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Paulo Portas: Agro-alimentar deu "contributo positivo para economia"

billshcot

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Nov 10, 2010
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O setor agro-alimentar aumentou as exportações em 6,2% em 2012 e já tem sete mercados extra-comunitários entre os seus princiapais clientes, disse esta segunda-feira o ministro Paulo Portas no Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB).

O ministro dos Negócios Estrangeiros salientou que este ano a exposição tem um número record de expositores (mais de 500) e compradores (mais de 1500), o que comprova "a pujança deste setor económico".

O ministro salientou o trabalho "extraordinário" das empresas que, em ano de recessão, conseguiram aumentar as exportações agro-alimentares em 6,2% no ano passado.

"Significa que, mesmo quando há uma recessão, o agro-alimentar que, em Portugal junta o mais tradicional com o que é mais moderno, conseguiu dar um contributo extraordinariamente positivo para a economia", referiu o governante.

Paulo Portas acrescentou que espera que em 2013 volte a haver um crescimento do setor, mas não se quis comprometer com estimativas, sublinhando antes que para isso é muito importante o apoio do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) cuja aplicação foi "negligenciada durante muitos anos".

"Cada euro do PRODER mobiliza cinco do setor privado, o que significa que põe a economia a funcionar", afirmou.

O ministro salientou ainda que para o sucesso das exportações do agro-alimentar, que representa 10% do total das exportações nacionais (20% considerando todo o setor agrícola, incluindo as florestas), é essencial apostar nos mercados europeus e não comunitários.

"Na Europa, há demasiada recessão e demasiada estagnação. O que é que as empresas fizeram agilmente? Foram para fora dos mercados europeus", sublinhou.

Dos 15 maiores mercados internacionais do setor agro-alimentar atualmente, sete são extra-comunitários, sendo particularmente importantes os de língua portuguesa, como Angola e Brasil, para onde o crescimento da exportação de produtos agrícolas é muito significativo.

Paulo Portas adiantou que o Governo tem trabalhado para desbloquear entraves burocráticos e alfandegários, o que já conseguiu ao nível do azeite e do vinho no Brasil e está a ser conseguido com a China de quem espera receber este ano autorizações para vários produtos.

"Uma economia para avançar tem de vender e as empresas têm de vender sobretudo para mercados onde há dinheiro para comprar", concluiu.

cm
 
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