Passos enfrenta fúria estudantil

Os estudantes não se limitaram a ‘mimar’ ontem o primeiro-ministro com ‘Grândola, Vila Morena’: segurando uma estrutura de madeira simularam o enforcamento de um coelho (já morto). Foi desta forma que Passos Coelho foi recebido na Faculdade de Direito de Lisboa, antes de entrar para uma conferência organizada pela JSD, e foi rodeado de seguranças que acabou por sair do edifício.

Os protestos de cerca de uma centena de estudantes - que gritavam "o povo unido jamais será vencido" - não esmoreceram quando foram impedidos pelos seguranças do primeiro ministro de entrar na conferência e mesmo no exterior continuaram a entoar palavras de ordem, algumas das quais diretamente a ver com a sua vivência: "Para o ensino só tostões, para a Banca só milhões".

À saída, instalou-se a confusão com os seguranças de Passos Coelhos a tentarem criar um corredor de saída entre estudantes, membros do staff do primeiro-ministro e dezenas de jornalistas. Na conferência, intitulada ‘Debate de uma geração - Reforma do Estado', Passos dedicou parte da intervenção à Europa, reservando a parte final do discurso para falar "das importantes correções" que é preciso fazer do lado do Estado.

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