a competitividade e o emprego".

Ao abrigo do Tratado de Lisboa, o orçamento da UE tem de ser aprovado pelo Parlamento Europeu, o que não ocorria nos exercícios plurianuais anteriores.

Mas os presidentes dos quatro principais grupos políticos, que representam uma ampla maioria dos 750 eurodeputados, ameaçaram bloqueá-lo.

"O Parlamento Europeu não pode aceitar, por princípio" este acordo, afirmaram num comunicado conjunto Joseph Daul (conservadores), Hannes Swoboda (socialistas), Guy Verhofstadt (liberais), Rebecca Harms et Daniel Cohn-Bendit (Verdes).

O acordo, sustentaram, "não vai reforçar a competitividade da economia europeia, pelo contrário, só a vai enfraquecer".

A votação no PE deve realizar-se em julho.

cm
 
Topo