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Passos Coelho admite possibilidade de correção

billshcot

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Nov 10, 2010
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O primeiro-ministro admitiu esta terça-feira a possibilidade de Portugal ter mais um ano para rever as metas do défice e reafirmou que o Governo não quer nem mais tempo nem mais dinheiro para cumprir o programa de ajustamento.

"Portugal não quer mais tempo nem mais dinheiro para cumprir o seu programa de ajustamento. Nós tencionamos concluir o programa de assistência económica até junho de 2014 com o envelope financeiro que estava destinado desde o início", afirmou.

Questionado sobre se Portugal irá rever as metas do défice, Passos Coelho disse que "é muito possível" que essa matéria seja discutida nas reuniões da sétima avaliação regular do programa de ajustamento financeiro com a "troika".

"O ano passado, no decorrer da quinta avaliação, tivemos a possibilidade de ter um ano mais para ajustar o défice do Estado, e é muito possível que essa matéria esteja novamente em discussão e provavelmente não estará só em Portugal", disse.

Pedro Passos Coelho falava no final de uma visita ao Salão Internacional do Setor Agroalimentar e Bebidas, que decorre no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Passos Coelho frisou que durante a avaliação trimestral, serão vistos "com detalhe os números do lado da economia e do lado da execução orçamental" para saber "qual é a melhor solução a adotar" e remeteu para declarações que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, fez sobre a matéria na semana passada.

Vítor Gaspar afirmou no Parlamento que "é razoável conjeturar" que a Comissão Europeia ponderará "em tempo oportuno" propor aos ministros da Economia e Finanças da União Europeia o "prolongamento por um ano concedido a Portugal para corrigir a situação do défice orçamental excessivo".

Passos Coelho sublinhou que "se é verdade que há mais dificuldade" para cumprir as metas inicialmente traçadas "como há em Espanha, em França e noutros países", também "é verdade" que Portugal tem "um crédito muito grande".

"É que apesar de haver menos impostos e mais subsídios de desemprego a pagar e portanto menos possibilidades de atingir o défice que estava destinado, em virtude da crise económica, a verdade é que o Estado diminuiu estruturalmente a sua despesa. E isso os nossos parceiros internacionais sabem e é um crédito que joga a nosso favor numa altura em que se está a fazer uma avaliação de qual é a melhor trajetória a seguir", defendeu.

Passos Coelho afirmou que "é cedo para dizer" quais são as áreas que vão sofrer redução na despesa em função dos cortes anunciados de quatro mil milhões de euros, reiterando que essa matéria será discutida na sétima avaliação.

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